capitulo 38

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Camila Narrando

Eu estou sentindo tanto ódio de Anderson, como é que ele faz isso comigo  com a nossa filha, era nítido que qualquer coisa que ele tentasse contra o tinem ele se fuderia, é lógica, o cara tanto tempo no poder, com a cabeça pedida por todos e ninguém nunca conseguiu, aí vem ele e acha que vai conseguir, burro, muito burro, pelo menos ele não me deixou desamparada, na minha conta tem dinheiro suficiente pra eu viver até minha menina fazer os dez anos, mas eu não sou otaria, vou abrir um espaço de bronze na máquina, está sendo sucesso e na favela ainda não tem.

- mamãe chegou meu amor, quem é minha princesa- falei pegando Karen no berço

Ela começou a abrir o sorriso banguela, vai ser a minha motivação pra viver é continuar, tô sentindo pra caralho, se ele me ouvisse não teria acontecido nada disso, mas não foi teimoso e arriscou a vida por uma mulher que não queria ele de forma nenhuma.

- ela é muito tranquila Camila, sempre que quiser pode me pedir ajuda- Claudia uma vizinha minha falou

- eu que agradeço a você, vai embora não menina, vou tomar um banho, fazer um tira gosto e a gente toma uma, fico sozinha aqui - falei

- tá bom então

Hoje o dia foi corrido,  Anderson foi dado como desaparecido, tive que resolver as coisas tudo sozinha, já que sua família continua em São Paulo, me doeu tanto ter que mmentir pra mãe dele, mas nesse caso, a mentira será melhor do que a verdade, tomei um banho lavando meu cabelo, ali eu pude chorar um pouco, se fazer de forte o tempo todo cansa, sai do banheiro enrolada na toalha, peguei um vestido fresco, vesti ele e desci.

- eu pedi pro menino trazer dois fardos de Brahma  - Claudia falou

- trabalhou certo, abre uma gelada aí e vem pra cozinha- preparei um tira gosto rápido, sentamos e começamos a conversar

Meu celular tinha mensagem de lara, mas eu não quis responder, não estou afim de gente falsa pro meu lado, abrir o Twitter e por incrível que parece o da primeira pessoa foi ela, com dois sapatinho de bebê e a mão na barriga, maldei logo, mostrei a foto pra Claudia

- achei que você soubesse, o boato que rola aí, que era do finado - falou.

- que finado? O wesley ou o meu marido? - perguntei já sentindo a raiva me dominar.

- seu marido, eu não quis falar nada antes, pra não sair como fofoqheira, não gosto - ela disse

- fica tranquila, não  sai daqui, eu ja volto - levantei

Fui pra casa dela andando ligeiro, não acredito, garota falsa, se fez de minha amiga pra depois querer dar pra meu marido, se ela acha que essa criança vai ter algum dinheiro, vai está fudida, o que tem ali é pra minha filha, chamei ela na porta, que não demorou pra sair.

- eu vi sua mensagem, ai como estava passando por aqui resolvi saber o que era - falei

- ah sim, como você está? Entra aqui - abriu a porta

- tô indo, não é fácil superar a morte assim- entrei

Quando ela foi fechar a porta, eu encurralei ela contra a parede

- tá maluca Camila, eu tô grávida, meu filho - falou

- por isso mesmo que eu vim aqui, é do Anderson ne? Você é uma cachorra, pode ter certeza que daqui a nove meses, eu volto pra gente acertar essa conta, você  vai tomar gostoso e outra essa criança, não vai vê um real.  - falei puxando seu cabelo pra ela me encarar e dei dois tapas na sua cara.

- é do Anderson assim, não preciso desse dinheiro, eu dou até o meu cu, mas o meu filho vai ter de tudo, do bom e do melhor, agora sai da minha casa - tentou sair

- guarda essas palavras, piranha de quinta, a pista é nossa - abrir o portão e fui saindo.

Até estando morto, esse garoto me apronta, filho com uma vadia, o amor é uma merda, faz a gente se submeter varias coisas, ele não mereceu nada do que eu fiz.



A libertina Where stories live. Discover now