Capítulo 45 - Discussão...

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Olá, queridos leitores! Estou de volta! Depois de alguns dias com covid-19 estou curada e muito feliz por mais uma chance que Deus me deu... Estar viva é maravilhoso! Então, o que eu peço a vocês é, busquem ao Senhor, fiquem sempre firmes confiantes no Senhor. 

Música do capítulo: Oceans de Hillsong. Amo essa música! Vejam a tradução que coisa linda lá em baixo...

Muito obrigada aos que chegaram até aqui comigo! Vocês são os melhores leitores do mundo! 

Se gostarem, cliquem na estrela e comentem, ok?

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Dentro da ambulância Sulamita respirou fundo, com calafrios percorrendo seu corpo. Como ficara tão mal de um dia para o outro? O que estava fazendo seu corpo reagir daquela forma? Um pouco de medo assaltou seu coração. Richard ao seu lado, com alguns vincos entre as sobrancelhas, beijava sua mão esquerda que queimava como se assim pudesse fazê-la ficar boa logo.

Tony ao seu lado, falava ao celular, solicitando atendimento imediato dela.

Na sala em que todas estavam tomando o café da manhã interromperam a refeição algumas Selecionadas sem mais apetite. A fachada que o príncipe parecia estar usando até ali parecia ter desmoronado diante de todas. A atitude dele para com Sulamita parecia de um namorado muito apaixonado. Afinal, pensavam elas e externavam seus pensamentos na sala das mulheres, não existiam empregados suficientes para levarem ela para a ambulância nos braços? E o olhar de desespero dele diante do possível mal-estar dela?

— Olha, acho que o príncipe é atencioso e talvez faria isso por qualquer uma de nós –disse Li Mei tentando defender a nova amiga, que agora mais do que nunca ganhava inimigas declaradas por ser a Selecionada mais forte.

— É claro que em algum momento ele tem de se afeiçoar a uma de nós mais que as outras. Então, deveríamos deixar de tirar conclusões precipitadas e fazer o possível no tempo que nos resta –disse a africana com os olhos fixos numa revista.

Algumas concordaram sem muita vontade, já se imaginando fora dali. E o burburinho continuou naquela sala em grupinhos separados.

Alicia tinha um olhar enviesado como se as duas colegas tivessem falado besteira. Os pensamentos de Alicia também iam até certo loiro. Como estaria naquela prisão? Será que um dia seria solto? Isso também havia sido assunto entre as Selecionadas mas ela ficara calada quando elas se diziam aliviadas por ele ter sido preso.

Ao chegarem, uma equipe os esperava do lado de fora do hospital. Sula foi examinada por um médico chamado Nataniel. Richard lhe explicou o que acontecera com ela, que foi medicada com antibióticos e mais doses do soro antiofídico específico. O veneno persistira na região da picada, o que fizera ela estar naquele estado. O azulado no pé, se não tratado, evoluiria para roxo necrosando o pé e parte da perna, o que queria dizer que ela talvez precisasse amputar. Porém, com os remédios e ao deixá-la internada o médico disse que não chegaria a isso. Richard ficou com o coração na mão quando o médico lhe falava e orou ainda mais fervorosamente ao entrar em um banheiro.

— Senhor, eu sou tão pequeno e insignificante. Perdoa-me os pecados, em Nome de Jesus. Quem sou eu para lhe pedir algo? No entanto, tenho certeza de que o Senhor a trouxe para a minha vida não por acaso. Não há coincidências contigo, meu Deus. Então, a sare, que ela transborde da Tua Presença e da Tua saúde. Cuide da minha princesa, Jesus. Eu a entrego nas Tuas mãos. Lembra, Senhor, de Isaías 53:4-5:

''Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.''

O que me dizem Cantares de Salomão?Where stories live. Discover now