LANA

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Eis a garota que mudou o jogo.
Chegado os meus 20 anos, ainda estava em meu relacionamento medíocre com Maria. Entre muitas dúvidas e traições conheci Lana.
Lana não morava a muito tempo na cidade, e fizera amizade com uma grande amiga minha. Lembro como se fosse hoje dos lindos cabelos cacheados que Lana usava na época. Gostaria muito de saber expressar em palavras o quão lindo era seu tímido olhar, com um rosto perfeito e meigo, eu me apaixonei imediatamente por Lana. Sem sombra de dúvidas, eu jogaria tudo pro alto por ela, só me faltava saber se seria correspondido. Em uma chácara no centro da cidade, em um domingo quente e ensolarado, fui a um churrasco promovido por amigos.
Aproveitamos bem o dia, e no início da tarde, foi quando Lana e minha amiga chegaram ao local. Não me lembro como, mas quando dei por mim estávamos a sós, sentados em um local longe dos demais. E expressando todo meu interesse, me aproximei e sem notar reação contrária, eu a beijei. Seus lindos lábios macios, com gosto de inocência, movimentavam-se calmamente em movimentos conjuntos aos meus. Nosso beijo foi perfeito e apaixonante. As pessoas ficaram ali desconfiadas e nos observavam de longe. Ninguém tivera certeza do nosso beijo, mas foi suficiente para ligarem para Maria. Eu não desconfiei que haviam feito isso, mas completamente apaixonado por Lana, fui até Maria na mesma noite e coloquei um fim em tudo. Ela me recebeu, dizendo que iria sair com as amigas, e ali mesmo no portão, peguei sua mão, retirei a aliança do seu dedo colocando-o na palma de sua mão. E envolvendo meus dedos no seus, fechei sua mão calmamente e sem dizer se quer uma palavra, virei-me de costas, enquanto pegava com a ponta dos dedos a aliança que pela última vez envolvia meu anelar e atirei em direção ao terreno baldio que havia do outro lado da rua. Movi meus passos rua acima. Caminhando com destino traçado, com anseio em contar para Lana o que acabara de fazer; fui até a rua da casa de sua prima, pois ela morava com a mesma. Ela estava sentada na calçada com minha amiga. Não entendo por que aquilo foi tão forte, mas o que eu senti me fez ir até lá contar para ela, sobre o término do meu relacionamento. Ganhei um abraço apertado, e sentindo-me correspondido, soube estar fazendo a coisa certa. Saíamos sempre que possível, pois o fato de Lana morar na casa da prima a mantinha sempre em rédeas curtas. Eu não tinha olhos, nem pensamentos se quer para mais ninguém. Confesso que me apaixonei rapidamente, e naturalmente as pegadas intensas começaram a fluir. Uma delas foi no banco de trás do carro. lembro-me que sempre íamos para lá ter momentos de privacidade, do qual não era tão simples de se conseguir na época. Aconchegados, aproximei-me beijando sua boca, o toque perfeito de lábios perfeitos, este era o gosto que invadia minha boca. Nosso beijo em sincronia exata era excitante e um enorme estimulante para meus nada singelos ataques. Acomodando meus dedos entre seus cabelos da nuca, segurava sua cabeça de maneira intensa, e com a outra mão puxando seu corpo a coloquei sentada de frente para mim, encaixada no meu colo. Seus joelhos apoiados afundando o banco do carro ao meu lado, faziam o encaixe ser perfeito. Sua saia subiu, enquanto ela se acomodou. E com seu corpo colado ao meu, afastei sua cabeça para trás, segurando-a pelo cabelo, deixando aquele pescocinho delicioso a minha mercê. Aproximando meus lábios, beijei a pele macia do seu pescoço, percebendo ela arrepiar-se, escorreguei meus dentes mordiscando de maneira prazerosa. Sem demoras, com ela toda arrepiada, desci minha boca em seu decote o máximo que pude. Entregue, ela não reagiu, enquanto minhas mãos a acariciavam pela suas costas em direção ao seu bumbum. Ela olhou-me arregalando seus lindos olhos quando sentiu minhas mãos apertarem suas nádegas, separando-as por baixo da saia e por cima de sua meia arrastão. Avancei em sua boca, calando qualquer reação que podia ter. E desci minha mão novamente por suas nádegas, adentrando o espaço de sua meia, tocando diretamente em sua fenda virgem por cima da calcinha. Assustada esboçava reações de tímidos gemidos, que calados por minha boca em nosso beijo quente e incessante. Em algum momento, sua calcinha escapara de lado, e meu dedo certeiro, molhou-se em seu novo e inesperado prazer. Toquei-a por alguns minutos desta forma, sem penetrá-la. Sua pele estava quente e suada, sua boca macia ainda me beijava instintivamente, enquanto mantinha seus olhos fechados, sentindo-se ser tocada pela primeira vez. Quando deu por si, abrindo os olhos rapidamente pulou para o lado fugindo subitamente de mim. Pude perceber os vidros do carro embaçados. E entendendo que passamos de seus limites, a abracei por um longo tempo, acariciando seus cabelos até o momento que teve que ir embora.
Momentos como este se tornaram mais frequentes, e eu acredito que havia encontrado alguém para amar de verdade novamente. Quando entrei em um novo emprego, fiquei extremamente feliz. Agora eu tinha condições de talvez construir uma vida junto a Lana. Já que ela morava com a prima, e tal fato tornava tudo limitado. Um dia fomos para meu quarto, e em um rala e rola deitados em um colchão que joguei no chão, fui a loucura, quando tiramos parcialmente nossa roupa. O toque macio da pele de Lana era surreal para mim. Em certa manhã, ao pegar o ônibus para o trabalho, o vizinho de Lana, que trabalhava comigo, adentrou o ônibus e sentando-se ao meu lado, me disse que ela estava indo embora. “Como assim?” Indaguei de imediato. Lembro de suas exatas palavras, “Ela estava com as malas ali fora indo pegar o ônibus.” Confesso que eu não queria acreditar, um misto de tristeza e desespero se abateu sobre mim, mas não havia nada a ser feito. O nosso relacionamento somado a alguns acontecimentos pessoais de Lana, fizeram sua prima a mandar embora. E com ela foi-se mais uma oportunidade de ser feliz

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