❝Aria, filha do temeroso Voldemort, sempre viveu bem com seu pai, que apesar de tamanha rigidez e frieza por parte do mesmo, a ensinou magia e isto já era o suficiente aos olhos da pequena Riddle. Aos seus 15 anos, foi surpreendida com sua primeirís...
— Por Merlin Pansy, cale a boca! Já disse que não vamos ter nada!— Afirmei ríspida.
— E eu não acredito em você! Quando eu tinha 10 anos eu disse a minha prima que eu gostava de meninos, e olha para mim! Uma sapatão assumida para quem quiser saber!— Parkinson sorriu vitoriosa e eu suspirei fundo
— Não é a mesma coisa, ok? Agora esqueça que algum dia eu lhe falei algo sobre mim e Draco!
— Oh minha querida amiga, não irei esquecer tão cedo...
Ambas paramos de conversar ao ver Dumbledore entrando no grande salão principal e reparo em Draco na minha frente. Ele estava triste, até porque, agora ele e eu somos oficialmente comensais e mesmo que eu goste um pouco dessa situação, ele não parece estar feliz.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Ei Draco, você tá bem?— Sussurrei e o menino fez pouco caso, apenas assentiu levemente.
Não consegui prestar atenção em uma palavra se quer que Alvo dizia, meu pensamento estava preso em Malfoy. Eu e ele teremos que andar de roupas cumpridas agora por conta de nossa marca, mesmo que isso não seja um problema muito grande.
Além disso, meu pai disse que nos passará uma missão de grandíssima importância e se falharmos, nós morreremos.
Por estás e demais razões, preferimos sair do time de Quadribol, era o melhor a se fazer, temos outras prioridades e entre elas inclui concertar o armário que está sala secreta, a sala cujo eu e Draco dançamos "wanna be yours" o ano passado, e sim, ainda me lembro deste acontecimento como se fosse ontem.
Depois do pronunciamento de Dumbledore, que tão pouco me importou, teríamos um tempinho livre antes da aula e eu e Malfoy aproveitaremos este meio tempo para dar uma rápida olhada no tal armário cujo ainda não foi revelado a sua funcionalidade.
— Este armário está péssimo! Dará um trabalhão para o deixar sóbrio.— Ressaltou Draco, ao tirar o enorme pano branco de cima do armário e o analisar com o olhar
— Não tenho dúvidas! Mas valerá apena. Além de que Snape está a nosso dispor se precisarmos dele!
— É melhor começar com uma limpada, essa velharia está cheia de pó!— Draco passa o seu dedo com sua feição típica de nojo e não pude deixar de reparar no anel em seu dedo.
— E-espera, este é o anel que eu comprei para você de natal, não foi? Eu acabei esquecendo de lhe dar sobre toda aquela situação, como o conseguiu?
— Eu usei ele para distrair Bellatrix e te tirar do potão e quando ela dormiu eu peguei de seu dedo. Ela está a procura do anel até hoje!— Rimos em unissono e involuntariamente, nosso olhar se fixa um no outro.
Isto anda acontecendo com tanta frequência, sempre mantemos contato visual e depois de acordamos para a infeliz realidade, um rápido clima estranho se faz entre nós.
— Vamos apenas limpar hoje! Mais tarde temos uma reunião com meu pai para ele contar a tal missão e para que precisaremos deste armário!— Lembrei e então começamos.
Pego meu livro de feitiços para procurar um que deixe este armário novo novamente, e então, testaremos ele para ver se o esforço foi eficaz.
— O Draco e a Aria de 1 ano atrás jamais saberiam que o armário que eles encostaram para chorar seria usado para o uso de Lorde Voldemort! Não deveríamos usar uma coisa tão importante para ele...
— Você ainda lembra?— Ele assentiu e ri fraco, por conta das lembranças que invadiram minha mente— Nós não podemos fazer nada para evitar!
— Será que não podemos?...
— NÃO! você não vê o quanto o lorde já está irritado e insatisfeito! Este é o nosso destino, e se nós desistirmos, morremos!— Meus olhos se encheram de água, mas logo engoli o choro.
— Eu sei que não temos escolhas, mas e se a gente tentar ajudar ao Harry e...— O interrompi com minha irônica e cínica risada.
— Ele nunca nos aceitaria! Ou ele te aceitou no primeiro ano de hogwarts quando você tentou se aproximar dele?— O garoto fica aparentemente desconfortável e abaixa a cabeça.
— Tem razão... Ele nunca acreditará em nós, principalmente depois do ano passado.
— É isso que estou tentando lhe mostrar! Acorde para a vida e para nossa realidade, somos monstros para eles!
