capítulo dezenove.

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Eu estava exausta. Minha cabeça doía pelo excesso de álcool da noite passada e eu sentia o os olhos pesados pela noite chorosa. Acordei com o braço de Noah em cima de minha cintura, por eu ter pedido para que ele passasse a noite ao meu lado. Viro - me, deparando - me com o rosto sereno do meu melhor amigo. O olhava mas não conseguia tirar o loiro de minha cabeça. Eu amava aquele idiota e o ouvir falando tudo aquilo para mim havia me destruído. Eu sabia naquele momento que ele gostava de mim. Mas também sabia que, apesar de tudo o que eu disse e fiz, ele não teria coragem de vir atrás de mim. E depois de ontem, eu não sabia se queria.

Eu não amava Noah daquele jeito. Mas nossa relação era tão bonita que eu quase me sentia completa. E para mim, estava tudo bem. Pelo menos por enquanto. Eu só queria um pouco de paz naquele momento. E bem ou não, era o menino deitado ao meu lado que me trazia paz no momento.

Chego mais perto, me aconchegando em seus braços. Noah se mexe, espreguiçando o corpo de leve. Levanto o rosto, me deparando com apenas um de seus olhos verdes abertos, com um sorriso mínimo nos lábios. Ele esfrega os olhos, logo me apertando de volta.

N: Bom dia, gatinha. Dormiu bem? - Ele deposita um beijo em minha testa, se afastando levemente.

A: Bom dia, anjo. Uhum, estou com muita dor de cabeça. E você?

N: Também, para os dois. - Rimos levemente, ambos fazendo careta depois.

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Cansado do silêncio, Noah se remexe, pedindo para que o solte. Ele sobe em cima de mim, depositando um beijo em meu nariz. Agarro sua cintura, puxando - o para baixo, tentando encontrar seus lábios. Ele desvia, rindo.

N: Não senhora. Eu não escovei os dentes e nem a senhorita. querendo me beijar com bafo? Ewww. - Ele pisca os cílios rapidamente, afetado. Rio alto, fazendo com que ele balance em cima de mim. A risada aparentemente chama a atenção de dona Priscila, que abre a porta desconfiada. Quando o vê em cima de mim, nos olha surpresa. Noah cai para o lado, o errado, fazendo um estrondo no chão. Não aguento e começo a rir mais uma vez. Ele levanta rapidamente, me fuzilando com os olhos. Mamãe ainda olha para nós surpresa, mas sorri levemente, fechando a porta após sussurrar que queria conversar comigo depois.

N: Merda, Any. Sua mãe vai me expulsar da sua casa, ela vai pensar que eu estou fodendo a filha dela. Eu estou ferrado.

A: Se aquieta, Noah. Minha mãe é tranquila e nós estávamos completamente vestidos e rindo feito idiotas. Eu tenho certeza que ela não achou que estamos fodendo. - Faço careta pelo uso da palavra incomum para mim. Ele assente, ainda parecendo incerto sobre a bondade de minha mãe.  Levanto - me, indo até ele. Pego suas bochechas entre minha mãos, fazendo olhar para mim. Deixo um selinho em seus lábios doces.

A: Calma, okay? Está tudo bem. Para de paranóia e escovar logo os dentes. Quero sair e você vai me levar.

N: Ah que bonita uh? Virei motorista agora.

A: Você sempre foi, bonitinho. - Pisco, indo até o banheiro escutando - o gargalhar.

Era só eu esquecer. Esquecer o Josh, esquecer o que aconteceu entre nós. Esquecer os bonitos e hipnotizante olhos azuis e os lábios cítricos. Eu estaria bem se o esquecesse.

JOSH

Acordei com um peso ainda maior na consciência. Eu sabia o quão magoada ela estava  comigo e que eu não conseguiria recuperar sua confiança nem tão cedo. Doía em cada parte de mim saber que não teria teus lábios nos meus por um bom tempo, isso se eu voltaria a tê - los.

Com a cabeça cheia e o peito dolorido, levanto - me da cama decidido a ir atrás de reconquistar o coração dela. Saio do quarto, ainda de calção. a procura de Joalin. A encontro na cozinha, preparando seu café da manhã. A princípio ela me olha sorrindo, sorriso esse que some ao ver meu estado.

Joalin: Deus do céu, Josh, o que diabos aconteceu com você? Cruzes.

J: Joalin, eu preciso urgentemente de sua ajuda. De verdade, prometo que faço tudo o que você quiser. Eu preciso do telefone daquela mexicana que anda com a Any. Por favor.

Jo: Pra que você quer o número dela? O que você aprontou, Josh?

J: Ah Joalin, eu provavelmente perdi a mulher da minha vida por ser um babaca e eu preciso arrumar minhas merdas. Por favor, ajuda seu irmãozinho aqui.

Jo: Eu quero saber tudo depois okay? - Ela diz, pegando seu celular e passando o número da amiga de Any. Agarro seu rosto, distribuindo beijos em seu rosto. Ela me empurra, limpando o rosto.

Corro para meu quarto, mais uma vez. Ligo imediatamente para a mesma, sendo atendido no terceiro toque.

S: Alô?

J: Oi Sabina, sou eu, o Josh. Não, não desliga, pelo amor de Deus. Eu sei que fui um bosta, mas eu a amo. Eu preciso de sua ajuda, por favor.

S: Você tem 5 minutos.

Começo a lhe explicar minhas idéias, torcendo para que a mesma concorde. Eu reconquistaria minha menina. E esperava que logo.

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