Casa Nova (+18)

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<Música do Capítulo - "Usher - Trading Places">


Capítulo 35 - Casa Nova (+18)



— Eu nem quero olhar as outras. — Bianca disse animada, se referindo à casa. — Essa é perfeita!

— Ah não, ainda faltam três!

— Olha essa hidro, essa vista, acho que nem nos meus sonhos eu teria desenhado esse lugar.

— É, a vista é linda mesmo.

— E a vista com você na vista então? É coisa de lôco! — flertou ao se aproximar da mulher que admirava a paisagem.

        Rafaella sentiu as mãos firmes da esposa envolverem seu abdômen e mordeu o lábio quando sua nuca foi beijada. Bianca foi desabotoando a camisa da mais alta de forma tão ágil que quando percebeu, estava apenas de sutiã.

— Senti sua falta. — disse num sussurro, beijando as costas e acariciando os seios de Rafaella.

— Sentiu? Achei que os jantares com as diretoras gostosonas tivessem te distraído. — provocou ao colocar as mãos em cima das de Bianca, pressionando.

— Até agora não sei de onde tu tirou isso. — revirou os olhos mas não parou.

— Intuição. — virou-se devagar.

— Já que a pauta é intuição. — levou a mão até o sexo coberto de Rafaella e apertou. — Digamos que eu to intuída a te comer, até você esquecer essa paranóia. — beijava o ponto de pulso do pescoço da esposa que estremeceu.

Rafaella se deixou levar pela mulher que beijava seu pescoço sem se preocupar se deixaria marcas ou não. Segurava os cabelos dela enquanto sentia sua calça de seda sendo abaixada e sua intimidade sendo acariciada.

— Você nem me dá trabalho pra te deixar molhada. — Bianca se vangloriou ao afastar a pequena calcinha de renda e entrar em contato com a superfície quente e encharcada.

— Cinco dias sem você... — de olhos fechados, justificou, concentrada na sensação. — Você me transformou numa ninfomaníaca.

— Foi? — a beijou com extrema devoção.

Rafaella encostou-se na parede de vidro que dava acesso à vista que falavam. Apoiada na esposa, levantou uma das pernas e a entrelaçou no quadril de Bianca que a segurou, e com a outra mão, penetrou a superfície lubrificada com dois dedos. Os beijos eram intensos e as estocadas estavam sincronizadas com eles.

— Mais rápido! — arfava em tesão.

Bianca obedeceu. Ia tão rápido e tão fundo que se perguntou se não estava exagerando. Mas os gritos da mulher que se contraía a diziam que tudo estava bem. Bem demais. Quando sentiu os dedos de Bianca tomarem uma curva dentro de si, Rafaella se desesperou com o que estava sentindo. Era muito... Gostoso.

— Goza pra mim, vai... — pediu satisfeita com as pernas de Rafaella que tremiam involuntariamente.

Bastou esse pedido. Na verdade, ela teria gozado independente de pedidos. Mas Bianca não deixou que a mineira caísse, a deu suporte até que a sua outra perna também estivesse no chão. Ainda tentando normalizar a própria respiração, Rafaella sentiu os dedos da esposa tocarem seus lábios.

— Que isso? — perguntou ofegante.

— Chupa. — Bia ordenou.

— Uai... — mesmo sem entender, obedeceu, sentindo seu próprio gosto de misturar com sua saliva.

HOPE [Rabia]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora