XVIII - Der Sammler

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O jornal da noite anunciava:

- O incidente de ontem no parque da cidade foi atribuído ao assassino agora conhecido como cavaleiro sem cabeça,  devido ao seu método que consiste em arrancar brutalmente as cabeças de suas vítimas. A polícia disponibilizou investigadores em tempo integral para o caso, até o momento dezoito vítimas, inclusas as do parque foram encontradas, mas apenas em Reaven City, as autoridades recomendam o máximo de cuidado a população.

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A casa em que Claus vivia era pequena, quando a comprou escolheu a que fosse mais aconchegante e menos chamativa,  mas sempre que precisava achar algo ela parecia triplicar de tamanho. Dês de que acordou procurava o livro dos caçadores mas nada de acha- lo, ele precisava averiguar se a tal entidade que viu no parque era um dois seis que deveria matar, que na verdade já eram cinco com a destruição de Astael.

Lembrando- se disso, Claus acabou percebendo o quanto sentia se dentro de um jogo, mas afinal, todos uma hora se sentem assim.

Depois de horas procurando, Claus se da conta de que Thamerin havia levado consigo o livro, sendo assim não poderia prosseguir com o trabalho que antes se recusava a aceitar, Irônico. Decidiu deixar de lado por hora, foi para o banho. A noite estava silenciosa e quente, era anormal uma cidade chuvosa assim ser quente, mas Claus não estava preocupado com isso.

Após o banho Claus sai apenas de shorts do box, enxuga a cabeça e se deita, não estava com fome, nem com paciência para TV, seu celular estava ao lado, sobre a escrivaninha, pensou em mandar uma mensagem para Beatrice, mas já passava das onze, ela provavelmente estaria dormindo.

Então, se recostou no travesseiro e alguns interminaveis minutos depois finalmente pegou no sono.

Não conseguia dormir tranquilo, era apenas um semi-sono, e acordava constantemente suando frio e com falta de ar, como a tempos não acontecia, em dado momento pôde relaxar, dormiu bem por algumas horas. A madrugada seguia bem, começou até mesmo a ventar, refrescando pouco o clima, a janela estava aberta mas não passava quase luz nenhuma por ela.

Claus acordou devagar, sentindo leves carícias subindo por sua bariga até seu peito, logo sentiu também um cheiro malicioso e familiar, beijos e toques mal intencionados, ao abrir seus olhos a escuridão mesclava a forma do que lhe acompanhava na cama, mas ele pode ver o dourado dos cabelos e os olhos castanhos sobre lábios voluptos vermelhos como maçãs recem- colhidas e uma pele branca e sedosa que transportava deicioso perfume;

- Beatrice ? - Ele indaga.

A garota nada disse, apenas deixa a ponta de seu dedo sobre os lábios de Claus que observa os movimentos dela com atenção, ela cobria-se apenas com uma camiseta branca, que fez- se tirar enquanto Claus assistia, ela deixou a mostra seus seios firmes, claros e fartos, se eriçaram devido as brisas frias da janela aberta.

A boca da garota tratava a pele de Claus como delicioso mel, seus olhos ardiam em desejo mas assim que encontraram os dele ele entendeu.

A garota ainda não tinha dito nada, ele rapidamente segurou- a pelos braços, quando ela notou que ele não iria ceder a seus desejos a garota pôs- se a debater tentando livrar se do aperto de Claus.

- Quem e você ? - Ele segurava e a olhava nos olhos.

- Já se esqueceu ? - Ela falou com voz doce destilada em horror e medo.

Claus observou os olhos dela tornando- se vermelhos junto com seus cabelos e a forma de seu rosto mudar, ele afastou- se rapidamente empurrando a garota que pairou no ar como se alguém a segurasse, ela girou ainda voando e inclinou o rosto para ele, os lábios dela se abrem e mil vozes femininas chamam pelo nome de Claus, ao ouvi- la ele sentiu o odio de sonhos mortos e vidas esquecidas. para onde foi a esperança do mundo ? A criatura o fez levitar e sentir sua garganta apertar, um turbilhão negro envolveu sua mente enquanto a garota falou;

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