capítulo vinte e um.

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A: Ok, agora vamos maratonar Friends. - Noah faz uma careta para a minha sugestão. Se joga no sofá, fazendo drama. 

N: Ah não, Any. Não pode ser qualquer outra coisa? 

A: Não. Você nunca assistiu, Urrea. Me recuso a te deixar falar mal da minha sériezinha favorita e nunca ter assistido. 

N: Mas que droga. Coloca logo isso, vai. 

Dou alguns pulinhos e estalo um beijo em sua bochecha. Jogo - me ao seu lado, esperando a série começar. 

N: Não faz nenhum sentido ela fugir do casamento e ir para uma cafeteria!!! 

A: ELA TAVA PROCURANDO A AMIGA, NOAH! QUE INFERNO. 

Ele me olha assustado até começar a gargalhar. Muito, muito alto mesmo. Gargalho junto, pela minha explosão. 

N: Eu vou estar feito o dia que alguém me defender do jeito que tu defende essa série. 

A: Besta. Você que é muito chato, nem assistiu ainda e já criticou mais que sei lá o que. 

N: Vamos, Anyzinha. Você sabe que não vou conseguir prestar atenção, deixa pra depois. 

Reviro os olhos pela vigésima vez no dia. Desligo a TV, me virando pra ele. 

A: O que o senhor sugere então, coisinha linda? Não quero ficar sem fazer nada. - O sorriso malicioso logo surge nos lábios do loiro. - Ih, que cara é essa? O senhor está muito saidinho pro meu gosto. 

N: Tive uma ideia. Sua mãe vai demorar pra chegar hoje? 

A: Ela não volta hoje, esqueceu? Vai dormir na casa da minha tia. - O sorriso sacana cresce em seu rosto. Ele levanta, estendendo a mão para mim. - O que diabos vocês está aprontando, Noah Urrea? 

N: Vamos, gatinha. Confia em mim. - Suspiro, pegando sua mão. Ele me puxa para cima, me levando até meu quarto. 

N: E então, você tem baralho? - Arqueio a sobrancelha, confusa. Assinto, virando - me para buscar. Entrego em suas mãos. 

A: Vai me falar logo o que vamos fazer ou vai continuar o suspense? - Ele levanta as mãos, em rendição. 

N: Nós vamos jogar.... strip poker! - Ele abre um sorriso grande enquanto eu o olho um pouco chocada. 

A: Você pirou, Noahzinho? 

N: Ué, qual o problema. Nós temos intimidade o suficiente. É só um jogo, anjo. Qual o problema nisso? 

Penso sobre o assunto. Ele tinha razão, pra tudo o que já fizemos, não era nada demais. 

A: Hm, tudo bem. Vamos logo com isso. 

(...)

A: ISSO NÃO VALE! VOCÊ TÁ ROUBANDO, NOAH. - Bato em sua mão, vendo - o se contorcer na minha frente, de tanto rir. 

N: Cada um joga com as armas que tem, Anyzinha. Vamos, tire mais uma peça de roupa. -  Bufo, irritada. 

Eu já estava sem as meias e sem a blusa. Eu estava apenas de pijama, então eu estava em clara desvantagem, ainda mais que Noah estava completamente vestido. 

Tiro os shorts. Sinto o olhar dele queimar em minhas pernas e estremeço. Eu podia não amá - lo, mas dizer que ele não me atraia como o inferno, era mentira. 

N: Puta merda, Any. Você é tão gostosa. 

Rio baixo, abaixando - me para pegar o shorts do chão, demorando no processo, afim de provocá - lo. Vejo que funciona ao passo que o escuto gemer baixinho. 

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