Capítulo 12

196 31 18
                                    

ALEXANDER
Entro no elevador, apertando o número do último pavimento, a cobertura onde Rock mora. E em segundos as portas se abrem para o hall de entrada.

-- Meu caro! – cumprimenta-me, vindo me abraçar. Cerramos os punhos e batemos um no outro como de costume. – Pensei que tinha esquecido seu velho amigo. –Graceja com fingido desgosto.

Ao me adiantar para a sala de estar, sou surpreendido com pelo menos cinco mulheres seminuas.

-- O que é isso? —aponto irritado.

-- mulheres! –ele acena, franzindo as sobrancelhas. —Esqueceu como são? – replica com sarcasmo.

-- Eu não sou cego—resmungo, fuzilando-o– Estou perguntando, o que elas fazem aqui? —parafraseio impaciente.

-- Bem, como você está de volta, chamei elas para comemorarmos. – Entoa  com divertimento. —Se é que me entende. – Acrescenta sem se importar com meu olhar mal-humorado.

-- Mande-as,embora.

-- Você está de brincadeira! —ele rir com incredulidade. --- Perdeu o juízo?Elas são as melhores. – Destaca em tom sério.

-- Não importa. – Contesto.

Rock fica alguns segundos, analisando a questão.

Quanto a mim, sinto asco só de imaginar fazer sexo com essas mulheres. Em outros tempos não perderia tempo em ter todas elas, em cima ou embaixo de mim. Será que estou tão viciado em Rebeca a ponto de não me sentir atraído por outra mulher?

-- Você está estranho. —Rock diz, me olhando como se não me reconhecesse.

Na verdade, nem eu me reconheço.

-- Não vim para nenhuma festinha. – Alego, incisivo. –Você ligou, dizendo que eu precisava está aqui para averiguarmos informações importantes sobre as investigações. Estou aqui por esse motivo.

Ele assente, como se estivesse reconsiderando aceitar a explicação.

-- Meninas, sinto muito pela desfeita, mas vamos ter que adiar nossa festinha.

-- Ahhhh! – elas exclamam em coro, insatisfeitas.

Todas se retiram, beijando o rosto de Rock. E, para que não me toquem, afasto-me do caminho.

Quando finalmente ficamos sozinhos, Rock me estuda com olhar crítico.

--  Rebeca deve ter lançado algum feitiço sobre você. – Comenta desdenhoso.

-- Não mencione o nome da minha mulher! – esbravejo.

-- Ciumento também! – ele exclama soltando uma gargalhada.

-- Rock, você é irritante! –Explodo impaciente.

Segurando o riso, ele levanta as mãos em sinal de rendição.

Alguns minutos depois, no escritório, analisamos uma série de documentos espalhados sobre a mesa.

--Aqui está tudo o que descobrimos sobre os últimos passos de Avicknash. —Rock aponta, agora muito sério, tomando um longo gole de vodca. —Conforme, levantamos, Ele viajou para Las Vegas, vinte vezes em um curto tempo de seis meses. Em todas as viagens, se hospedou nessa casa de prostituição. – Informa.

– É muito estranho que ele tenha escolhido esse tipo de lugar para ficar.

-- Exatamente.
-- Como sabemos, Avicknash tem verdadeira aversão a esse tipo de lugar... – menciono intrigado -- SEXY PARADISE? Observo o nome descrito no documento.

UMA TRAMA DO DESTINO- RELEITURAWhere stories live. Discover now