Capítulo 14

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Lorenzo

Dias depois

Acordo com meu celular tocando. Olho na tela. Madrinha.
Depois de esfregar meus olhos pego no aparelho colocando-o sobre o meu ouvido.

Bom dia Madrinha — digo com uma falsa animação.

Bom dia Lorenzo. Quando você chega? — ela pergunta sem rodeios.

No final de semana — digo sem ter certeza.

Óptimo, sei que é um descanso merecido, mas essa não é a altura certa — ela explica.

Eu sei, eu sei — digo.

Depois de mais algumas palavras trocadas, a ligação tem um fim.
Levanto e vou directo para o banheiro onde tomei um longo e relaxante banho. Ao sair, visto algo confortável, para ficar em casa. Pelo menos nestas primeiras horas do dia.

Quando tomamos café, Graziella fala de uma festa em que gostaria de participar.
Depois de várias respostas negativas, ela continua insistindo.
Decido unir o útil ao agradável e depois de pensar melhor digo o "sim" que faz minha irmã pular na mesa.

— Mariano irá acompanhá-la — informo, mesmo não sendo a melhor notícia do mundo, Graziella não protesta. Até porque sabe muito bem que sou capaz de mudar de ideias.

Quando a refeição tem um fim, vou para a varanda onde sento numa das cadeiras observando a agradável vista.

Preciso voltar para Veneza. E não pretendo fazê-lo sem Antonella. Quero-a comigo. Não pretendo deixá-la sair dos meus braços. Quero torná-la minha. Não vejo a hora de torná-la A Senhora Marchetti.
Já tirei o tal Enrico do meu caminho e irei tirar qualquer um que quiser se intrometer.
Antonella Valentini é MINHA.

Depois de pensar mais um pouco tenho finalmente uma ideia.

Decido colocá-la em prática logo e pego meu celular ligando para Antonella. Depois de dizer o quão estou com saudades e o quanto desejo acordar todos os dias ao seu lado. Pergunto-a se tem algum plano para depois de trabalho.
Como previ, a resposta é negativa. E logo convido-a.
Antonella aceita o convite e digo-a que estarei em sua porta às dezanove e trinta.

[...]

Nunca fui um bom cozinheiro. Então, o Jantar é encomendado. Num excelente restaurante.

Graziella e Mariano saíram quando faltavam alguns minutos para as dezenove. Quando eu comecei a arrumar o apartamento.

A mesa, foi a parte mais fácil. O resto não foi tão fácil assim. Depois de pedir que Mariano comprasse pétalas vermelhas e algumas velas para que eu mesmo arrumasse, cheguei à conclusão de que deveria ter contratado uma empresa especializada nisso.
Mas o resultado não é tão desastroso.

A hora combinada a comida chega. Arrumo o resto é vou para o quarto onde visto o casaco que combina com a calça azul escuro.

Estou pronto.

[...]

Estaciono em frente à casa de Antonella, e sem precisar entrar, Antonella vem até mim, prefeita num lindo vestido vermelho sem mangas e um pouco rodado.

Depois de um longo beijo que denuncia a saudade que meu corpo sente do seu, entramos no carro e dirigi até meu apartamento.

— Que lindo Lorenzo — Antonella disse quando chegamos, admirando o local. — Mas e Graziella e Mariano? — ela perguntou.

— Foram para uma festa — disse dando de ombros.

— Você deixou sua irmã ir para uma festa? — ela perguntou divertida e eu revirei os olhos.

— Só porque queria ficar só com você — disse de forma maliciosa ao pé do seu ouvido.

— Hum, e quais são seus planos? — ela entrou no jogo mordendo o lábio.

— Primeiro jantar — eu disse olhando em seus olhos — Depois, se quiser, pode ser a minha sobremesa — disse com a voz rouca no seu ouvido e abaixei depositando um beijo no seu pescoço vendo seu corpo se arrepiar.

— Acho que prefiro ser a entrada — ela disse rindo — Brincadeira, o cheiro está incrível e a comida deve estar maravilhosa.

— Também acho — respondi — O restaurante é um dos melhores — ela me olhou com uma sobrancelha erguida e eu levantei as mãos em forma de rendição — Nunca disse que sei cozinhar.

Ela riu — Mas prepara um ótimo café — disse.

— Tenho que concordar — eu disse sorrindo.

— Nada convencido ele — ela disse e rimos.

[...]

O jantar correu na perfeição. Como ambos previmos, estava tudo muito bom, mas claro, o melhor está por vir. A sobremesa é a melhor parte.

Não demoramos e já estávamos no quarto.
Depois de vários beijos e mão-boba eu já estava completamente excitado.
Antonella, estava igualmente excitada, seu líquido estava atravessando sua calcinha de renda, então para não tortura-la mais, e nem a mim, dispensamos as preliminares e fomos com tudo.

[...]

De madrugada, ainda ofegantes. Antonella tem a cabeça sobre o meu ombro, e enquanto ela passa suas mãos por ele eu acaricio seus cabelos.

— Amor — chamei.

— Hm. — murmurou me olhando.

— Não queria pressiona-lá, mas preciso voltar para Veneza. Você vem comigo? — perguntei olhando em seus olhos — como MINHA NAMORADA? — acrescentei.

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Votem e comentem bastante.
Por favor.
Continua.

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