Any Gabrielly
Acordo com uma dor de cabeça insuportável e me levanto, ficando sentada na cama, mas devido a rapidez do movimento, tudo ficou preto e tive que fechar os olhos para não desmaiar. Acho que exagerei na bebida ontem.
Não lembro de muita coisa, só que depois de ter ido ao camarote para encontrar as meninas, nos empolgamos e acabamos sendo trazidas para casa por Pepe e Urrea. Crio coragem e me levanto, vou até a cozinha e a primeira coisa que faço é abrir a gaveta de remédios a procura de um comprimido para aliviar minha dor.
Depois de ingerir com um copo d'água, vou até o ármario para pegar as coisas com a inteção de fazer um café. Assim que finalizo, inalo aquele cheiro e solto um gemido involuntário. Tomo uma xícara da bebida e como um pedaço de pão que achei no armário com um pouco de manteiga.
Quando estou saindo da cozinha, rumo ao banheiro, Sabina passa por mim com uma cara péssima, parecia que cinco caminhões haviam passado por cima dela.
- Você está péssima, Sabi. - digo a ela.
- Eu sei. - ela nem faz questão de discordar - Você também não está nada bem.
- Não tive coragem de me encarar no espelho ainda. To indo tomar banho, deve ajudar. - solto um sorrisinho - Fiz café.
- Opa. Valeu, tô indo lá. - ela diz e some na cozinha.
Continuo em direção ao banheiro até que paro e me encaro em frente a pia do banheiro.
Cabelo embaraçado.
Maquiagem borrada.
Olheiras que me deixam parecendo um panda.
Isso sem contar a minha situação física, porque me sinto quebrada. Acho que nunca mais vou beber. Entro no chuveiro, deixando aquela água escorrer pelo meu corpo tentando levar embora toda aquela "coisa ruim". Depois de ter as energias revigoradas, decido fazer uma corrida antes do almoço.
Coloco uma roupa mais própria para correr, conecto meu fone de ouvido ao meu celular e dou play em minha playlist. Saio de casa e aviso Sabi, Jo e Sofya, que dormiu em casa, que estava indo dar uma caminhada e que não demoraria. Elas concordaram e acenaram.
Começo a correr meio sem sentido, sigo por ruas que acho serem bonitas e aprecio a comunidade. Esse lugar é visto sempre com tanto preconceito e, quase nunca, enxergam a verdadeira beleza por trás dessa visão preconceituosa. Tudo bem que sim, existem as coisas ruins, mas também existe crime, drogas, bandidos, pessoas ruins do lado de fora da comunidade.
Fecho meus olhos e aproveito a brisa fresca da manhã, incorporo a verdadeira maratonista que há em mim e volto a correr, ouvindo a música que tocava no meu fone. Estou tão concentrada que nem me dou conta do que está acontecendo ao meu redor, só acordo quando trombo com algo duro. Sinto meu corpo cambalear para trás e me preparo para o tompo, entretando mãos seguram minha cintura, me impedindo de cair e me machucar.
Me estabilizo e abro os olhos a procura da pessoa que me salvou e me deparo com alguém que eu nunca vi antes. Era um homem alto, forte, careca e tinha tatuagens por todo o seu braço.
- Me esculpe… - digo a ele, me referindo ao encontrão.
- Tudo bem. - diz seco - Eu te conheço de algum lugar.. - diz estreitando os olhos e me encarando..
Eu gelo na hora. Será que ele sabe quem eu sou? Isso pode acabar com meu plano, pode destruir tudo o que eu estou fazendo.
- Eu acho que não. - digo com firmeza.
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𝔸𝕕𝕠𝕣𝕒𝕧𝕖𝕝 𝕖 𝔸𝕞𝕒𝕣𝕘𝕒 𝕍𝕚𝕟𝕘𝕒𝕟𝕔𝕒 - 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕒𝕟𝕪 [CONCLUÍDA]
Fanfiction"ᴏ ᴘʟᴀɴᴏ ᴇʀᴀ ᴍᴀᴛᴀʀ, ɴᴀᴏ sᴇ ᴀᴘᴀɪxᴏɴᴀʀ" . . . ᴇʟᴀ, ᴜᴍᴀ ɢᴀʀᴏᴛᴀ ǫᴜᴇ ᴄʀᴇsᴄᴇᴜ ᴀʟɪᴍᴇɴᴛᴀɴᴅᴏ sᴜᴀ sᴇᴅᴇ ᴘᴏʀ ᴠɪɴɢᴀɴᴄᴀ. ᴇʟᴇ, ᴜᴍ ᴘᴏᴅᴇʀᴏsᴏ ᴅᴏɴᴏ ᴅᴏ ᴍᴏʀʀᴏ ǫᴜᴇ ᴊᴜʀᴀ ɴᴀᴏ sᴇ ᴀᴘᴀɪxᴏɴᴀʀ. . . . ʙᴇᴀᴜᴀɴʏ ғᴀɴғɪᴄᴛɪᴏɴ . . . #1 ᴊᴏsʜᴀɴʏ 12.08.20 #76 - ᴊᴏsʜʙᴇᴀᴜᴄʜᴀᴍᴘ 18.08.20 #2...
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