29- Juntos

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🌚Narradora Hot (*quem não quiser ler pode pular, mas eu recomendo porque não é só safadeza*)🌚

Foi necessário apenas um leve aceno em concordância para que Gilbert fosse para a parte de trás da ruiva e levasse as suas mãos delicadamente para os botões de seu vestido, que antes agraciava o olhar de Blythe, mas agora o irritava internamente por estar o impedindo de avistar o resto da Noite Estrelada, da sua Noite Estrelada.

Ambos estavam mergulhando no desconhecido, mas ficaram felizes por estarem o descobrindo juntos igual o fizeram com muitas outras coisas, e tudo valeu a pena quando um mundo se revelou à Gilbert em forma de um corpo coberto apenas por uma calcinha e pelas sardas que seriam as únicas testemunhas daquilo, mas também valeu à pena para Anne, que se sentiu admirada e, pela primeira vez, bonita do seu próprio jeito.

Anne ajudou Gilbert a retirar a sua camisa, e o garoto que tinha o suspensório pendurado ao lado de suas pernas, a beijou em uma mistura de desejo e carinho enquanto a levava de forma cuidadosa para a cama que sentiu o peso de seu amor e grunhiu no que poderia ser uma comemoração quando Blythe começara a descer os seus beijos para o pescoço da ruiva que por dentro ardia em chamas de prazer mais vivas do que a cor de seus cabelos.

Gilbert estava com medo, medo de a machucar quando queria apenas colocar todo o seu amor em forma de ações, porém, os baixos gemidos que saíram dos lábios da mulher e o contato que os dedos dela fizeram com as suas costas nuas quando ela as segurou, fizeram com que Blythe continuasse a brincar com o mamilo esquerdo de Anne que sentiu que nunca mais o olharia sem pensar na língua e nos dedos do garoto descobrindo cada pequeno pedaço dele.

Uma trilha de beijos foi deixada por Gilbert que ansiava retirar a única peça de roupa que o separava da realização de seu sonho de mapear cada pedaço do corpo da ruiva que nunca imaginou que um beijo perto de seu útero poderia despertar um formigamento tão feroz em suas coxas e partes íntimas, mas, pelo simples sentimento de injustiça, Anne decretou que era a sua vez, quando em um ato menos delicado do que os outros (no que para qualquer outra casal, continuaria sendo uma ação delicada), inverteu as posições.

Agora a rainha que habitava nela iria comandar aquele tabuleiro e suas peças.

Anne retirou a calça que prensava o membro rígido de Blythe que, em um único toque no cós de sua cueca, foi ao céu e sentiu o calor do inferno, mas para Shirley, o inferno estava fresco e a terra quente, muito quente.

Retirou a cueca box preta de Gilbert e gargalhou internamente quando se deu conta de uma coisa: "Ele mentiu para Cole". Não, não tinha vinte e quatro centímetros e meio, mas para a ruiva, significava mais do que o mundo.

A Cuthbert tocou a ponta com dois de seus dedos, como se aquilo fosse um brinquedo novo, o que de fato era para ela, mas logo desceu esses dedos até o final, fazendo com que Blythe se contorcesse de prazer e fechasse os olhos descobrindo um universo a parte, porém, só conseguiria descobrir mais desse viciante universo, se Anne colaborasse, e em forma de um roco e baixo gemido, clamou para que ela continuasse, e a garota se sentiu a pessoa mais poderosa do mundo por possuir esse poder.

Torturava Gilbert diminuindo a velocidade de suas mãos que se encontravam em volta do membro que formava um perfeito ângulo de noventa graus, mas recompensava aumentando a velocidade, e quando escutava o som dos gemidos aumentarem, levava a sua boca ao mesmo, como se fosse um maestro praticando para controlar a orquestra, mas nesse caso, era uma orquestra totalmente particular.

Gilbert estava chegando ao seu ápice, mas entendeu o que Shakespeare quis dizer com "O Inferno está vazio e todos os demônios estão aqui" quando Anne retirou as suas mãos do membro que se viciou nas digitais da ruiva, e que Blythe tinha certeza que deixariam marcas eternas em sua memória, mas agora, ele só pensava em utilizar a sua memória para lembrar de outra coisa.

Road Trip - Shirbert e Anne with an E Where stories live. Discover now