capítulo oito.

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Louca. Era isso que eu estava. Na verdade, que eu era. Onde eu estava com a cabeça de pedir para o Josh me ensinar a beijar. Eu ao menos o conhecia!! E eu com certeza não aguentava um homem daquele sem cair de amores em dois segundos. Era a única coisa que eu pensava enquanto o via vir para cima de mim. Veja, estávamos na tal aula das preliminares. E ele resolveu que essas aulas, de agora em diante, seriam práticas. A única coisa que eu queria era pular todas as aulas e pular com a mesma intensidade em seu colo. Na minha cabeça, essa vontade que eu estava sentindo desesperadamente não era de alguém que beijaria mal ou que não saberia beijar. De qualquer modo, já que ele estava me ensinando mesmo, ele poderia me ensinar depois também. Mas eu definitivamente precisava beija - lo.

Oh merda, os lábios de Josh eram macios e suas mãos fortes. Seus lábios percorriam meu pescoço e a única coisa que surgia em minha cabeça eram mais e mais dúvidas. O que diabos era aquele calor que eu estava sentindo? A sala dele sempre fora tão quente assim? Porque essa urgência havia surgido entre minhas coxas? As mãos fortes apertando minha cintura enviavam espamos por todo meu corpo e eu tenho certeza que estava ofegante feito um cachorro.

Josh se afasta, sua respiração calma como de alguém num sono tranquilo. O invejo, porque mesmo se eu conseguisse, meu auto controle definitivamente não funcionaria com ele.

J: Hm, beijos no pescoço estimulam confiança e carinho, por isso muitas das vezes mulheres são mais suscetíveis a eles do que homem. Mostra também certa intimidade, o que acaba preparando "terreno" para o beijo em si. Tem alguma dúvida?

A: Deus, tenho tantas. Mas estou com vergonha de perguntar.

J: Não tem que ter vergonha de mim, pequena.

A: Hm, quando estava beijando meu pescoço, não parecia o suficiente. Por que essa urgência em ter mais? Por que tudo ficou tão quente? Hm, sabe, o que é essa urgência entre minhas pernas?

Josh sorri carinhosamente para mim e imediatamente sinto a tensão esvair de meu corpo. Mais relaxada que antes, ajeito - me no sofá, olhando atentamente para ele.

J: Eu te estimulei, Any. Tudo o que você sentiu se resume a tesão. Essa urgência e esse calor entre suas pernas significa que gostou do que te fiz, que quer mais, que precisa demais, porque foi estimulada. Mesmo que tenha sido superficialmente, foi o suficiente para que sentisse tesão. E isso é muito bom.

Assinto, um pouco envergonhada pelo assunto. Eu sei. Eu tinha dezoito anos e era pra eu ter pelo menos alguma noção disso. Mas, talvez por não ter um contato tão grande com a minha mãe, eu tenha simplesmente passado pela fase das descobertas.

J: Suas perguntas me deixaram intrigado, Any. Sua mãe nunca falou sobre nada com você?

A: Nunca tive muita intimidade com a minha mãe, Josh. Sempre fui mais chegada ao meu pai, e depois que ele faleceu, eu e mamãe não tínhamos mais tempo, eu acho.

J: Isso é bobagem, Any. Sempre tem tempo de se aproximar de alguém. E seria muito bom você conversar com ela sobre esses assuntos. Mas, ainda assim, depois que acabarmos essa aula, terá uma especial para você. Ok?

Assinto, não entendendo muito bem. Dou de ombros, focando - me ao fato de a aula não havia acabado. Sinto - me nervosa de novo.

J: Vamos continuar, hm? Como eu te disse, mulheres tendem a ser mais estimuladas com beijos no pescoço, mas isso não significa que não surte efeito em homens também. Apesar de que, de modo geral, os beijos venham acompanhados de algo mais agressivo, como puxões, leves, no cabelo, de forma que haja um equilíbrio entre a delicadeza do beijo e a brutalidade do homem. Veja, estou dizendo de forma generalizada, há homens que preferem delicadeza e mulheres que preferem brutalidades. Isso é algo a se descobrir, okay?
Então vamos , agora que te expliquei a teoria. Coloque em prática. Sou todo seu.

Josh se encosta no sofá, abrindo suas pernas para que eu possa me colocar no meio delas. Me aproximo, consciente da escola de samba presente em meu peito. Quando estou próxima o suficiente, umedeço os lábios, partindo para seu pescoço.

O cheiro dele, já característico, é ainda mais forte ao próxima ao seu pescoço, me deixando embriagada. As mãos apertando firmemente minha cintura me deixa com as pernas bambas. E quando eu puxo seus cabelos, sinto - me derreter ao ouvir um baixo resmungo saindo de seus lábios. Sua respiração já não é tão controlada, apesar de mais que a minha. Me afasto quando chupo sua pele entre meus lábios, arrancando um som mais alto de sua boca. O olho, mordendo os lábios, apreensiva.

J: Muito bem, Any. Pra quem nunca fez, você foi maravilhosa. Mesmo.

Ele é contido em suas palavras. O vejo pegar uma almofada e colocar entre as pernas, o rosto levemente corado.

A: Você jura?

J: Eu juro.

Animada, pulo mais uma vez em seu colo, distribuindo beijos em seu rosto e murmurando obrigada. Escuto sua risada, que acaba de tornar - se o meu som favorito. Droga, eu estava tão na dele.

Escorrego os lábios, não tão sem querer, para seus lábios. Fico estática ao sentir nossos lábios juntos, a textura macia de sua boca na minha. É apenas um selinho, mas que me tira todo o fôlego e me faz ansiar por mais.

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Ei gente, como vocês estão? Ainda não foi o beijo mas tenho uma explicação. Eu preciso fazer com o que o Josh se envolva um pouquinho mais para que o beijo saia. E sobre as sugestões, muita gente me pediu um capítulo narrado pelo Josh e pode deixar que eu farei, okay? Provável que seja o próximo.

Espero que gostem, boa leitura e até a próxima ♥️

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