capitulo seis.

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Nós estávamos a mais de uma hora sentados no chão do meu quarto. Josh parecia realmente ter dificuldade com a matéria, que eu descobri ser Introdução a Mente Humana, e demorava para qualquer coisa do assunto entrar em sua cabeça.

J: Eu não sei porque tenho que ter essa droga na grade. 

Para ser sincera, eu também não entendia. Para mim, nada tinha a ver matemática e números com psicologia, mas...

A: Vamos lá, Josh. Você sabe, só não está pensando direito, sei que consegue.

O olhei, atenta a seus detalhes. Josh era muito bonito. Seus olhos eram azuis feito dois oceanos, seu rosto anguloso e magro, a mandíbula bem marcada, os lábios finos, as sobrancelhas grossas. Até o vinco que se formava em sua testa por estar concentrado, era bonito.

Balanço a cabeça para espantar meus pensamentos, preocupada com o tom romântico em que eu estava pensando. Levanto, dizendo que eu irei na cozinha tomar um copo d'água. Josh apenas assente, o vinco em seu rosto menor, mostrando que ele finalmente estava compreendendo a matéria.

Me encosto no balcão da pequena cozinha, respirando fundo. Josh era lindo, mas não queria nada com nada quando se tratava de mulher e eu não podia me arriscar desse jeito. Sair machucada dessa história toda era o que eu mais evitava acontecer. 

Escuto passos na escada, indicando que ele estava descendo. Desencosto do balcão, colocando o copo na pia, pronta pra ir de encontro ao meu mentor. Antes que eu possa sair da cozinha, Josh entra com o cabelo desgrenhado e olhando ao redor, parecendo curioso. O olho, mordendo os lábios incapaz de controlar a vontade de meus olhos. O sorriso sacana que eu recebo quando Josh coloca os olhos em mim, me afirma que ele sabe muito bem o que eu estava pensando.

J: Acho que está na hora da sua aula, senhorita.

O tom de sua voz é carregado de luxúria, alertando - me que não devia ser nessa intenção as aulas, mas ignoro, aproveitando a sensação de seus olhos correndo pelo meu corpo. Engulo em seco, não respondendo.

J: Hm, vamos ver. Quero saber como você faz pra conquistar um homem.

Coro da cabeça aos pés, querendo um buraco para me enfiar.

A: Eu não faço, por isso ainda sou BV.

Ele me mostra a língua pela grosseria. Dou de ombros, indicando que era meio óbvio.

J: Ok, vamos fazer de um jeito diferente então, me mostra como você demonstraria para um cara que está interessada.

Nego, sabendo que eu estaria sendo ridícula se tentasse. Josh vem ate mim, puxando - me pela mão.

J: Vamos , não precisa ter vergonha, Any. Não vou rir de você.

A: Hm, eu não sei, Josh. Acho que o olharia algumas vezes.

J: Certo, você deve conhecer a regra dos três segundos, não é? Ótimo, quando estiver, não sei, em uma festa por exemplo e ver alguém que seja do seu interesse, o olhe por três segundos. Se ele sustentar seu olhar, ele está interessado. Te garanto que funciona assim.

A: Okay, certo, três segundos. Bom, e depois disso?

J: Depois que você ver que ele está interessado, você escolhe se vai até ele ou se espera ele vir até você.

A: Acho que não tenho coragem de tomar a inciativa, Josh.

J: Não tem porque ter medo ou vergonha, Any. Não tem nada demais você ter vontade e querer alguma coisa, se por acaso ele achar, ele é o babaca da história. Certo?

A: Hm, okay..

J: Mas vamos pela situação que te deixa mais confortável, okay? Vou começar a reproduzir o que estou falando e você reaja como sentir. Não pensa muito, faça.

Josh se afaata de mim e começa a encenar, se aproximando novamente. Seus olhos são de predadores e sinto - me tremer ao constatar que sou a presa. Contudo, não saio do personagem, mantenho meus olhos nele, ainda que acho impossível que eu conseguisse desviar.

Ele não chega de maneira agressiva, sua boca se mexe e dela sai algumas singelas cantadas, as quais retribuo com leves sorrisos. Josh, vendo minha aceitação a ele, coloca seu braço em minha cintura, puxando - me levemente para seu corpo. Ofego, esquecendo completamente que se tratava de uma aula.

Tão rápido quanto veio, Josh se afasta novamente, seus olhos azuis brilham em contentamento. Pisco algumas vezes, tentando voltar a realidade e esquecer o hálito quente tão próximo do meu rosto.

J: Bom, Any, você sabe como mostrar para um cara que está interessado. É você ser você e transparecer o que está sentindo. E então, você terá o cara que quiser em suas mãos.

Mordo os lábios, desejando mais do que nunca que sua frase fosse real e que eu pudesse tê - lo para mim.

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