16

1.6K 146 130
                                    

MATTEO VIEIRA



Eu estou me arrependendo muito de pedir ajuda ao Lucca com a girrasol, ele tentando descobrir se ela gosta de mim foi um fiasco, quase falou que era eu, se ele deixasse escapar alguma coisa do tipo eu iria bater nele.

Ele chegou aqui com uma conversa "Matteo, somos irmãos ne? assim, eu quase...quase falei a ruivinha que você gostava dela" ele falou com uma naturalidade inigualável, como ele consegue?, ele me explicou tudo eu ri, mas fiquei preocupado girrasol percebe as coisas, ele também disse "acidentalmente" que eu iria ligar pra ela, eu contei a ele que conversava com ela toda noite.

Como ele estava desesperado e morrendo de medo dele mesmo ter estragado sua missão "cupido" a qual ele mesmo deu o nome, me fez ligar pra ela só que um pouco mais tarde, ele ficou no quarto sentado na cama todo apreensivo, ele ficou mais tranquilo quando me viu rindo enquanto eu falava com ela.

[...]

Eu estava dormindo, até que um certo ser humano chamado Lucca que tinha dormido aqui em casa, me acordou com os seus gritos extremamentes altos, agora o quê leva uma pessoa a ser assim?

- Muito bom dia bela adormecida, levanta que temos muito trabalho pela frente. - falou com as mãos na cintura.

- Trabalho?. - perguntei ainda meio sonolento. - hoje não é dia de aula, eu não vou aos campos com o nonno Enrico, me deixa dormir. - falei enquanto me cobria novamente, já que o bonitinho tirou a coberta de cima de mim.

- Eu não estou falando desse tipo de trabalho, quanta lerdeza. - revirou os olhos. - estou falando do trabalho chamado "Girassol". - gesticulou a mão apontando para janela.

- O que tem ela? Ela ligou? Está tudo bem?. - eu fiz perguntas como qualquer outra pessoa normal, talvez um pouco desesperado mas só talvez, o Lucca olhou para minha cara e riu.

- A sua amada florzinha está bem. - piscou os olhos várias vezes seguidas e soltou um suspiro. - e não, ela não ligou, ainda são sete horas da manhã, não viaja ne. - ele falou "são sete horas da manhã" como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Sete horas da manhã?. - ele assentiu com a cara mais sinica. - são sete horas da manhã Lucca, não viaja você.

- Ai, a princesa acordou azeda hoje. - debochou da minha cara e eu joguei uma das minhas almofadas nele, o mesmo de desequilibrou e caiu no chão. - Ai Matteo. - reclamou se levantando do chão.

- Você não vai me deixar dormir, ne?. - perguntei a ele que assentiu com a cabeça freneticamente. - Ok...qual é o trabalho?. - me sentei na cama e fiz aspas com os dedos na palavra trabalho.

Começou a me explicar o que eu deveria fazer para demonstrar meus sentimentos para girrasol, ele falou que eu deveria escrever uma carta, até gostei, depois da idea da carta todas as outras foram nada com nada.

- Para de ri Matteo, essa idea foi a melhor até agora. - disse indignado depois que eu ouvi sua idea e comecei a ri.

- Lucca, você quer se vestir de cupido e cantar Bruno Mars na janela da girassol. - voltei a ri descontroladamente.

- É...Bruno Mars seja muito fraquinho, talvez um Ed Sheeran?. - me perguntou todo sério e indeciso, o Lucca as vezes é muito inacreditável.

OS GIRASSÓIS DA JANELA AO LADOWhere stories live. Discover now