Capitulo 1

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Acordei com a luz invadindo a janela, com aquele sol radiante e caloroso de um sábado

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Acordei com a luz invadindo a janela, com aquele sol radiante e caloroso de um sábado.

Me espreguicei e cocei os olhos ainda tentando abri-los, olhei para os lados e vi ele, dormindo feito uma pedra, estava com os braços esticados e totalmente nu assim como eu, o que nos cobria era só um fino lençol branco.

Levantei sem fazer muito barulho e fui ao banheiro do quarto, fiz xixi rapidamente e vesti com a mesma roupa de ontem, me fitei no espelho e vi que a minha maquiagem estava toda borrada e o meu cabelo todo embaraçado.

Peguei meus pertences, me sentando na beirada da cama pra calçar os meus sapatos. Até que o escutei acordando.

— Bom dia.. — ele disse com a voz rouca e meio sonolento, se sentando devagar na cama.

— Acordou a bela adormecida ? — resmunguei ainda de costas pra ele.

— Achei que ia ter café na cama poxa..— falou se aproximando de mim e me abraçando por trás.

— Quer que eu peça pra sua mãe trazer ? — disse irônica

— Qual é, queria que você fizesse, loirinha! — sorriu e eu revirei os olhos.

—Preciso ir, meus pais devem estar preocupados! — me desvencilhei dos seus braços e ele concordou com a cabeça.

— Me liga mais tarde, se quiser.. — falou enquanto eu ia em direção à porta.

— Me erra vai.. — sorri e ele mandou um beijo no ar.

(...)

Aquele é o Caio Ribeiro, não era meu namorado. É apenas um carinha que as vezes íamos pra cama.

Mas precisamente o meu colega de faculdade. E nem tínhamos muita proximidade, mas também não nos odiávamos, era um passatempo até legal.

Ontem à noite foi punk, saí com as meninas para um bar que sempre íamos e depois da décima tequila, já não lembro de mais nada. Só sei que estou dolorida.

Chamei um uber e fui pra minha casa, no caminho eu acabei cochilando pesado no carro, estava o pó.

Chegando em casa, entrei pé por pé e acredito que todos ainda estão dormindo, foi então que esbarrei sem querer na maldita mesinha de centro e xinguei até minha última geração ( sou muito desastrada ). Foi quando ouvi um barulho da cozinha e pude ver meu pai vindo pra sala. Droga!

— Isso são horas de chegar em casa Stella? — dizia enquanto segurava uma xícara de café.

— Não pai, é que você sabe..— hesitei  — Ontem teve festa e acabei dormindo na casa da Gabriela.— tentei me explicar.

Odiava mentir pra eles, mas não tinha outra forma, até porquê eu não iria dizer onde realmente passei a noite.

— Você não é mais criança, já vai fazer vinte anos. Precisa se comportar melhor! — ele me repreendeu.

Stella Where stories live. Discover now