🍼Capitulo 7💫

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Henrique

 
  Deixamos a Mel em casa e agora acabamos de chegar na minha. Me senti muito nervoso, queria que ela se sentisse confortável e especialmente que gostasse da casa. Nossa casa deveria ser nosso ponto de paz, um lugar para fugir da balbúrdia do mundo exterior. Mas para ela sempre foi um lugar ruim, ela não teve um lar de verdade e quero muito dar isso a ela. Vejo que a Sophie está olhando para nossa casa e parecia admirada.

— Gostou ? — Seguro sua mão que praticamente some na minha. Ela é tão pequena e fofa.

— Sim. — Ela estava com o boo no colo e sorria por baixo da chupeta. Seus olhos viraram dois risquinhos e eu resisti a vontade de morder sua bochecha.

   Quando eu vi aquele ursinho eu só consegui pensar nela, era a cara dela. Eu desliguei o carro e sai, logo abrindo a porta para ela. Sophie segurou minha mão por iniciativa própria e eu senti uma imensa felicidade tomar conta de mim. Ela é extremamente tímida e ter tomado essa atitude significa muito.

  Levei ela pra dentro e reparei em sua reação. Sophie pareceu encantada com o interior da casa, minha mãe que decorou tudo já que eu não entendo nada disso, mas eu fiz questão de contratar um decorador pra fazer o quarto da Soph.

  Caminhei até o sofá da sala de estar e me sentei, colocando ela sentada no meu colo. Acariciei a bochecha dela levemente e ela inclinou a cabeça para o lado, apreciando o gesto carinhoso. Eu não sei como ela vai reagir a isso, mas vou dizer o que sinto por ela. Sophie pode ser infantilista, mas é inteligente o suficiente para tomar suas próprias decisões sobre certas coisas.

— Amor, eu tenho que ter uma conversa com você. Eu não sei se você percebeu ou se você sente o mesmo, mas eu realmente gosto de você e quero cuidar de você... — Tagarelei pelo nervosismo.

Ela me encarou confusa a princípio, mas depois retirou a chupeta e me brincou com um sorriso fofo e tímido. Um leve tom rosado coloriu suas bochechas e eu soube que ela ficou com vergonha.

— Você gosta da Sophie como um namorado gosta de uma namorada ? — Eu ri pela sua lógica infantil. E respondi que sim. — A Soph também gosta de você. — Ela falou tão baixinho que eu quase não escutei.

— Você sabe o que eu seria pra você? — Perguntei cautelosamente.

— Meu Daddy ? Meu namorado ?

— Sim, você quer isso ? Seria os dois.— Ela balançou a cabeça dizendo sim e riu. — Eu também quero, Baby.

— Posso fazer uma coisa ?— Eu fiquei confuso sobre o que ela poderia querer fazer, mas deixei.

  Ela se aproximou e me deu um selinho. Fiquei surpreso e extremamente feliz ao mesmo tempo. Ela ficou corada e isso a deixava ainda mais linda. Ela escondeu o rosto no meu pescoço e eu sorri, acariciando suas costas e beijando os fios lisos e escuros do seu cabelo.

— Eu adorei. Mas agora eu tenho uma surpresa pra você. — Ela me olhou intrigada. — Vamos lá. — levantei com ela no colo e subi as escadas, parei em frente à uma porta azul.

— O que é? — Ela estava ansiosa. Eu a coloquei no chão e apenas fiz um sinal para que ela abrisse a porta.

  Ela abriu e eu me arrependi de não ter filmado, Mel iria me bater por não ter registrado o momento. Fiquei empolgado por nossa conversa e esqueci. Sophie deu um gritinho animado e ficou pulando.

— É lindo!! É incrível, Daddy!! — Eu amei ouvir ela me chamar assim.

— É seu, baby. — Ela me olhou incrédula.

My little starWhere stories live. Discover now