Sophie Collins era uma jovem que não tinha carinho ou amor. Vivia apenas com a sua mãe e ela nunca aceitou a filha da forma como ela era. A menina se via como uma aberração, até que chega um dia a sua vida muda e ela recebe a família que merece.
He...
— Vamos tomar banho ? A Baby tem que estar bem limpinha pra ir na casa dos meus pais. — Sophie estava brincando com bloquinhos de construir e Orion estava dormindo no meio das almofadas.
— Tem que ir agola? Baby tá constuindo. — Ela fala abafado pela chupeta e eu ri.
— Sim, tem que ser agora. Eu sei que prometi que ficaria com você hoje, mas eu tenho que ir na empresa resolver algumas coisas. — Ela cruzou os braços. — Mas a Dona Maria vai ficar com você hoje.
— Vovó Maria ? — Eu concordei e a Soph foi correndo pro banheiro. — Não corre!
— Diculpa!
Dona Maria se apegou à Sophie e tem ela como uma neta. Sophie passou a chamar ela de vovó e a pobre senhora quase teve um infarto quando escutou aquilo pela primeira vez.
Ela quis tomar banho sozinha e eu a deixei lá enquanto fui me vestir para trabalhar. Coloquei uma roupa social, não tinha necessidade de usar terno hoje. Voltei para o quarto dela para ver se ela já estava pronta.
— Tô pronta Daddy! O que você acha ? — Ela a uma voltinha.
Ela estava toda vestida de azul bebê e branco. Usava uma saia banca de pregas e uma blusa de frio azul, um arquinho com orelhas de ursinho é uma chupeta nova que a Mel deu pra ela.
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— Tá muito fofa amor.
— Baby tá da cor do Boo!
— Sim neném. Está até mais bonita que o ursinho.— Eu a peguei no colo e ela sorriu com as bochechas coradas pelo elogio.
Sophie
— Se comporta direitinho, eu volto logo. — Henry ajeitou minha chupeta e eu assenti.
— Vou ficar quietinha. Que nem anjinho! — Eu respondi enquanto abria a porta.
— Você não tem jeito, vai lá sapeca. — Ele bateu na minha bunda quando eu saí do carro e depois fechou a porta. — Tchau bebê. — Ele disse pela janela.
— Tchau Daddy. — Ele saiu com o carro logo em seguida.
Eu entrei na casa, vendo que não tinha ninguém ali.
— Vovó Maria ?! — Eu gritei.
— Na cozinha ! — Ela gritou de volta.
Eu ri e fui rápido até lá. Ela não perdeu tempo em me apertar em um abraço de urso, eu obviamente retribui.
— Já comeu ? — Ela perguntou preocupada e eu confirmei.
— O Henry me deu almoço, mas já estou com fome. — Murmurei, dando um sorriso tímido.
