Sete Chaves

4.5K 384 279
                                    

<Música do Capítulo - "1D - Fireproof">


Capítulo 33 - Sete Chaves


— É um presentinho amor... Quero que a gente abra com calma, pode ser? E agora a gente precisa ir embora.

Tãotábom.

(...)

      Ao chegarem em casa, foram recebidas por João que deu um grito de felicidade ao vê-las e correu para os braços de Bianca, pulando.

— Eu amo o meu filhinho exagerado que parece que não vê a mamãe há dois anos. — Bia disse animada, agarrando o garotinho que ria.

— Mã-mãe! — esticou os braços para Rafaella que arregalou os olhos e o pegou para si.

— Oi... — ficou sensível e surpresa,  pois era a primeira vez de fato que ele a chamava de "mãe" —Oi meu amor. — o abraçou, olhando para Bianca, que praticamente sorria com os olhos.

— Ai Juaum, não tava nos meus planos chorar assim que chegasse em casa não viu? — abraçou Rafaella e deu um selinho na mulher emocionada. — Te amo.

— Amo vocês. — beijou o rosto dos dois.

— Ele tava procurando vocês desde cedo. — o pai de Bianca surgiu sorridente. — Conversador demais esse camaradinha, me lembra você quando criança filha.

— Ele é um safadinho, haha! Cadê a mamãe e a Hope?

— Acho que tão na cozinha com a senhora que chegou a pouco.

— Que senhora? — Rafaella pressentiu.

— Não sei, eu tava dando banho nos cachorros, quando entrei, ela já tava aí.

     O garotinho voltou para os braços de Bia —  que deduziu o que Rafaella estava pensando só pelo olhar — e a mais alta foi até a cozinha. Realmente era quem ela achava que seria.

— O que a senhora tá fazendo aqui? — perguntou seca.

— Bom te ver também minha filha. — Genilda disse no mesmo tom.

— Primeiro, como você entrou? — aproximou-se da bancada onde a mãe estava na outra ponta.

— Eu já vim aqui antes, falar com a...

— Minha esposa. — completou, na defensiva.

— Isso... Meu RG está cadastrado na portaria.

— Mônica, você poderia... — amenizou o tom para falar com a sogra.

— Sim, sim...

— A Hope tá dormindo? — perguntou por ter esperado ver a filha ali.

— Dormiu quase agora. — sorriu, mostrando a babá eletrônica para Rafaella enquanto saía da cozinha.

— Obrigada tá? — agradeceu a mulher que assentiu e saiu do ambiente.

— Pelo visto você deixa seus filhos terem pelo menos uma avó presente. — parecia ressentida.

— Por que será né? — ironizou apesar do aperto no peito.

— Não acreditei na mensagem que você mandou aquele dia, confiando em um médico que nem era meu médico Rafaella? — soou ofendida.

— Olha, por favor tá? Já deu de mentiras. — cortou o assunto.

— Eu só queria proteger a nossa família.

HOPE [Rabia]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora