28|| inside

304 11 0
                                    

ARIA RIDDLE

- Ridículo! Você, Malfoy, é ridículo!

- Se eu sou ridículo, então você é mentirosa! Se pagou de hétero até mesmo para suas melhores amigas!

- O que minha sexualidade tem haver com a discussão? Nada! Você não consegue nem mesmo se defender sozinho e precisa usar minha vida para isso!

- Ok, ok, já deu gente! Eu sei, não ficou como esperávamos mas...- Argumentei, entrando a frente dos dois.

- Não ficou porque o seu namorado jogou muito fermento, mesmo eu avisando que não era para ele fazer isso!

- Tá vendo? Você sempre se acha a dona da razão e por isso estamos nessa situação! Dialogue Pansy, dialogue!

Oh, meu bom Merlin, como eu posso aguentar estás crianças! Estávamos fazendo bolo para a ceia de natal, e por pura imaturidade, nossa tentativa culinária deu tão errado quanto minha vida, e agora a cozinha está toda suja de farinha e outros elementos que prefiro não saber, Pansy e Draco estam brigando a tempos e já não sei o que fazer para controlar a situação.

- CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS!

Gritei o mais alto possível, chamando a atenção dos dois. Distanciei Parkinson de Malfoy, batendo os pés, já farta desta briga desnecessária. O bolo estava no lixo, a cozinha imunda e isso nos incluí também e brigar não irá resolver.

- EU CANSEI! O BOLO DEU ERRADO E VOCÊS BRIGAREM NÃO VAI FAZER COM QUE ELE RESSURJA DO ALÉM IGUALMENTE A UM FEITO PELA JÚLIA CHILD, VOCÊS ME ENTENDERAM?

Ambos estavam de olhos arregalados, e eu suspirei fundo. Os dois ficaram em silêncio, e sorriu satisfeita com isso, eu estava preste a voar na cara dos dois. Começamos a limpar a cozinha, que estava um completo caus.

Quando acabamos, já estava quase na hora da ceia, e eu e Pansy vamos para nosso quarto para nos arrumarmos.

Tudo está tão diferente, nem parece que se passou 1 ano desde de que eu fui torturada por Lestrange, beijei Malfoy pela primeira vez e talvez por isso tenha sido a melhor e a pior noite de minha vida.

Está casa me trás memórias, está casa me faz rir por fora e chorar por dentro. Assim como todos dentro dela.

- Sabe de uma coisa, Ari? A tempos eu não passava um Natal, assim, entre amigos. Normalmente eu passava no fundo de minha casa, onde se tem vista para a cidade toda e me proporcionando uma vista esplêndida! Eu gostava de passar horas observando o sol nascer enquanto bebia as bebidas roubadas por mim do freezer da minha mãe!- Rimos em unissono.

- Eu sempre passei o Natal vendo filmes. Eu ainda me lembro que eu ficava meses procurando pela casa inteira a procura de dinheiro para alugar os filmes! Meu pai demitiu um funcionário porque achou que ele havia o roubado!- Contei a minha amiga, enquanto dava pequenas risadas abafadas entre a história.

- Eu tive um ideia, mas seria loucura demais e nós provavelmente nos daríamos mal!

- Ah, agora você me deixou curiosa, vamos, me conte!- Pressionei, e Parkinson acabou sedendo, se aproximando de mim para que ninguém ouvisse.

- E se nós fugirmos está noite! E se formos para minha antiga casa, que ainda está desabrigada e podemos passar o natal encima do telhado!

- Mas... E se os nossos pais brigarem porque sumimos? Você sabe que haverá uma reunião importante, voldemort ficará furioso e...

- Podemos dar uma desculpa qualquer! Nunca se sabe quando iremos ter uma chance como está, vaii! O que custa?

- M-mas, e o Draco?

- Ele pode ir conosco, sem problemas! Porém, precisamos nos preparar! Vá chamar Malfoy, enquanto eu pego comida, isso se você não quiser morrer de fome!

- Ok, ok, já vou indo!

Caminhei, angustiada, ao quarto de Draco, dando fracas batidas na porta e ao entrar, dou o aviso rápido e o mesmo se empolga por ser uma nova experiência Natalina.

Droga, talvez nós não estamos certos do que estamos fazendo. Talvez eu não esteja certa do que estou fazendo.

Entretanto, não posso negar a eles minha presença, ao contrário disso, irei parecer uma mera covarde, e isto eu não sou! Digamos que sou, prevenida, sei que papai irá ficar furioso de não me ver nesta reunião. Pansy diz que só tenho que tacar o fodasse em tudo e viver, talvez ela esteja certa.

Ao ver Parkinson aparecer silenciosamente a frente da porta e me fazer um movimento com seu indicador, me chamando para ir. Ela irá roubar o carro voador de última geração de sua mãe para irmos até sua antiga moradia, e antes que pergunte, não, não sabemos dirigir.

Ao lado de Parkinson e Malfoy, andei amargurada até o carro e engoli seco, apreensiva. Confesso que estou com medo de morrer ao Pansy derrubar este carro, que a mesma jura ser fácil de controlar e eu tão pouco acredito em suas palavras.

- Estão prontos, amigos?- Ela questiona, suspirando fundo antes de ligar o carro.

- Sempre!- Malfoy afirmou, confiante.

- Acho que vamos morrer, mas está tudo sobre controle!

- A, bom, ok então, em 3...2...1!- A garota gira a chave do carro, ligando a motor e fazendo o carro logo flutuar.

(...)

DESTINADOS||ᴅʀᴀᴄᴏ ᴍᴀʟꜰᴏʏ🐍Where stories live. Discover now