3. Esse é o meu mundo, princesa

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Abro os olhos e me arrependo no mesmo instante, já que a claridade me incomodava e minha cabeça latejava. Cubro meu rosto com o travesseiro e ouço uma risada baixa ecoar no quarto.

— Bom dia, dorminhoca. — Sabina diz e eu retiro o travesseiro, me permitindo olha-la.

Ela fazia algumas malas, fazendo movimentos precisos, que me deixavam zonza.

— Aonde vai?

— Irei passar o fim de semana em casa. — ela suspira. — Meus pais me avisaram de ultima hora que já estão aqui para me buscar.

— Como irei sobreviver aqui sem você? — ela sorri.

— Porque não vai para casa? Seus pais devem estar sentindo sua falta já que é filha única. — diz e eu cubro meu rosto novamente com o travesseiro.

— Não quero abandonar a minha liberdade.

— Então tome cuidado aqui. Voltarei no domingo a noite ou na segunda de manhã. — diz e eu não vejo o seu rosto, mas sinto sua mão tirando o meu travesseiro.

— Tem algum remédio para dor de cabeça?

— Sabia que ia me pedir isso. — diz e me entrega um comprimido e um copo com água. — Não vai me contar o que sentiu com Noah ontem à noite?

— Esqueça aquela humilhação. — murmuro me sentando na cama e jogo comprimido em minha boca, logo em seguida dou um grande gole na água.

— Foi a primeira vez que ele se pronunciou nesse tipo de trote.

— Ele quis apenas terminar de enterrar a minha dignidade. — digo e ela revira os olhos rindo.

— Como foi sentir a língua do cara mais cobiçado da George? — ela brinca e eu lhe dou um soco leve em seu ombro direito.

— Cala a boca. — ela gargalha e pega sua mala já pronta.

— Seus seguranças estão na porta, juro que eles parecem fazer parte dessas paredes. — diz e eu bufo.

— Adoraria me livrar deles. Leve-os para você. — digo e ela me mostra a língua.

— Se cuida, Sina. Volto logo. — diz e abre a porta do quarto, saindo do mesmo.

Suspiro e passo a mão por meu cabelo que cheirava a bebida e fumaça. Livro-me do meu cobertor e me levanto da cama, indo até o banheiro.

Tiro minha roupa e entro no box, não levando muito tempo para terminar meu banho e faço minha higiene matinal. Volto ao quarto e procuro em minha parte alguma roupa qualquer para vestir, pois eu estaria sozinha na universidade durante dois dias.

Opto por um vestido qualquer, calço um par de sapatilhas e penteio o meu cabelo molhado, o deixando solto. Pego meu celular e nele tinham algumas mensagens e ligações dos meus pais, balanço a cabeça e o deixo em cima da cama.

Abro a porta do quarto e dou de cara com os seguranças que vestiam bermudas e camisas floridas.

— Esse é o lado normal de vocês? — eu estava me divertindo com a cena.

— Foram ordens de sua mãe. — um deles diz sem graça.

— Então se misturem. — digo e eles se entre olham perdidos. — Irei procurar algo para comer, não se preocupem comigo. Não existe perigo hoje.

— Mas senhorita...

— Fiquem tranquilos. — reforço e me viro, ouvindo-os conversarem entre si.

Vou até o refeitório e tudo estava em silêncio. Pego alguns aperitivos nas maquinas e um suco, me sento um uma das cadeiras e me sinto estranha.

🍉ִִֺּֽֽׂ֪֤֭ׄؒᬼ ⃟͊🎯ᮭ 𝗼𝗽𝗽𝗼𝘀𝗶𝘁𝗲 𝘀𝗶𝗱𝗲𝘀 | noart ✓Where stories live. Discover now