XV. Fodidamente apaixonada

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R O S E A N N E  P A R K

A brisa fresca do anoitecer batia em meus cabelos loiros e na minha pele clara, o volume médio do rádio do carro de Park Chanyeol preenchia aquele silencio que estava instalado entre nós dois. Vez ou outra eu me pegava encarando o loiro e ele permanecia concentrado em dirigir – ou pelo menos estava fingindo bem que estava fazendo isso.

Eu não sabia para onde estava indo ou para onde ele me levaria, o sentimento de ansiedade estava tomando conta do meu corpo. Céus, eu nunca me senti assim com ninguém, era a primeira vez que um garoto me deixava dessa forma.

Depois de meia hora, o carro do loiro foi lentamente parando e foi estacionado. Retirei meu cinto de segurança e sai do carro, observando o local a minha volta. Estávamos um pouco afastados da cidade, mas onde estávamos estava cheio de motos estacionadas e pessoas bebendo largadas pelo estacionamento.

– Onde estamos? – perguntei curiosa – Céus, para que tipo de moquifo você me trouxe?

– Você está muito tensa, Rose – falou – Relaxe, descobri esse lugar recentemente.

– E já me traz aqui? – perguntei – Você com certeza é maluco.

– É o que todos dizem – sorriu – Venha, não se solte de mim.

Ok, aquilo já estava ficando estranho. Passamos por um grupo de jovens que estavam claramente bêbados e entramos na lanchonete, que até então parecia um simples estabelecimento frequentado pela ralé do Reino Unido. Foi quando acompanhei o loiro até uma porta onde estava um homem alto parado, Chanyeol mostrou duas pulseiras para o segurança, que abriu caminho.

Passamos por uma porta preta e descemos uma pequena escada iluminada, eu conseguia escutar barulho de música alta e pude deduzir que estávamos em algum tipo de festa. Sério, onde raios esse garoto está me levando?

– Chanyeol – chamei – Onde diabos nós estamos?

– Bem vinda ao Darkfield – falou assim que passamos por uma cortina – Não desgrude de mim, aqui tem caras muito desagradáveis.

– Como se você não fosse – resmunguei e notei ele revirando os olhos – O que?

– Acredite, eu sou agradável perto desses caras, boneca – sussurrou em meu ouvido – Vamos, você precisa beber um pouco pra esquecer do que aconteceu hoje.

– Ah, eu não estou afim de encher a cara – falei e ele deu de ombros – Tudo bem se eu beber somente uma cerveja?

– Você é quem sabe – me arrastou até o bar – Duas cervejas, por favor.

Enquanto a bebida não chegava, eu me virei para observar o local onde eu estava. Aquele lugar era totalmente diferente das baladas que eu e as meninas costumamos ir, a maioria ali era ralé e certamente eram pessoas que eu não estava acostumada a viver. Sim, estou me sentindo uma estranha, como soube?

{♡}

Sim, eu juro que falei beberia somente uma cerveja, mas quando notei, já estava na oitava latinha. Eu já estava falando tanta bobagem que com certeza não lembraria da metade das coisas que estão saindo da minha boca. Foi quando começou a tocar o remix de Crazy in Love da Beyonce que eu arrastei Park Chanyeol comigo para o meio da pista de dança.

Lentamente eu rebolei meu quadril que estava colado em seu corpo esbelto, sentia suas mãos grandes apertando a curvatura da minha cintura com certa força e aquilo fazia com que eu ofegasse rente aos seus toques quentes. Eu estava possuída pela dança, cada batida daquele som estava se espalhando pelo meu corpo, eu reproduzia cada passo para impressionar o coreano e parecia estar dando certo.

I'm Still Into You ❥ ChanroseWhere stories live. Discover now