Capítulo 47- Quando o perigo espreita...

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E aqui está mais um capítulo... Jesus te ama, querido leitor! Ele está voltando!  Viver em Sua Presença é onde realmente está a felicidade! Não que nunca vamos ter problemas, mas o bom é que Ele estará conosco em todos os momentos e com Ele somos mais que vencedores!

Música do capítulo, Em Teus Braços de Laura Souguelis. Amo demais e essa música é muito importante pra mim. 

Muito obrigada a todos que chegaram até aqui comigo. Até você, leitor fantasma, eu agradeço. Se gostarem, cliquem na estrela e comentem, inclusive você fantasminha camarada, kkkkkk Me diz aí o que está achando da história!

~~~*~~~

Uma enfermeira entrou para aplicar mais remédios no soro dela, que arregalou os olhos apertados quando viu a seringa. Richard riu e disse:

— Não tenha medo, ela vai aplicar em seu soro. Não me diga que tem medo de injeções?

— E você não? –Ela riu aliviada ao perceber que ele falara a verdade.

A enfermeira parecia curiosa com o relacionamento dos dois assim como o resto do país. Ficou o tempo que pode, analisando os aparelhos, a temperatura dela e etc.

— Eu não tenho medo de injeções, já aranhas, elas me apavoram. –Deu uma risada que alegrou o coração dela, ele parecia estar brincando então não levou a sério.

— O que mais gosta de fazer?

Richard viu que a enfermeira se demorava e esperou que ela saísse com um sutil pigarrear. Ela pediu licença e se foi querendo ser uma abelhinha para escutar tudo.

— Como já me apelidou, sou um rato de biblioteca.

— O rato mais feio que já vi. –Ela sorriu.

— Arã. Quer dizer que me acha feio? –Ele abriu um sorriso torto que a fez suspirar.

— Ah, para de tentar me seduzir, vossa alteza. Justo quando estou numa cama de hospital... –Ela meneou a cabeça sorrindo.

— Ok, mas é algo que quero me aperfeiçoar, entende? Todo dia te ganhar mais um pouquinho... –pigarreou e continuou:

— Gosto muito de ler, como já sabe, então, um dia quando fizermos uma casa, ou um castelo, quero uma grande biblioteca. Inclusive com muitos livros em português.

Os olhos dela brilharam com a ideia de casar com ele cada vez que ela era citada por aqueles lábios, de estar nos planos de Salomon.

— Gosto de treinar artes marciais também.

— Ah, que legal. Nunca aprendi nenhuma arte marcial, nem autodefesa.

— Precisamos trabalhar nisso. Já tem um professor voluntário. –Ele cruzou os braços e fez uma postura impertinente.

— Hum, e quem seria ele? –Ela tossiu, estava um pouco mais rouca e os lábios ainda secos.

— Acho que precisa descansar, falaremos mais depois. E eu sou seu professor, jamais deixaria outro te ensinar tudo, ou algumas coisas que sei. –Pegou um copo d'água e entregou para que ela bebesse.

— Ah, certo. Richard, será que ficarei bem até o baile?

Ela agradeceu pela água e tomou uns goles.

— Não se preocupe com isso. Só obedeça a tudo que o médico mandar. Tentarei vir te ver todos os dias. Logo estará em casa de novo.

Não passou desapercebido que Richard chamara o castelo de lar dela.

— Vou me esforçar. –Ela se referiu a tudo o que Tony falou e sobre sua saúde.

— Relaxe, ninguém absolutamente tomará seu lugar, literalmente nessa Seleção. –Ele sorriu e beijou a mão sem o soro intravenoso.

O que me dizem Cantares de Salomão?Where stories live. Discover now