could you help me?

capítulo vinte e seis.

[passagem de tempo]

- Josh, volta aqui agora! - Esperneio enquanto o mesmo corre com meu celular em mãos. - Deus do céu, eu vou matar você.

- É só uma foto, linda. Relaxa. - Ele ri, a voz um pouco menos ofegante que a minha. Paro com as mãos apoiadas no joelho. - Você tá gostosa demais nessas fotos.

Sinto todo meu rosto pegar fogo e volto a correr atrás dele.

Ele era meu "namorado" mas nós ainda não tínhamos tido nada durante esse um mês que nos acertamos. Não, eu também não sei porque. Não foi uma escolha minha, definitivamente. Mas, toda vez que o clima entre nós esquentava, ele se afastava. Eu não me importava muito no início, mas quando isso foi se repetindo, eu comecei a achar que o problema era comigo. Desde então, eu morria de vergonha de que ele me visse de alguma maneira sensual ou com pouca roupa. E era exatamente por esse motivo que eu estava correndo atrás dele.

- Joshua, chega! Devolva meu celular. - Pedi, começando a ficar realmente chateada. Ele percebe, franzindo a testa e vindo até mim.

- Por que, amor? Qual o grande problema? É só uma foto sua de lingerie. - Sinto peito estremecer ao ouvi - lo me chamar de amor. Apesar de não ser a primeira vez, eu sempre agia como se fosse.

- Que não é pra você ver. - Pego o celular na mão, apagando a foto é guardando - o no bolso.

- Por que? - Reviro os olhos para a sua insistência.

- Porque eu tenho vergonha, Josh. - Falo, abraçando meus braços. Eu só queria que a conversa acabasse logo e que voltassemos a ficar de boas no sofá.

Ele pega minhas mãos, juntas das tuas. Inclina- se para beijar minha bochecha carinhosamente. Quando se afasta, seus olhos brilham.

- Você, definitivamente, não tem do que ter vergonha. Você é uma das mulheres mais bonitas que existem, seu corpo é surreal e tudo, absolutamente tudo em você me atrai. Inclusive, e muito, a sua aparência. Eu cultuo você, Any. Se tem uma pessoa que você não deve ter vergonha, sou eu. Uh? - Ele sorri. Um sorriso largo e bonito que me faz suspirar um pouquinho. Minhas bochechas estão absurdamente quente e eu sinto meus olhos arderem um pouco pelo assunto delicado e que tanto vinha me machucando. Decido então, me abrir com ele.

- Então por que parece que você não gosta dele, Josh? - Pergunto, olhando para os meus pés e mordendo os lábios, num claro gesto de timidez.

- O que? Deus, Any, nunca em minha vida eu ouvi um absurdo tão grande. - Ele me puxa em direção ao sofá, sentando - se e me colocando em seu colo. - De onde tirou um absurdo tão grande?

- Ah, sempre que nós estamos, hm,  num clima bom você nos corta, se afastando. - Suspiro - Comecei a achar que o problema é comigo.

- Você é absurda, Any Gabrielly. O único motivo para eu "fugir" é que eu quero te provar que você não é só mais uma para mim, não quero te tratar como tratava as outras, entende? Porque você é absurdamente especial para mim, bobinha. Devia ter me dito como se sentia a muito tempo.

- Eu não queria ouvir uma confirmação, Josh. Tinha medo.

- Boba. Você não sabe como é difícil me controlar com você por perto, Any.

Inspiro forte, tomando coragem. Aproximo minha boca da tua, pressiono meu corpo em seu colo.

- Então por que se segurar, Joshua?

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Continua....