Capítulo 6 - Decisão Doentia

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Eu assustei a Anne

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Eu assustei a Anne... Eu não queria, mas acabei cedendo aos meus desejos...

Ela não sabe como funciona meu distúrbio, acredito que estou na vantagem por ela achar que funciona como o do Nicolas que apaga quando é dominado pela sua outra personalidade.

Comigo não funciona assim... As Personalidades influenciam apenas minhas vontades e desejos, eu escolho fazer ou não.

Bom, nem sempre eu consigo escolher, as vezes é tão forte e intenso que eu simplesmente faço antes de pensar em rejeitar ou bloquear.

Mas isso é raro, na maioria das vezes faço por que quero, e eu queria morder a Anne... Sentir seu gosto... Sim.

Eu queria isso demais.

Porém acabei a assustando e quando ela disse que ia me odiar... Eu sinceramente tive medo. Um sentimento que tem muitos anos que não sinto.

Eu não quero que ela me odeie...

Preciso ser cuidadoso.

Parece que a única versão minha que ela fica de guarda baixa e que mais mexe com ela e a minha original, a que eu menos gosto...

Não posso deixar ela me odiar, preciso que ela goste de mim.

Eu a quero... A quero pra mim.

Então eu sei o que devo fazer... Não sei se eu realmente a amo, mas tomei minha decisão, pois mesmo que não seja amor, o que sinto por ela não chega nem perto de algum sentimento que  já tive por alguém.

Peço para ligar pra minha mãe e me dão 5 minutos para falar com ela.

Minha mãe atende no segundo toque.

- Alô?

- Oi mãe.

- Edward, querido? Como você está? Estou com tantas saudades.

- Estou no hospício... Mãe, eu a encontrei.

Ela fica muda do outro lado da linha.

Ela sabe do que estou falando.

- Você vai contar pra ela sobre nós?

- Não agora... Ela é minha psicóloga.

- Assim que achar que é a hora, faça o que você sabe que tem que fazer... É um ritual da família afinal, não tem pra onde correr...

- Sim... Tchau, mãe.

- Tchau, querido... Estou feliz por você... Mas triste por ela.

Quando chegar a hora, levarei a Anne para conhecer minha família.

Mas antes, vou ter calma e cuidado, fazê-la se aproximar de mim aos poucos.  Assim... O seu limite para o sofrimento vai aumentar.

- Céus

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- Céus... Edward você está queimando em febre! - Anne exclama.

- Está tudo bem... Desde que você fique e cuide de mim. - Digo demasiadamente dengoso.

Provavelmente peguei um resfriado, mas veio em boa hora.

- Edward... Não posso, meu plantão terminou. - Ela diz.

- Por favor... - Faço beicinho e ela não resiste.

- Tudo bem... - Ela cede.

Eu amo quando ela cede pra mim...

Sorrio pra ela.

- Deita aqui do meu lado, por favor... Estou com frio, Anne... Cuida de mim, por favor. - Peço com beicinho.

Ela nem sequer para para pensar, se deita ao meu lado e me abraça.

- Eu... Eu gosto de você, Anne.

- Também gosto de você. - Ela diz acariciando meus cabelo.

Eu fecho os olhos para saborear seu carinho.

Gosto do seu carinho...

Alguns minutos depois ela para e eu suponho que ela tenha dormido.

- Anne? - Chamo para confirmar.

- Hmm? - Ela diz sonolenta.

- Você namoraria comigo? - Pergunto torcendo para que seja mais fácil do que eu imagino.

- Claro que não. - Ela diz parecendo bêbada.

Me sinto magoado, mas eu já esperava.

- Por que? - Me aproveito da sua sonolência para arrancar informações sinceras dela.

- Sou sua psicóloga e sou quase 5 anos mais velha. Isso não é motivo suficiente pra você?

Ela não disse porque não me ama ou porque não me quer... Seus impedimentos são todos rasos.

Faço carinho no seu cabelo a fazendo cair em um sono ainda mais profundo.

- Anne? - A chamo para verificar.

Ela não responde.

Eu cheiro seu pescoço e deixo um beijo ali. Ela cheira deliciosa e graciosamente bem...

Chego seu corpo mais perto do meu e beijo o canto de seus lábios.

Ela é tão linda, tão minha... Não consigo me controlar a vendo tão desprotegida assim ao meu lado.

Beijo seus lábios macios e convidativos.

Mesmo ela dormindo, ela corresponde.

Entro em choque, achando que ela pode ter acordado, mas quando paro o beijo ela ainda continua dormindo.

Sorrio de toda essa situação.

Seus lábios são viciante, são deliciosos...

Mordo seu lábio inferior e arranco um pouco de sangue.

Ela geme mas não acorda.

Sugo o sangue que sai de seu lábio inferior e fico satisfeito, extasiado e excitado.

Tão deliciosa...

Ahh Anne... Eu quero tanto você...

- Edward...

Eu fico rígido e tenso no mesmo minuto que a ouço falar meu nome.

Inferno... eu a acordei?

Fico imóvel torcendo pra, se ela estiver acordada, que volte a dormir.

Mas ela ainda respira calma e lentamente.

- Anne? - Sussurro bem suavemente.

Ela não responde.

Caramba! Ela está dormindo!

Está dormindo e disse meu nome!

Ela disse meu nome dormindo!!!

Meu rosto ferve de emoção, vergonha e felicidade.

Eu tenho quase certeza que ela sente algo por mim, tudo indica que sim. Eu só preciso fazer ela enxergar isso.

- Minha Anne...

Eu fico brincando com o seu cabelo e quando me canso, passo as pontas dos meus dedos pelo seu rosto, desenhando linhas imaginárias em casa parte dele.

Sua pele é tão macia e linda... Suas sardas me deixam ainda mais encantado por ela...

Combina tão bem com ela e a deixa ainda mais linda.

Eu quero poder leva-lá logo, estou muito ansioso... Principalmente para ver a cara do meu irmão bastardo.

- Edward. - Ela resmunga e me abraça.

- Estou aqui, minha princesa... É só uma questão de tempo para que você seja todinha minha, viva só pra mim e ame só a mim.

Sorrio a abraçando ainda mais apertado.

- Eu nunca te deixarei ir... Nunca.

Amor Doentio Where stories live. Discover now