Capítulo 57

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⚠️ Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, PLÁGIO É CRIME! ⚠️
Conto com sua honestidade, obrigada!

Olá amores! Tudo bem por aí? Por aqui muita correria e hoje tem mais um capítulo. Preparem-se, pois o de hoje é grandinho. Espero que gostem! Comentem, deixem a estrelinha que sempre peço, boa leitura e até lá embaixo. 💕

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Marinette's POV

Eu andava por uma grande quantidade de pessoas, todos homens. Na tentativa de não esbarrar em ninguém, meu corpo desviava dos vultos que passavam, todos indo na direção oposta à minha. Mantinha minha cabeça abaixada, meus olhos no chão, e foi quando os levantei pela primeira vez que notei: Todos eles me encaravam.

Eu não sabia onde estava. Imediatamente, desviei novamente os olhos para baixo, e por algum motivo me dei conta de que Adrien caminhava ao meu lado. Senti um alívio libertador com sua presença, mas foi quando nossas mãos se tocaram acidentalmente que ele falou.

— Aqui não.

Encarei-o, cheia de dúvidas. Adrien continuava olhando para frente, imponente, caminhando de forma segura. Então, como um estalo, me dei conta do que estava acontecendo: ele sentia vergonha de mim. Vergonha de me assumir como alguém que deveria estar ao seu lado. Vergonha do que todos eles, que caminhavam contra nós, pensariam se nos vissem de mãos dadas.

Adrien sentia vergonha de ser visto com uma puta.

— Mari...

Abaixei a cabeça, não conseguindo encará-lo. Não conseguindo formular uma frase sequer, porque uma tristeza imensa me calava.

E então, eu estava sozinha outra vez.

— Mari...

Eu estava sozinha. Ele não me amava. E eu sabia disso.

— Mari... Acorda...

De repente, tudo que eu conseguia ver era seu rosto, um pouco longe, mas seus olhos no tom de esmeralda muito próximos. Fui voltando à realidade lentamente, sua presença tomando forma diante de mim.

Era ele. Suas mãos passando suavemente por entre meus cabelos. Seu perfume me trazendo de volta à consciência mais depressa. Depois de um momento breve, consegui me situar, e lá estava eu, de volta ao quarto de Adrien, deitada em sua cama, coberta pelos lençóis embolados. Ele estava ajoelhado, arrumado e perfumado com um terno escuro, muito próximo ao meu rosto. Mais próximo do que o necessário.

— Desculpa te acordar tão cedo, Mari. É que eu tenho que ir trabalhar.

Pisquei os olhos algumas vezes, ainda um pouco atordoada por causa do sono, mas com um alívio imenso em estar fora do meu pesadelo. Que horas deviam ser?

Suddenly in Love ♡ AdrienetteKde žijí příběhy. Začni objevovat