Capítulo 3

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Lorenzo

Porquê o Luigi não veio com a gente? — revirei os olhos.

— Porque ele vai ficar responsável pelos negócios enquanto eu estiver ausente, espero que não por muito tempo!

— Mas qual é o real motivo dessa viagem? — Nesse exacto momento me arrependi por ter trazido Graziella comigo.

— Não... É....Da...Sua...Conta — respondi pausadamente já impaciente e ela parece ter entendido o recado.

— Chato — disse baixo e me virei com o olhar ameaçador fazendo com que ela se calasse.

— Vou sair, Mariano vai ficar com você — ela apenas assentiu.

Me olhei uma última vez no espelho, suspirei pronto para deixar o apartamento, que comprei há alguns anos, ficava aqui quando vinha a Roma para ver Antonella de longe, não vejo a hora de poder ficar próximo a ela, toca-la e satisfazer todos os desejos que sinto, não sei como ou quando aconteceu, mas quando dei por mim, eu já estava louco por ela.

Antes de sair falei com Mariano, que veio com a gente, por ser o responsável durante esses anos por vigiar Antonella e para cuidar da Graziella.

— Deu um jeito no garoto? — perguntei e ele assentiu sabendo exactamente de quem eu falava.

— Obrigado! Vou sair, fica de olho na minha irmã — ordenei e ele assentiu.

Saí para o estacionamento do prédio onde meu carro me esperava. O plano era basicamente fingir que não conheço a Antonella e armar um "encontro casual" e depois conquista-la, confesso que irei precisar de um pouco de sorte.

Dirigi calmamente pelas ruas pouco movimentadas, em pouco tempo já me encontrava no meu destino.

Fiquei ali por um tempo, e por um golpe de muita sorte vi Antonella caminhar em passos apressados, na mesma hora saí do carro e vi ela me encarar distraída e reduzir os passos!

Ainda não estávamos próximos mas senti um arrepio percorrer todo meu corpo vendo a mulher que amo a poucos passos de mim, como eu sonhei com esse dia.

Caminhei até ela que quando notou a minha proximidade pareceu despertar.

— Ah, oi, tudo bem? — perguntei a ela que sorriu de lado com as bochechas coradas.

— Tudo e como senhor? — como sua voz é suave, doce e incrivelmente excitante.

— Sou assim tão velho? — brinquei e pude ser premiado por seu sorriso encantador, quando notou a forma como eu a encarava ela parou de sorrir e olhou para baixo.

— Na verdade eu estou meio perdido, será que você pode me ajudar? — ela assentiu — preciso chegar na Biblioteca Nazionale Centrale di Roma, você conhece? — seu olhar brilhou e ela me respondeu com um enorme sorriso.

— Que coincidência, eu trabalho lá, estou indo agora mesmo — seu sorriso inocente me encantava.

— Então pode ir comigo? — ela assentiu.

— Vamos, eu estou de carro — falei olhando para o meu carro um pouco atrás de nós dois.

— Impossível não notar o seu carro — comentou baixo sorrindo.

Obsessão De Um Mafioso Onde as histórias ganham vida. Descobre agora