capitulo 65

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Luma Narrando

O Luis não me atendia por nada, a chuva estava forte, descia com cuidado pra não me estabanar no chão, mas ia rápido, eu sei que não devemos questionar as coisas que acontecem na vida, mas fica difícil, ele já tinha saído dessa, quinta feira a gente ia viajar, pra vim e acontecer isso, quando  já estava chegando na rua de trás, Luis me puxou

- deixa eu vê ele Luis - tentei passar.

- não pra você não passar mal, o importante é que dá pra salvar, mano não vai cantar pra subir não. - falou

- e vai  correr perigo mesmo assim, se aconteceu aqui no morro, é porque tem gente dá confiança de vocês envolvida  - falei

- já estamos ligado, não vai ficar assim, quem traiu vai pagar, é  só questão de Cauê melhorar pra falar. - falou

-  então isso não vai acabar agora,  você mesmo conhece Cauê e sabe que ele vai querer agir.

- não pensa nisso não, o importante é ele ficar bem, mas tarde passo aqui  - Luis disse

-  se você não vim, eu mesma descubro o buraco que ele está e vou atrás- falei

- fica tranquila, eu estou te dando a minha palavra.

Tranquilidade é  o que eu não tenho, dois passos pra frente e dez passos pra trás, quando se trata de mim, nada é fácil, sempre tem algo pra tirar minha paz, é  sempre plantar no seco

- tá bom, na hora me liga - entrei em casa e fui fazer  algo pra comer, já que eu estava sem almoçar.

Quem veio, veio pra agir na covardia, cauê caiu deitado de bruços. o tiro só foi por trás, n quem foi, sabe que de frente é tudo diferente, o bagulho é mais intenso, eu só quero que ele melhore para nós irmos embora e criar nosso filho longe disso tudo.

(>>>)

Já estava de noite, vim com luis vê cauê, mas não foi possível, porque ele estava na sala de cirurgia, mas o medico me garantiu que em dois meses a gente vê melhora no quadro dele, dois meses de muita angústia, mas o importante é ele ficar bem e sair vivo.

- fica tranquila comadre, breve ele está aqui, qualquer coisa é acionar, apronta nada não hein. - falou

- estou de boa, valeu ai, manda beijo pra mel - falei saindo do carro.

Entrei no beco da minha casa, falei com os meninos que ficam sentado ali fumando e entrei, tomei meu banho e fui abrir o portão, já que may disse que estava vindo pra cá.

A libertina Where stories live. Discover now