BELISÁRIO

[12] Quando um estranho chama

Olha eu aqui de novo!

Álbum novo do BTS, pensei em trazer um agrado pra vocês!  

Já repararam que eu adoro dar nome de filme pros capítulos né?

Eu 'tô muito feliz de ter entrado em contato com algumas leitoras maravilhosas, eu adoro vocês demais! Chega de enrolação pq eu já enrolei demais vcs, 

SIMBORA!

🛹

[12] Quando um estranho chama

– Não prefere fazer isso no quarto?

Foi o que Kim Seokjin questionou quando teve a oportunidade para respirar novamente. Sua boca estava toda vermelha e inchada em decorrência da sessão de beijos suculentos que foi instalada após o jantar. 

Em algum momento do qual nenhum dos dois se recordava com precisão, saíram da cozinha e em passos cegos se encaminharam para a sala. Especificamente no sofá. O hyung acabou sentado com as costas no encosto afofado, com um Taehyung descabelado montado em si, excitado e cheio de uma ousadia inebriante. Seus lábios engrossados acarinhavam toda a extensão do pescoço de Seokjin, distribuindo beijos castos para depois lamber a pele salgada, degustando com fervor do corpo que tanto sonhara. 

Era melhor do que qualquer coisa, principalmente porque Jin estava participando ativamente daquela vez, apesar de num ritmo menos eufórico e acelerado. 

– Uhum... – murmurou Tete sugando o local com pouca força, sem realmente ter entendido ao que lhe foi dito.

Seu interesse era desbravar o libido do hyung. Alguns momentos antes do questionamento dele, Taehyung desabotoou a blusa social do outro para deslizar a mão febril por toda a barriga lisa, sua língua chegava a formigar pela vontade que tinha de beijar todo seu corpo. Seokjin estava tão sexy daquele jeito: a gravata vermelha afrouxada caída no meio do tronco parcialmente desnudo. Era difícil concentrar-se em qualquer outra coisa que não fosse a forma que seu abdômen se retraía toda vez que tocava nas laterais do torso.

Kim Seokjin era tão sensível. Cada toque o transformava numa bagunça maior ainda, consequentemente aumentando o ego e tesão de Taehyung.

Era indescritível a sensação maravilhosa que o apossava ao ir descobrindo as zonas erógenas do hyung. Mentalmente listava todas as que encontrava quando ele estremecia ou gemia baixo: as orelhas – especialmente a parte da cartilagem –, o trapézio e a lateral da barriga.

– É sério – insistiu Seokjin de novo, desta vez contra os lábios de Taehyung. Se questionava se o mais novo não tinha a mesma necessidade pelo oxigênio do que ele. Era incansável, o atacava a cada chance que tinha. Empurrou-o pelo peito, pois aparentemente o acastanhado estava um pouco aéreo, mergulhado em tesão. – Você precisa me deixar respirar um pouco, garo- Tae...

O acastanhado sorriu de lado, as pupilas dilatadas escorriam toda a luxúria e cobiça que estava sentindo. Era delicioso ver Seokjin – geralmente com seus fios tão arrumados – ali com eles todos arrepiados por uma obra sua. Para combinar com aquela equação enlouquecedora: a respiração desregulada, completamente afetado por suas carícias que apesar de rápidas e sufocantes, jamais perderam a gentileza e doçura.