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ARIA RIDDLE

Depois de me teletransportar diretamente para a escada onde eu subia desesperadamente e confesso, furiosa, para procurar o diadema.

Eu odeio provar as coisas pras pessoas, mas sei que se eu destruir uma horcruxe em frente a todos que duvidam de mim, sei que eles veram que almejo o mesmo que eles.

Como Luna havia dito, só tenho que provar meu real caráter a mim. Mas o que adianta, estou salvando a eles e colocando minha vida em risco para ser tratada dessa maneira? Eu sou a rainha, eu não posso ser tratada assim, por favor.

No caminho, acabado trombando com quem eu menos esperava. Draco Malfoy, estava lá, com seus amigos, aparentemente correndo de algo, devem ter se metido em alguma confusão.

- O que faz aqui?- Malfoy perguntou, tenso.

- O mesmo que você, eu imagino. Digo, ao contrário! Novidades, Draco?

- Já contou para ela que vai ser pai?- Blásio questionou e Malfoy o empurrou de lado.

- Isso é sério?- Cruzei os braços.

- A-acho que sim!- Ele abaixou a cabeça, envergonhado.

- Vocês serão uma bela família, meus parabéns!- Forcei um sorriso.

- Obrigada! Fiquei sabendo que está junto com Potter. Quem diria, né? Achei que o odiasse.

- Eu vou para onde eu terei sucesso, quais quer sejam os meus aliados!

- Com você, nós temos chances, ainda dá tempo de mudar de ideia!

- Eu não contaria com isso se fosse você!

Dei duas batidinhas no ombro de Draco e sai, esbarrando propositalmente nele. Eu parecia tão controlada, tão bem, andando pelos corredores, sentindo como se pisasse em fogo.

Para conseguir espairecer, pensar um pouco e tomar um ar, vou a torre de astronomia, lugar agoniante pra mim. Não consigo pisar ali sem lembrar de Dumbledore caindo desesperadamente de lá, logo após suplicar pela vida a mim.

De toda forma, ainda era meu lugar preferido em toda hogwarts, é perfeito para se observar o céu, as incríveis paisagens e tudo ao meu redor.

Com o pensamento longe, logo noto o correio chegar, o que é estranho pelo horário. A coruja derruba a carta ao meu lado, o que é ainda mais estranho. Nem ao menos me lembro a última vez que recebi uma carta, se não me engano, nunca.

A abro com cuidado, e franzi o cenho ao ver seu remetente.

"Olá Aria, você provavelmente nunca imaginaria receber uma carta minha, se me contassem que eu estava fazendo isso a alguns meses atrás eu diria que estava blefando.

De toda forma, estou lhe escrevendo isso pois acabei de dar a luz a minha criança, é um menino e peço que o mais rápido possível venha até mim, e traga Draco se possível.

Desculpe estar lhe enviando isto em um dia importante como esse, não eram meus planos ter um filho hoje, acredite, mas preciso vê-la antes que seja tarde.

atenciosamente, Astoria Greengrass."

Como é possível, Astoria me mandou uma carta. Jamais tivemos nenhum tipo de relacionamento, nem ao menos uma conversa ou uma troca de olhares, e francamente, porque ela me chamaria para ver o filho do amor da minha vida? Isso é tão desnecessário.

De toda forma, creio que ela não me chamaria atoa, a um propósito nisso, e se
ela me chamou, deve confiar em mim.

- ARIA!- Sinto o toque de Granger em meu ombro, e tomo um leve susto com sua presença.

- Ah, olá Hermione! Que susto você me deu, está tudo bem?

- Sim, muito bem eu diria! Harry está na sala precisa, ele conseguiu de alguma maneira achar o diadema. Eu e Rony estamos indo lá ajuda-lo, gostaria de vir?

- Oh sim, claro! Vamos.

Granger me puxou pelo braço, empolgada, e me leva direto ao lugar onde daríamos a sala precisa.

Assim que entramos, encontramos com Harry, preste a tocar na coroa, ela é tão linda.

- Olha só, o que te trás aqui, Aria!- Avisto o olhar a Draco, que estava juntamente com seus amigos, com as varinhas apontadas para nós.

- Lhe pergunto o mesmo?- Questionei.

- Você tem algo que é meu, e eu a quero de volta, este aí, é da minha mãe. Acredite, não quero matar você! Vamos Aria, me entregue! Eu sei que você não é como eles, eu sei que você ainda tem uma parte do nome Riddle com você.

- NÃO! Está errado! A única coisa que tenho deste nome em mim, é o ódio!- Afirmei entre dentes.

- Vamos Draco, mate-os!- Goyle pressionou, sussurrando ao ouvido de Malfoy.

- Se está tão empolgada assim em me ver morta, porque o mesmo não faz, querido?- Sorri cínica.

- Ele tem que fazer, foi uma ordem de "você sabe quem"!

- Ok, ok, isto está me cansando! Mande o "você sabe quem" ir pra merda!

Subi em minha vassoura, e rapidamente, dei a de Potter a ele, que fugiu juntamente comigo, enquanto desviavamos dos feitiços jogados por eles.

Harry, em defesa dos garotos sonserinos, jogou o feitiço fogomaldito, deixando a sala coberta pelo fogo.

- Droga! O que você pensa que está fazendo Potter? Eles estam lá embaixo!

- E essa é a intenção!

- Imbecil!- Desci em minha vassoura, para perto, enquanto Harry tentava entender minha reação.

Em apuros, tentei fazer com que Draco agarrasse meu braço, e Hermione, com seu pingo de sensatez, tentou ajudar a Blásio também. Goyle havia caído no fogo, pude ouvir seu grito agudo a agoniante, ainda mais estressante e abafado por causa do enorme calor que estava na sala.

Por fim, conseguimos salvar a Malfoy, que subiu atrás de mim em minha vassoura, e por pouco, conseguimos sair da sala precisa.

Rapidamente, quebrei o diadema e joguei para o fogo da sala precisa, destruindo por vez, a 5° horcruxe.

(...)

DESTINADOS||ᴅʀᴀᴄᴏ ᴍᴀʟꜰᴏʏ🐍Where stories live. Discover now