Capítulo 60

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⚠️ Qualquer CÓPIA NÃO AUTORIZADA será DENUNCIADA, PLÁGIO É CRIME! ⚠️
Conto com sua honestidade, obrigada!

Oi amores! Espero que vocês gostem. Vamos à leitura? Comentem, deixem a estrelinha e nos falamos lá nas notas finais. 💕

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Marinette's POV

A manhã seguinte começou chuvosa. Só fui capaz de despertar às 8:50h pelo barulho que algumas gotas faziam contra a janela do meu quarto. Meu corpo ainda se assemelhava um pouco a gelatina mole, fazendo com que minha vontade de levantar da cama fosse nula.

Antes mesmo de checar, eu sabia que estava sozinha. O peso, o cheiro e o calor do corpo dele não estavam ali, eu podia sentir ainda de olhos fechados. Talvez porque eu começava a me acostumar com essas coisas, mas a ausência dele era imediatamente captada por algumas terminações nervosas no meu corpo, e então, inconscientemente, eu sabia que estava sozinha.

Me virei na cama, ainda com preguiça, e encontrei ao meu lado um papel com algumas palavras e uma chave. A curiosidade me despertou imediatamente, então peguei o papel e li o conteúdo na caligrafia perfeita de Adrien:

Mari,

Fui trabalhar. Não quis acordá-la.

Essa chave abre a porta da sala. Ela é sua. Depois providencio as outras.

Quer jantar comigo hoje?

Te amo.

Adrien

Meus olhos pararam na última frase antes da assinatura, como se ali existisse algum significado oculto, como se quisesse entender o que exatamente ele quis dizer com aquilo.

"Te amo".

"Amo".

Reli aquelas duas palavras, imaginando as diferentes formas e entonações que ele daria à frase ao dizê-la. Imaginando as palavras saindo de sua boca, enquanto seus olhos me mostravam que aquilo era verdade.

Derreti como uma boba em cima do travesseiro, trazendo o papel perto do rosto e tentando sentir ali o seu perfume, parecendo uma pré-adolescente romântica e apaixonada pelo mais perfeito dos príncipes encantados.

— Eu também te amo. — Falei em voz baixa — Amo muito.

Me perguntei se teria coragem de dizer aquilo em voz alta se estivéssemos cara a cara, como uma resposta à declaração dele ao vivo e a cores. Confessar para mim mesma a mais óbvia das verdades era fácil, até porque não havia mais como tentar me convencer do contrário, mas confessar minha alma a ele era um pouco mais perigoso.

Mas não confessar o quanto eu o amava estava pesando muito. Não somente porque ele precisava saber, mas porque uma parte de mim queria gritar isso aos mundo, como se de alguma forma, ao confessar o que sentia, eu pudesse me libertar da minha própria prisão. Infelizmente, a outra parte em mim me mantinha presa aos meus medos e incertezas, acreditando que a "revelação" — não tão surpreendente assim — seria demais para a boa vontade dele.

Suddenly in Love ♡ AdrienetteWhere stories live. Discover now