Cap. 24 - Sensei e O Plano

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Esse capítulo está cheio de referências aos capítulos anteriores, quem lê com atenção vai lembrar!
Boa leitura.

    

×××

      Nós havíamos chegado na delegacia, porém quem queríamos encontrar ainda não havia chegado. Ele havia se atrasado, como sempre, não consegue ser pontual nem no próprio trabalho.

Continuamos esperando por mais alguns minutos até perceber que não ganharíamos nada ali parados, então resolvemos sair. Izumi parecia perdida, atordoada. Ela não fazia ideia do que estava acontecendo, bem, por um lado, eu quase não entendo também. Porém a situação dela é pior que a minha.

— Meu trabalho... — Ela passou a mão no rosto suado.

— Nós vamos dar um jeito em tudo, ok? Vamos dar. — Falei mais para mim do que para ela.

— Eu tenho mesmo que acreditar em você, né? Está até recorrendo à polícia.

— Sim, é muito sério.

Quando íamos saindo, ele entrou.

Kakashi sensei!

— Sakura!

Andei a passos largos até ele e o abracei com toda a saudade que sentia, não nos víamos a um tempo, apesar de morarmos na mesma cidade.

— Como cresceu, está quase do meu tamanho!

— Não exagera.

— Me ligaram pedindo para me apressar, porque tinha alguém me esperando aqui. Não imaginava que seria você.

— Podemos falar em outro lugar? Eu preciso da sua ajuda em cautela para um assunto sério. Somente você. Nada de policiais preguiçosos fedendo a óleo queimado.

— Fala baixo, eles vão te ouvir!

— Vamos sair daqui. — Fiz um sinal para Haru e Izumi, e eles nos seguiram.

Nós entramos no carro do Haru e saímos imediatamente dali, enquanto conversávamos no caminho.

— Está tudo bem sair do trabalho assim? — Haru perguntou a Kakashi.

— Trabalho... — Ouvimos Izumi murmurar. Ela não está bem.

— Acho que sim. Então, o que aconteceu? — Ele ficou sério.

— Essa moça aqui, — apontei Izumi — está correndo risco de vida.

Ele franziu o cenho e olhou para ela, que murmurava "meu trabalho".

— Explica do início.

Eu comecei a falar tudo para ele, como Haru ouviu a conversa de Konan e, quando vi o ruivo nos vigiando do outro lado da rua. Falei a ele como cheguei na conclusão de que ele trabalhava com Konan, quando ele nos seguiu e quando ele foi dar a notícia de Itachi.

Ele ficou pensando por um longo tempo, sem pronunciar uma palavra sequer.

— Isso é muito sério. Não podemos fazer nenhum movimento sem uma investigação direta. Não temos como provar nada que disse, por mais que eu acredite em você.

— Sensato. — Izumi comentou.

— Não há nada que possamos fazer sem envolver a polícia? — Eu perguntei e ele ficou mais uma vez calado, pensando.

— A única coisa que podemos fazer é arrumar uma prova de que está falando a verdade.

— Um gravador? — Haru perguntou.

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