LIA

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Em meados de 2005, foi quando recebi o convite de um amigo para conhecer uma amiga de sua atual ficante. Meu relacionamento com Suzana, acabara de chegar ao fim, e intimamente queria alguém na minha vida. Pois o vazio dos sentimentos deixado por Sarah, ainda era algo evidente e doloroso.
Acredito que a ficante do meu amigo, na esperança de convencer seus pais para suas escapadas, precisava da amiga, e consequentemente rolou o convite para conhece-la. "Lia", um apelido carinhoso do qual somente nós dois temos conhecimento, é assim que gosto de chama-la.
Ao chegar para buscá-las, tive a oportunidade de vê-la primeiro a certa distância e a observei, em sua calça e jaqueta jeans do qual modelava seu corpo naquele início de noite. A primeira vista adorei pois seu corpo magro, sem exageros, era algo que me atraia muito. Cabelos loiros cacheados, pouco abaixo dos ombros, era tudo que havia como analisar de dentro do carro. Quando paramos o carro, timidamente, eu desci em busca de conhece-la melhor. Me aproximei, percebendo sua pele branca corada pelo momento e evitando meu olhar. Sem compromissos nos apresentamos e em algum momento, entramos no carro para irmos em direção a praça da cidade onde sempre nos encontrávamos com meus amigos. E ali no banco de trás, com certa timidez nos permitimos nos conhecermos um pouco mais. Ambos tínhamos 19 anos, com diferença de alguns meses apenas. Pela primeira vez pude ver seus lindos olhos verdes. Lia era a única pessoa que conheci, que tinha um olhar tão profundo, penetrante como lâminas afiadas. Em certos momentos eu acreditava que ela via minha alma. Dona de um sorriso tímido, que na época era ornado por um aparelho ortodôntico. Confesso que achava um charme. Nosso primeiro beijo rolou no mesmo dia, por ironia, sentados em um dos banquinhos da mesma praça. Me lembro de estar sentado voltado para ela quando nos beijamos. Gostaria de me recordar do diálogo que precedeu nosso beijo, mas somente me recordo do momento em que aproximei meu rosto do dela, e ela mantendo-se imóvel, permitiu minha completa aproximação, toquei meus lábios nos seus quentes e macios. Acredito que a timidez nos prendeu a princípio. E fora uma barreira a ser derrubada com vários encontros. Mas com o tempo nos tornamos muito íntimos, o que permitiu brincadeiras bem quentes. Uma delas, em especial, rolou no banco de trás do carro do meu amigo. Este dia havíamos ido a festa do milho, em um pequeno patrimônio aqui da região. E em determinado momento, fomos para o carro. A esta altura do relacionamento, já estava ciente a respeito da virgindade de Lia. O que me manteve de certa maneira comportado, mas confesso que ao mesmo tempo era extremamente excitante. Entramos no carro e nos aconchegamos no banco de trás, lembro de tirar meus tênis, e me sentar com as costas apoiada na porta traseira e Lia se sentou entre minhas pernas, apoiando-se de costas em meu peito. De alguma forma nos beijamos intensamente. Seu beijo delicioso deixava o sabor de puro prazer em minha boca, e sem pudor, escorreguei minhas mãos pelo seu corpo, abri o botão de sua calça apertada. De maneira insistente, com a mão espalmada, adentrei sua calcinha, enquanto Lia relutava assustada. Mas em determinado momento, de maneira tímida, meus dedos escorregaram pela sua fenda. Neste momento pude sentir seu corpo estremecer. E de um jeito calmo, aos poucos sua resistência se dissolvera. Lentamente, dedilhei seu grelinho de maneira apertada dentro da calça. Seu grelinho era pequeno e delicado, muito delicioso! Nosso beijo quente e incessante se misturou com tímidos gemidos, involuntários, que ela deixava escapar em minha boca. Insistente e deliciosamente eu continuei. Já sem resistência, com o dedo totalmente molhado pela lubrificação do seu novo prazer, permiti-me tornar os movimentos mais rápidos, levando ela a evidente loucura. Em determinado momento, senti sua pele totalmente corada se aquecer mais e mais, seus lábios relaxaram de maneira que seu beijo era macio e molhando, e acelerando ainda mais meus movimentos dentro de sua calça relaxada pelo esforço, a sentir estremecer de maneira forte. E em forte contração, fechando as pernas, prendeu os movimentos da minha mão, enquanto soltou um gemido totalmente abafado e intenso. Neste momento percebi seu orgasmo delicioso e forte. O que confesso que intimamente me deixou feliz, pois acreditei que pela primeira vez apresentava o prazer a alguém. Algum tempo passou após nossa intensa primeira experiência, outras vezes aqueles momentos de prazer se repetiram. Confesso que eu a adorava e meu tesão eminente aumentava dia após dia. Meus sentimentos apesar de congelados no passado, me fazia entender que aquilo era o maior nível de amor que eu tinha a oferecer. Mas após muito refletir meu julgamento, cheguei à conclusão de que ela merecia alguém melhor do que eu. Lia sem sombra de dúvidas, fora a pessoa mais especial de toda minha juventude.
Em uma tarde, ela veio, pilotando sua moto de sua cidade até a minha só para me ver, acredito que fora uma barreira enorme que ela venceu por mim. Ou por algo que ela tinha em mente. Ao chegar em minha casa, a recebi no portão. Ela estava linda. Tinha algo especial em seu olhar naquele momento, e pegando em minha mão, ela aproximou-se dizendo as seguintes palavras: “Tem que ser você, eu me decidi. Tem que ser você.” Confesso que a princípio, não entendi. Mas me puxando pela mão, adentramos minha antiga casa, em direção ao meu quarto dos fundos. Meus sentimentos se tornaram um turbilhão naquele momento, mas não havia muito a se fazer. Ela estava decidida e eu atordoado pelo prazer. Adentramos o quarto, fechando a porta, me deparo com ela estaqueada em minha frente. E me beijando apaixonadamente, me guiou até a cama. Nos deitamos de maneira lenta, não distingui se ela realmente estava calma ou somente decidida, mas nos beijamos intensamente. Ela sabia como me acender e assim o fez. Com meus instintos a flor pele, subi sobre sua cintura, a prendendo contra o colchão, me deliciei em seu pescoço. Seu perfume delicioso, exalando perto do meu rosto só me alucinava mais. Sentindo a sua pele macia em meus lábios, arranquei arrepios deliciosos, enquanto com as mãos esticava o tecido de sua blusinha, arrancando-a de imediato. Lia nitidamente ansiava aquele momento e sempre me olhando nos olhos profundamente, me acompanhava a cada instante. Abrindo seu sutiã, despiu-se um pouco mais e isso me levou a loucura. Sem hesitar, levei meus lábios aos seus seios, rolando os bicos rosados e macios com minha língua, enquanto sugava ardentemente tudo que cabia em minha boca. Sua pele branca avermelhava-se a cada mordiscada. E quente como nunca, a sentia ferver em minha boca. Descendo ainda mais, abri sua calça  e enroscando meus dedos, a arranquei com certa dificuldade. Mas revelando seu lindo corpo, seminu, e nitidamente entregue a mim. Deslizando meu corpo sobre o seu. Na intenção de beija-la, senti sua mão espalmar em meu peito me empurrando para trás. Eu receando ter feito algo errado, me posicionei de pé ao lado da cama. Meu pau estaqueado, deixava o volume aparente em meu short. E Lia aproximando-se, inesperadamente, enroscou seus dedos em minha roupa, arrancando meu short e cueca. Mantive-me imóvel e ereto perto de seu rosto, enquanto minha roupa caia ao chão, escapando pelos meus pés. Seu olhar penetrante se voltara para meu pau. E de maneira meiga, o envolveu com ambas as mãos, levando seus lábios em busca de senti-lo. Senti seus lábios beijando toda lateral do meu cacete e escorregando sua boca lentamente, envolveu toda a glande com os lábios. Que sensação deliciosa, sentir sua boca macia, era algo surreal. Em movimentos lentos com a mão, ela me masturbava, enquanto chupava deliciosamente a cabecinha. Essa experiência deliciosa não demorou muito, pois a ansiedade só aumentava, e voltando para a cama, retirei sua pequena calcinha branca. E deitando meu corpo sobre o dela, me aconcheguei entre suas pernas, enquanto a beijava, deixei meu pau esfregar pela sua fenda totalmente molhada. Meu pau permanecia latejante de tão ereto, posicionado para sua entrada e lentamente pressionei. Sentindo a cabeça do meu pau aconchegada em sua fenda, arrisquei tímidos movimentos para penetrar ainda mais. Minha preocupação em machuca-la ou causar dor era evidente, mas calmamente insisti. A cada movimento, pude sentir meu pau envolvendo-se mais e mais por aquela bucetinha ainda virgem e deliciosa. Em determinado momento, vencendo a resistência, sinto-me escorregar para dentro lentamente. Meu coração acelerou e pulava em meu peito, no momento em que comecei a me movimentar lentamente em um entra e sai gostoso. Ao indaga-la sobre a dor, ela disse que não doía. E permitindo-me deixar meu entra e sai um pouco mais intenso, aproveitando da única vez que estive dentro dela. Após algum tempo a puxei por cima e com as pernas sobre as minhas, pude deslumbra-la de corpo inteiro, engolindo meu pau por completo. Em movimentos tímidos e limitados, fechou seus olhos, jogando a cabeça para trás e aproveitando sua primeira vez. Não durou muito tempo, pois talvez o medo de sermos pegos, nos fez cair na real do perigo e interrompidos subitamente pela lucidez, nos vestimos e ficamos ali abraçados por algum tempo.
Naquela semana, eu estava sozinho em meu quarto, assistindo televisão. Quando a porta do meu quarto se abriu e uma silhueta feminina se apresentou em seu contorno perante a luz que vinha de fora. Fechando a porta subitamente pude ver a amiga de Lia e namorada do meu amigo. Virando-se para mim, ela disse “Oi”, sentando-se na cama ao meu lado. Confesso que não entendi de imediato sua visita, mas também não questionei, acreditando que meu amigo viria logo atrás. Antes de qualquer reação, ela disse que tinha algo a me dizer. E de ouvidos e olhos atentos, a observei. Ela usava uma minissaia estratégica. E jogando sua perna sobre a cama, de maneira safada, se deixou totalmente exposta para mim. Sem rodeios disse que sabia sobre a primeira vez de Lia e questionou-me se eu sabia sobre ela não ter se entregado para meu amigo. Respondi que sim, enquanto tentava desviar meu olhar de sua calcinha totalmente exposta. Estava tudo errado! Do nada ela exclamou: “Eu amo você! E não quero que seja com ele! Tem que ser com você!” Reforçou de maneira insistente. Acredito que foi o maior susto da minha vida. Calei-me, enquanto ela se virava em cima dos joelhos em minha direção, na tentativa de me beijar. Desviando meu rosto, ela insistiu encaixando-se de frente em meu colo. De imediato eu disse que queria tempo para pensar sobre aquilo e a afastei de mim. Sentando-se ao meu lado na cama, ela abriu a gaveta da escrivaninha pegando um álbum de fotos e o foleou, retirando uma foto do mesmo, enquanto dizia que seria um presente. Concordei com a condição que me desse tempo para pensar sobre o que estava acontecendo. Me levantei e segui em direção à rua. Ela me seguiu em passos pesados, relutando para ir embora. Após este ocorrido, levei ao conhecimento do meu amigo, contando todas as atitudes dela. Por algum tempo perdi sua amizade e ele continuou com ela.
Infantil e assustado me afastei imediatamente de Lia e de todos no círculo de amizades por muito tempo. Confesso que foi um grande erro, mas no fim acredito que eu não estava preparado para retribuir todo amor que Lia merecia.
E as coisas são como a canção de Cassia Eller:
“Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras momentos
Palavras, palavras,
Palavras, palavras”

Diário SEXUAL de um HOMEM   Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ