capítulo cinco.

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Eu andava pelos corredores da faculdade de cabeça baixa e corpo curvado. A roupa que mostrava parte da minha barriga já estava laceada de tanto que eu puxava para baixo, afim de cobrir minha pele.

O meu horário de aula acabara e eu estava ansiosa pra conseguir ir pra casa. Os portões estavam cada vez mais pertos de mim e eu já podia respirar aliviada.

Quase.

Meus passos apressados são interrompidos bruscamente quando uma mão forte me puxa pelo braço, me desequilibro com o movimento surpresa, sendo aparada pela pessoa que me puxou. Eu só precisava sentir seu cheiro pra saber quem era e só precisei olhar seu rosto pra saber que levaria uma bronca daquelas.

A: Hm, oi.

J: Hm, nada. O que diabos aconteceu com você, Any?

A: Nada, legal? Eu estou com vergonha.

J: Ontem, quando te deixei no shopping, disse para você que escolhesse roupas que você queria usar, que achava bonita. O que faz ter essa vergonha toda é essa sua insegurança incabível.

A: Não é incabível. Me sinto ridícula nessas roupas, tenho a impressão que todo mundo acha a mesma coisa.

J: Ok, eu não queria ser tão direto pra não lhe deixar envergonhada, mas vejo que não tem outro jeito. Você não está ridícula, Any. Você gostosa como um inferno e desde que eu coloquei os olhos em você com essa roupa eu tendo que usar um puta autocontrole pra não pular milhões de etapas e te beijar.

A: Oh...

J: Uns três caras, que me viram chegar com você, vieram me perguntar se tínhamos alguma coisa porque se não tivéssemos, eles queriam investir.
Ainda acha que te acharam ridícula, Any?

A: Eu estou envergonhada demais pra pensar agora.

J: Envergonhada por que, inferno? Você é linda, Any. E eu não vou mais aturar que você não acha isso. Se não, vou ter que te provar de outro jeito.

Mordo o lábio fortemente ao sentir Josh me puxar para perto. O corpo alto e esguio grudado ao meu me fazia ter reações até então desconhecidas. Olho para cima quando seus dedos puxam meu queixo, encontrando o azul piscina de seus olhos.

J: Não morda os lábios, linda. Vai acabar se machucando. E eu quero poder te beijar sem me preocupar.

Como que se para provar seu ponto, Josh aproxima seus lábios dos meus, deixando um selinho forte e gostoso. Ele se afasta, me deixando estática.

J: Nunca estive tão ansioso para ensinar alguém.

Coro fortemente ouvindo sua gargalhada bonita. Ele me vira, colocando seus braços sobre meus ombros, caminhando comigo para fora do campus. O sorriso sacana ainda está em seus lábios, causando - me sensações estranhas por todo o corpo.

J: Amanhã eu tenho teste, linda. Preciso que seja minha professora hoje.

A: Tudo bem. Onde quer estudar? Na sua casa ou na minha?

J: Hm, vamos na sua? tem seus pais e eu sei que assim eu vou me controlar melhor perto de você.

Coro mais uma vez irritada pela quantidade de vezes que fiquei vermelha em tão pouco tempo. A risada de Josh é escutada novamente e eu desejo ignorar, apenas torcendo para que eu também consiga me controlar perto desse homem.

Que Deus me ajude.

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Ei lindos! Postei o capítulo curtinho só pra saberem que não desisti da história, só tô passando por um bloqueio de criatividade :/
Não desistam de mim, okay? Beijos 💙

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