SILVIA E MEUS PRIMEIROS PASSOS

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Eu e meus amigos engajados ao som de heavy metal, queimávamos asfalto já aos 12 anos, a procura de locais de aglomeração da galera na pequena cidade, onde tivemos nossas primeiras paqueras, e evidentemente algumas experiências. A minha, em particular, foi com uma garota da qual vou chamar de Silvia.

Confesso que até hoje acho Silvia uma linda mulher, na época seus cabelos longos e loiros me chamavam toda atenção possível, sua pele branca me dava a sensação de extrema maciez, seu rosto lindo com olhos esverdeados, e uma boca perfeitamente contornada, me atraia muito a cada dia. Seu estilo mais despojado, usando calças bag ou cargo, deixava seu bumbum extremamente sensual.

A possibilidade de relacionar-me com ela soava como algo surreal, excitante e altamente apaixonante para um garoto de 13 anos.

Voltávamos algumas vezes para casa a sós e uma dessas vezes em especial, fomos surpreendidos por uma gélida chuva fina, que molhou parcialmente nosso corpo enquanto eu a acompanhava até a entrada do seu bairro, onde passávamos por trás de um campo de futebol com extensas áreas escuras e escondidas, que muitos casais mantinham suas intimidades, evitando os olhares curiosos das demais pessoas. Mas infelizmente meu nervosismo e inexperiência me acovardaram e não tomei qualquer iniciativa.

Nesse dia, ao chegar em casa estava tão extasiado, que não peguei no sono por horas, pensando se ela realmente estava a fim. Mas minha timidez era enorme, e eu não sabia como tomar uma simples iniciativa, me levando a perder estas oportunidades.

O tempo passou, meses para ser mais exato, foi quando em um sábado, decidimos fazer uma bagunça em uma chácara em frente à minha casa. Era uma chácara que tomava todo o quarteirão, com uma piscina deliciosa, um salão hexagonal em tijolos à vista e um gramado grande e belo. Neste dia o som rolava alto enquanto tocava o álbum Garage Inc., do Metallica.

Percebi que Silvia e algumas amigas chegavam ao local e eu não sabia como agir, a timidez invadiu cada pedaço do meu corpo, como um soco em meu estômago, que causa tremores e enorme fraqueza. Mas ao mesmo tempo, queria muito chegar nela e ali, talvez, fosse uma boa oportunidade para vencer pela primeira vez diversas barreiras. Após algumas horas de curtição na piscina, e muita bagunça adolescente, uma das amigas de Silvia me chamou.

Saindo da água, fui até ela, e pegando-me pelo braço, sem muitos rodeios e explicações, me levou ao banheiro do salão, onde Silvia me esperava. Ainda assustado, com um frio enorme que crescia cada vez mais em minha barriga, entrei e fecharam a porta. Eu covarde, cruzei os braços, enquanto ela arrumava os cabelos no espelho, o cheiro do creme penetrou meu nariz, de maneira inesquecível. O short preto e molhado que ela usava me fez admirar seu corpo, fitando especialmente seu bumbum delicioso. O top amarelo florido, deixava exposta a linda pele branca de sua linda cintura.

Imóvel, apavorado e sem saber o que fazer, se quer como agir. Minha respiração trêmula causada pela carga emocional, travou a sensação de algo que enroscava em minha garganta, enquanto ela se virou e sem demoras me beijou.

A perfeição dos seus lábios tocando os meus, o gosto do beijo foi algo tão novo e intenso que cada detalhe tornou-se delicioso. O toque da língua macia e quente na minha, enquanto meus braços a envolveram a altura da cintura, e os dela em meu pescoço. Posso ainda sentir cada segundo daquele longo primeiro beijo, que foi interrompido por amigos que batiam à janela a procura do que estávamos fazendo. Afastando-se, Silvia moveu-se tranquila até o box, ligando a ducha. Hoje entendo sua atitude altamente convidativa. Mas inexperiente e infantil não sabia como agir. Quando saímos do banheiro, me sentia atordoado, pisava alto, como se algo me tornasse mais adulto. E quando fui em direção a minha casa e atravessei a rua sem olhar, só me lembro do barulho de pneus cantando e o brecar de um carro que quase me atropelou, mas nada mudava aquela sensação de realização que ainda sentia quando me recordava dessa primeira experiência que tive.

Há poucos dias tive a coragem de contar para ela que aquele fora meu primeiro beijo; inesquecível confesso, saímos juntos mais uma vez, mas me acovardei, não sabia como reagir, e no fundo tinha medo do sentimento que crescia dentro de mim; mal sabia se seria correspondido, mas me arrependo de não ter arriscado.

Diário SEXUAL de um HOMEM   Where stories live. Discover now