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ARIA RIDDLE

A guerra estava só começando.

Ainda faltavam duas horcruxes para destruir voldemort, e eu parecia cada vez mais fraca.

Alguns pontos começam a se ligar em minha cabeça. Eu sou a filha do Lorde das trevas, e quando eu fugi, ele deu importância demais, como se eu fosse importante para ele, de alguma maneira.

Quando eu era criança, me lembro dele discutindo com minha mãe sobre eu ser especial, e o problema que isso poderia causar. Ela portanto disse que ele poderia confiar em mim, porque eu jamais o deixaria na mão.

Parece que a cada horcrux destruída, eu vou ficando mais doente e despreparada, mais propensa a perder. Além de que não faço a mínima ideia de quais sejam as outras 2.

Andando pelos corredores, de maneira rápida e agiu, vou matando os comensais com minha varinha, soltando o feitiço avada kedavra, muito útil se quer saber.

Não estou mais fazendo isso por mim, estou fazendo por Astoria e por Scorpius, ela me entregou o seu filho, confiou em mim e agora irei salva-lo.

Para isso, tive uma breve ideia, e bem formulada. Primeiro, terei que achar Draco e entregá-lo um de meus bens mais preciosos.

Minha pedra mágica, item que está em minha família desde os jovens até os herdeiros atuais, ou seja, eu. Cada dono da pedra tem 5 chances de usá-la, e eu, como sábia cuidadora, sempre soube do perigo que ela poderia me causar, então, guardei-a para um momento importante, como o de agora.

Primeiro, com está pedra, a toquei e repeti em voz alta, com os olhos fechados, que gostaria de receber o poder de ondas de força super destrutivas, que pode repelir pessoas e objetos e com este poder, aparentemente não importante, é possível destruir prédios inteiros com a força gerada. Também é possível levitar as pessoas e entortar objetos, o que também pode se considerar telecinese.

De longe, este poder é muito mais poderoso que qualquer varinha e magia, e eu o tenho.

Logo depois disso, guardo a pedra e ando com cuidado pelo castelo atrás de Malfoy.

- Oh, eu te achei, que bom!- Sorri satisfeita logo após correr até Draco.

- Olá, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa com Scorpius?

- Não, ele está bem, Minerva o escondeu e está a cuidar dele, tenho algo mais importante para dizer!- Peguei a pedra no bolso da minha jaqueta de couro e entreguei a Draco.

- O que é isso?

- Uma pedra mágica, me pertence e tenho algumas orientações para passar a você. Cuide desta pedra como se fosse sua vida, se ela chegar às mãos de Voldemort, morremos de vez! Segundo, só se pode usá-la 3 vezes, por isso não abuse. Se acontecer algo com você ou Scorpius, segure ela bem firme, feche os olhos e repita em voz alta o que desejar, até mesmo voltar a vida, se necessário. Quando chegar ao 4° pedido, peça para ela se alto destruir. Você não vai querer que isso caia nas mãos erradas.

- E se eu falhar?

- Eu vou repetir o que uma amiga minha me disse uma vez. Vá a guerra e ganhe pelo seu filho! Lembre-se que se "você sabe quem" vencer, este menino vai sofrer tanto quanto eu sofri, ele não vai ter escolhas e eu não quero isso para ele, você quer?- Segurei em seus ombros, mantendo contato visual.

- Não, não mesmo, eu o quero seguro! Querendo ou não, Astoria esteve bem fraca e indisposta neste últimos meses, então eu providenciei tudo para o bebê, roupas, berço e tudo! O orçamento não foi barato!

- Calculista!- Revirei os olhos e Draco limpou a garganta.

- Mas, é claro, eu o amo, então vamos fazer isso por ele.

- Isso! Atitude garoto, é isso que eu quero! - Ele sorriu, contendo seu desespero.

-E para onde você vai agora?

- Eu? Eu vou fazer um trabalhinho extra! Até mais!

Caminhei confiante, com o poder percorrendo meu sangue como se eu não tivesse nada a perder.

No caminho, trombei com comensais e pude fazer um pequeno teste antes de realiza-lo com Voldemort.

Ao chegar na entrada de hogwarts, o vejo me esperando com um sorriso maligno.

- Como se sente, querida?- Ele pergunta cínico.

- Alto o suficiente!

- E-ela é uma de nós chefe?- Um dos comensais pergunta.

- Eu sou a garota pela qual você morreria! Digo... Morrerá!

- Como?- Ele ficou pensativo.

- Avada kedavra!

Joguei o feitiço no comensal,que morreu como eu esperava, e logo, coloquei a capa da invisibilidade para que ninguém me visse.

Era uma situação engraçada, confesso. Papai estava perdido e tomado de raiva, enquanto os comensais tentavam me achar e se alto feriam, acidentalmente.

Depois disso, tirei a capa, dando altas risadas ainda do acontecido, enquanto meu pai me olhava, furioso.

- Vamos jogar limpo, papai!- O encarei e me aproximei, em passos curtos e lentos.

- Do que está falando?

- Eu estou dizendo que, eu estou só! Mas eu posso mudar isso, você sabe bem! Portanto, mande estes inúteis que você considera seus servos e lute sozinho! É isso que um bom guerreiro faz, né?

- Está bem...- Ele revirou os olhos e se virou para seus comensais- Vamos! Vão embora seus bastardos inúteis!

Assim como o Lorde das trevas ordenou, todos os seus serviçais saíram da área da batalha.

Enquanto isso, creio que Harry está matando Nagini. Uma coisa triste pra mim, porque eu queria mata-la. Eu queria matar todos estes idiotas que fizeram minha vida, ser o que foi.

Só de conseguir acabar com um deles já me considero vencedora.

Ele, já não me assusta mais. Ele está em minhas mãos.

(...)

DESTINADOS||ᴅʀᴀᴄᴏ ᴍᴀʟꜰᴏʏ🐍Where stories live. Discover now