capitulo 63

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Cauê Narrando .

Flashback on

Quem vê cara, nunca vê coração, você só é bom, quando está servindo fora isso, já é carta fora do baralho, eu sabia que não ia ser fácil, comigo foi diferente, eles queriam que eu invadisse uma favela na baixada pra pegar as drogas que foram perdida, eles colocaram cinco caras comigo, que não servia pra caralho nenhum, tudo novinho, entrando agora, era pra me fuder mesmo, porque sabe que se eu perder, vou ter que continuar.

- caralho tinem, tô perdendo  sangue pra caralho, da pra continuar não- um mais novo falou

- Já está aqui, da pra correr não,  o pior já  passou, bora logo - fiz ele se apoiar em mim

Os outros três foram dando cobertura enquanto eu vinha com o menor, bagulho tava intenso, teve um momento que tinha que ser cada um por si, se eu paro pra salvar ele, me fodo.

Peguei uma rota diferente das do moleque, indo pela deles eu já estava todo  fudido, dois  tiros no braço, nessa eu não ia pagar pra vê, pulei o muro e cai dentro de uma casa

Dona Maria foi um anjo na minha vida, foi Deus mesmo, não volto mais nunca, já deu pra mim,  qual vai ser o exemplo, que eu vou da pra meu menor?

Flashback off

- é meu mano, tá tomando a decisão certa, queria eu ter essa coragem, não consigo não, tem nada que eu faça sair não  - Peixoto falou

- por que você não encontrou um motivo maior, tem crime nenhum que faça eu ficar, quando o assunto é minha família- falei

- e  vai pra onde? Continuar aqui ou vai pra angra?

- continuar aqui nada, ir pra bem longe, começar  do zero.

- qualquer coisa é nós, só aciona.

- tô ligado meu mano,

Quando eu terminei de organizar as coisas com  ele,  vim pra casa, luma estava com mel conversando.

- tô indo já  pra não atrapalhar, bjs amiga; tchau brutamonte.

- vai doida - fechei o portão depois que ela saiu

- iai,? Já resolveu tudo? Acabou né

- já resolvi tudo, acabou sim, agora è vida nos três, longe daqui e disso tudo - falei

A libertina Where stories live. Discover now