CAPÍTULO 7

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Alexander Castellari

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Alexander Castellari

Me preparava para subir no avião quando meu telefone começou a tocar. Puxei aparelho do bolso do paletó, certo de que era Enrico querendo explicação. Cerrando os dentes com impaciência, atendo a ligação do meu pai.

-- Pode falar-- minha voz soa rude.

-- Poderia explicar porque só a Brianna retornou para casa? Onde está Rebeca? -- Enrico questiona aos berros.

Afasto o aparelho do ouvido, por um segundo, e ao voltar a falar, cerrando os dentes, sugestiono com calma forçada.

-- Rebeca está comigo. Não se preocupe... garanto que não poderia está em mãos melhores.

-- Norah estar terrivelmente preocupada. Sugiro que retorne para casa com a sobrinha dela, imediatamente. -Determina com voz alterada.

-- Isso não vai acontecer ... pelo menos, não por enquanto. -- Contesto com irritação.

-- Escuta Alexander... não pode simplesmente pegar Rebeca e leva-la para qualquer lugar que seja ... isso não é o normal a se fazer.

-- Qual a anormalidade disso? -Replico sarcasticamente. -- Além do mais, temos uma questão para resolver.

-- Isso é coisa da sua cabeça. Não há nenhuma questão para ser resolvida entre vocês... e você sabe que poderão ter consequências para sua aventurazinha, não sabe? - Insinua em tom de ameaça.

Respirando fundo para controlar a raiva, e ansioso para encerrar a conversa, afirmo:

-- Diga para Norah que assim que puder Rebeca fará contato.

-- E o que eu digo para sua noiva quando perguntar por você? - Objeta, com ironia. -- Que está numa despedida de solteiro?

-- Não é uma ideia ruim. - Devolve no mesmo tom. -- Fale o que quiser. Agora vou desligar, o avião já vai decolar.

-- Avião? ... Alexander! -- Ele exclama espantado. -- O que...

Desligo o celular, sem deixá-lo concluir a frase. E guardando o aparelho no bolso outra vez me ponho a subir a escadaria para adentrar na aeronave. Cruzo a porta e sigo pelo corredor, já avistando Rebeca, dormindo numa das poltronas. Devagar caminho até ela, e inclino-me para pegá-la nos braços.
Prossigo para a cabine que funciona como suíte com ela recostada ao meu corpo em sono profundo. Chuto a porta com um pé e me encaminho para cama. Assim que a ponho sobre o colchão ela se suspira adormecida.
Por um momento fico parado ao lado da cama admirando-a, fascinado. Cada traço do rosto jovem: nariz pequeno e reto, uma boca generosamente bem desenhada e as sobrancelhas delineadas, formando dois arcos simétricos, são um conjunto em perfeita harmonia.
Os cabelos castanhos claros e longos se espalham em ondas suaves pelo rosto, descendo quase até a cintura.
Não me canso de admirar sua beleza.
Percorro seu corpo com os olhos, sentindo uma necessidade crucial de toca-la. Meu membro pulsa violento dentro da calça.
As pernas bem torneadas me fazem ter fantasias eróticas e meu corpo reage violentamente a ela, como se eu fosse um adolescente com hormônios a flor da pele. Não consigo entender. Nunca fiquei tão atraído por um corpo como estou com Rebeca. Excito-me só de olhá-la.
Não vejo a hora de me satisfazer com as delicadas curvas do seu corpo maravilhoso.
Rebeca Collard será minha em todos os sentidos. Até eu me cansar.

UMA TRAMA DO DESTINO- RELEITURAOnde histórias criam vida. Descubra agora