CAPÍTULO X

447 117 20
                                    

03/01/2014

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

03/01/2014

ADENTRO MEU quarto e me jogo sobre o colchão macio de minha cama; dizer que estou exausta não faria jus ao cansaço dantesco que estou sentindo no presente momento. Tudo o que mais almejo é fechar meus olhos e dormir.

Não estou a reclamar, por Deus! Jamais o faria, cantar e ser reconhecida é um sonho que foi alcançado após muito suor e muito quebrarmos a cara. Vários "nãos" nos foram dados e várias portas se fecharam em nossas caras; portanto, sou extremamente grata ao que conquistamos... aos fãs que temos.

Todavia, somos apenas humanos, assim como qualquer outra pessoa; nossos corpos e mentes também precisam descansar para que funcionem bem, para que possamos dar nosso melhor.

Suspiro, não posso dormir, ao menos; não por agora. Prometi à minha mãe que a visitaria assim que botasse meus pés em Colleferro e, bem, promessas não devem ser quebradas, sobretudo quando feitas à alguém demasiadamente importante em nossas vidas.

Além do mais, terei a noite toda para dormir e, caso estiver com preguiça em demasia, poderei; até mesmo, dormir na casa de minha mãe. Ela jamais me deixaria sair de lá tarde da noite, de qualquer maneira.

Forço-me a levantar da cama, que, nesta altura do campeonato, parecia chamar meu nome continuamente; implorando para que eu não me levantasse, implorando para que me aconchegasse mais sobre seus edredons.

"Dove sei, bambina?" — era o que a mensagem brilhando na tela de meu celular dizia

Minha mãe a havia mandando alguns minutos atrás e; a conhecendo bem, sei que ela está a aguardar a resposta com ansiedade. Não a culpo, faz tempo que não nos vemos e eu também senti sua falta.

"Sto venendo lì." — a respondo com simplicidade enquanto pego minha bolsa

Guardo meu celular e chaves dentro da bolsa e saio de casa; rumo à casa de minha mãe.

Ela foi uma das pessoas que mais nos apoiaram em nossa carreira; comprou nossos discos, divulgou para suas amigas, até mesmo arranjou alguns shows pequenos — mas que foram cruciais — para nós. Uma coisa é certa, The Capulleto não estaria onde eu está agora caso ela não tivesse nos ajudado no início.

Opto por ir a pé, pois sou completamente apaixonada pela beleza de Colleferro e faz tempo que não a aprecio; não quero vê-la passar diante de meus olhos tal como se fosse um aglomerado de borrões. Quero ter a oportunidade de admirar suas paisagens e construções.

Tranco a porta de casa e inspiro o ar fresco que cheira à casa. Ah; como eu senti falta deste lugar! Passar tanto tempo fora me fez perceber que; não importa quanto tempo passe, sempre regressarei à esta comuna, afinal, ela é meu lar.

Cartas para RomeuOù les histoires vivent. Découvrez maintenant