XXI - Rückblende

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Biblioteca do Campus Universitário Nacional de Reaven City.



Não havia nenhuma prateleira empoeirada, nenhuma cadeira torta e sequer algum livro fora de seu devido lugar. Alguém se dedicou a organizar e limpar tudo com tal empenho que até as latas de lixo estavam impecáveis. Não é la muito comum um empregado de pouca idade empenhar- se de tal forma a um ofício provisório, mas esse era o caso da bibliotecária da universidade.

A porta já estava aberta, se mantinha assim enquanto era necessário, ou seja, no horário de aula. Ela foi fechada vagarosamente por alguém que entrou tentando ser sorrateira, não havia ninguém no local além de sua mantenedora, mas a visitante parecia alarmada.

- Por que demorou tanto ? - Disse a garota empolgada saindo de trás de sua mesa.

- O professor de historia pareceu estar de implicância comigo, estou a ponto de jogar tudo pela janela. - Disse a outra enquanto terminava de fechar a porta  empurrando- a com as costas.

- Não aguento mais! - A primeira garota largou o que fazia e veio rapidamente na direção da que entrou.

Ambas se abraçaram no que pareceu mais uma colisão. A empregada da biblioteca ávida pelo contato lançou as mãos por sobre o corpo da visitante, invadindo lhe as roupas de forma impaciente, mas foi impedida pela mesma...

- Agora não, não aqui. Você sabe por que vim.

- A bibliotecária ajeitou o cabelo ruivo por trás da orelha, tomando uma postura mais submissa, mas havia frustração em sua expressão que agora era triste e insatisfeita.
- Onde esta?- Disse a mesma.

-Bem aqui. -A visitante tirou de dentro de sua bolsa um livro bem velho cuja capa parecia couro.

- Já preparei o local, naquela estante existe um compartimento, baixo e fácil de achar quando a prateleira for limpa. Também providenciei para que pareça ter sido doado para a universidade.

- Ótimo. Quando ele chegar quero que jogue todo seu charme, preciso saber de que tipo ele é.

- Não e nele que estou interessada, não e ele que me deixa pingando só de chegar perto.

Dito isso ela se aproximou, prensou o corpo da outra que era pouco mais baixa na parede perto da porta, encostou- se de forma que seus seios ficassem a pouca distância da loura.

Ambas trocaram algumas carícias, mordidas no pescoço, beijos por dentro do decote, apertos fortes e cheios de desejo nas coxas e glúteos...

Mas por fim a visitante separou- se, ouviu passos no corredor, tão perto que se saísse agora seria pega em flagrante.

A porta foi aberta de forma quase bruta e uma senhora que parecia uma assistente social demoníaca foi entrando e falando;

- Por que a porta está fechada em pleno horário de aula ?

-Perdão reitora, o vento da janela deve ter feito isso enquanto eu... Enquanto eu limpava a parte de dentro do meu balcão..- Ela tentou parecer convicta.

- Pois tire um tempo, de preferência fora do expediente, para limpar a parte de dentro dos seus ouvidinhos querida.

- Perdão reitora.

- Que seja. Este e Damien Claus, trabalhará aqui quando seu contrato acabar, ou seja, a partir de amanhã. Quero que lhe instrua detalhadamente sobre suas funções nesta ala. Tenho mais o que fazer então com sua licença.

A mulher saiu empinada como de costume martelando o chão com seus saltos pontudos e lustrados.

A bibliotecária foi muito eficaz tanto em derramar todo seu charme sobre ele quanto explicar ao novato tudo sobre seu cargo, ate mesmo alguns chamados "macetes" que geralmente se aprende com o tempo em qualquer trabalho. E enquanto ensinava ela passou alguns instantes reparando em seu sucessor, era um rapaz alto é magro, com pouca barba mas apesar de suas feições sérias ele era Até charmoso. Pena que morrerá logo, pensou ela.

Ao despedir- se, ela fez questão de deixar seu número com o rapaz e mostrar- lhe um último aperto de seus próprios seios para realçar o decote. Mau sabia ela que ele estava tão afim de sair dali quanto ela mesma.

Quando saíram quase deixaram para trás a garota loura que sem tempo de fugir correu para uma das mesas mais ao fundo, pegou o primeiro livro que lhe veio na reta é se sentou disfarçando perfeitamente como se estivesse ali a um bom tempo alheia ao que se passava em seu redor. Eles a chamaram e sem dar nenhuma atenção a bibliotecária ela saiu. 

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Pouco tempo depois uma tragédia caiu sobre aquele estabelecimento, uma das estudantes havia sofrido um atentado que lhe tirou a vida de forma brutal.
A polícia e médicos vieram o quanto antes, investigadores fecharam o local é toda aquela burocracia requerida nesses casos foi empregada.
Observando tudo de longe, bem ao lado de fora e do outro lado da rua da Universidade pairava uma figura sinistra, um homem vestindo um manto negro esfarrapado e carregando consigo uma foice torcida digna de um dos quatro cavaleiros do Apocalipse.
Aquele ser medonho não podia ser visto pelas pessoas ao redor, ele pôs- se a caminhar rumo norte, cruzou ruas e casas até chegar numa em especial, e na porta dela ele bateu.

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A garota que havia visitado a biblioteca mais cedo abriu a porta, já estava de pijama, preparada para dormir, mas as pontas de seus dedos estavam negras como se imbuídas em piche. A ruiva entrou mostrando novamente seu desejo pela loira, tentou leva- a parede novamente mas foi acometida por um tapa em sua face que a fez tropeçar e cair para dentro da casa.

- Você ousa me tocar sem consentimento ?

- Perdão mestre, eu só queria...

- Não me faça essa cena patética de cadela chorona. Você sabe que o papel de adolescente e só dentro daquela maldita escola.

- Perdão.... - A ruiva ajoelhou- se, de cabeça baixa.

- Que não se repita. Contudo, você foi muito bem nas tarefas que te dei hoje.- A garota mais baixa que agora estava sendo olhada de baixo segurou a ex bibliotecária pelos cabelos de forma firme arrancando- lhe um suspiro, então começou a andar quase que arrastando a ruiva consigo.

Ao chegar no quarto a ruiva sorria com fogo nos olhos e foi jogada no tapete de centro, assistiu a loira despir se da cintura pra baixo enquanto tremia de anseio.

- Você foi uma boa menina, aqui esta seu premio...

A garota loira apesar de baixa tinha coxas grossas e claras, carnudas, que exaltavam um cheio adocicado muito sutil, principalmente pós banho. Ela colocou se sentada sobre o rosto da loira e tudo que se ouviu vindo daquele quarto nas duas horas seguintes foram gemidos.....

Hunter Where stories live. Discover now