🍼Capítulo 1💫

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Henrique

Estaciono o carro em frente à casa dos meus pais e espero minha irmã sair. Hoje eu vou levar a Mel para o colégio e depois vou para a empresa.

  Eu sou dono de alguns negócios junto com meus melhores amigos, Noah e Daniel, assim como nossos pais eram. Nós três fomos criados juntos para que pudéssemos assumir as empresas que eram das nossas famílias. É como uma espécie de tradição.

  Eu não moro mais com meus pais, mas eu vivo aqui. Minha casa parece muito solitária às vezes e só fica animada quando a Mel vai pra lá. Só que mesmo assim eu me sinto muito sozinho. Até pensei em comprar algum animal de estimação, mas não decidi nada.

Vejo minha irmã sair de casa, com uma bolsa e entrar no carro. Ela já entra e me dá um beijo na bochecha. Melissa e eu somos parecidos, ambos somos loiros e temos olhos claros. Puxamos nossa mãe.

– Bom Dia, maninho!!– Ela parecia feliz.

– Bom Dia, gatinha.

  Dou partida e ela coloca o sinto. Começo a sair do condomínio dos meus pais e ela já liga o rádio, minha irmã não anda de carro sem música.

– Como está a escola? — Puxei assunto.

– Uma mer...– Eu a olho feio e ela revira os olhos.– Horrível. Satisfeito?

  Eu não gosto de palavrões e xingamentos. Não gosto de falar e nem que falem perto de mim. Ainda mais a minha irmã. Noah e Daniel implicam comigo por isso, mas é apenas uma coisa pessoal minha.

– Muito satisfeito. — Ela revirou os olhos.

– Você sabe que eu xingo quando você não está por perto, não sabe?

– O que o meus ouvidos não escutam, meu coração não sente.–  Citei e ela começou a rir.– Eu sei que você não vai parar de falar definitivamente, então vou me contentar com o que eu tenho.

– Boa escolha.– Eu bufo e ela me da outro beijo na bochecha.

  Ficamos conversando sobre várias coisas. Ela me falou sobre um garoto com quem ficou no fim de semana, nós sempre fomos muito próximos e ela é minha melhor amiga. Ela não namora faz um tempo, o ex namorado dela era um idiota tóxico e isso marcou a minha irmã. Eu até sinto ciúmes dela, mas não vou impedir ela de viver nada. Conversamos sobre as matérias que ela gosta e os professores, mas ela se anima mesmo pra falar sobre uma amiga que fez esse ano.

– Ah, Henry, ela é a coisa mais fofa que eu já vi. Ela se chama Sophie e tem descendência asiática, ela não tem amigos além de mim, o que eu acho estranho porquê ela é incrível.– Mel é muito tagarela. Ela parou e ficou pensativa por um momento.–  Eu acho que ela me esconde algo, mas não sei o que. Ela nunca fala da família dela e as vezes falta a escola sem motivo.

– Isso é suspeito. Fica de olho, mas vê se não invade a privacidade da menina.– Estaciono o carro em frente a escola e ela abre a porta.– Beijos, Mel. Boa aula!

– Você vem me buscar hoje?— Ela questionou, prendendo os fios loiros em um coque despojado.

– Sim, então se comporta.– Ela faz uma cara de inocente e finge estar ofendida pela minha insinuação.

– Eu sempre me comporto! Beijos, maninho. Bom trabalho.– Ela me dá um abraço, meio desajeitado por estarmos no carro, e depois sai.

Vejo ela correr até uma figura pequena que estava perto do portão da escola. Deve ser a amiga que ela falou. Eu dou partida depois que elas entram e vou direto para a empresa.

My little starOnde as histórias ganham vida. Descobre agora