capitulo 47

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    Luma Narrando

Amanhã eu começo no meu novo emprego, estou pura ansiedade, chega eu estou sem sono, Cauê me mandou uma mensagem de boa sorte e que acreditava no meu potencial,  fiquei besta com a história de nalanda, infelizmente a vida tem dessas, temos que ter cuidado com quem nos abrimos, contamos da nossa fraqueza, no final, as pessoas usam isso contra você, foi isso que aconteceu com ela, ficou refém dele, agora ela está no hospital entre a vida e a morte, quero muito que sobreviva pra ter uma vida diferente,  eu vou até no hospital visita-la, tudo que precisamos é de ajuda e não de critica,  quem nunca errou?

- não dorme não? - caique falou entrando no quarto.

- tô sem sono e você? - dei espaço pra ele deitar

- a mesma coisa, tô em uma sinuca de bico, se lembra daquele concurso da marinha que eu fiz? Me chamou, porém tem Mariana sabe?  - deitou na cama

- aí que orgulho, você sempre quis servi, conversar com ela, é o seu sonho e se ela te amar, ela vai entender, quando você se estabilizar, ela vai- falei.

Caique com toda certeza é o orgulho da família, já imagino minha tia quando souber, ficamos conversando sobre várias coisas, até que chegar no sono, mas quando deu 7:00,  fomos acordado  com vários tiros e fogos, olhei da janela rápido e era a polícia, pensei logo em  Cauê

- já virou graça eles subirem na hora que morador sai pra trabalhar, sabe que não vai pegar nenhum  dos cara e quer matar  inocentes - falou

- é covarde, Deus me perdoe, eles que são genocida

- abre aqui, rápido, lumaaaaa - ouvi mel me gritar

Sai do quatro correndo e abrir a porta pra ela que entrou chorando, fechei novamente e sentei no sofá esperando ela falar

- levaram o Luis amiga, pegaram ele dormindo, eu ouvi o policial falando que se não tiver na delegacia, é pra eu ter certeza que ele vai está morto e eu não vou encontrar o corpo  - falou se acabando de chorar

- deixa os tiros acabarem que a gente  vai  procurar saber dele,  se acalma - entreguei o copo de água a ela

Ao mesmo tempo que eu tentava acalmar mel, eu tentava me acalmar, as mensagens não chegavam  pra Cauê, os tiros só pirraça, nas redes só falava disso, mas ninguém tem certeza.

- ele não pode morrer amiga, eu descobri que estou grávida, eu demorei tanto pra concretizar nosso relacionamento, pra agora perder ele, eu não posso

- você não vai, ele vai voltar, se acalma pelo amor de Deus

Minha tia fez chá pra ela, aos poucos ela foi se acalmando, tava falando com Ariane pelo celular, os tiros tinham cessado, mas eles continuavam aqui, ouvi bateram na porta, olhei pela janela e era o cara que fica na segurança de Cauê, abri a porta  e ele subiu.

- patrão ligou pra você? Ele sumiu caralho, não acha ele em frequência nenhuma, a gente  está em   desvantagem  - falou nervosos

- ele  não falou comigo, e agora, o que eu posso fazer ? - falei sentindo a minha voz falhar

- tu è limpa né, se eles não fazerem contato ou ele não aparecer, a gente  vai ter que começar a procurar, eu vou tentar falar com os outros morro - falou

- sou limpa sim, qualquer coisa fala comigo, qualquer horário 

- falo ss, o contato vai chegar  em vc , deixa eu ir - escalou o murro

Foi a minha vez de querer chorar, mas  seria pior, ia deixar mel mais nervosa, nem comentei do que era realmente, sentei no sofá e fiquei olhando pro celular, na esperança de chegar uma mensagem dele

A libertina Where stories live. Discover now