Capítulo 15 - "Primeiro" Beijo

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- Anne

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- Anne... Como eu posso confiar em alguém que vai me deixar depois? - Seu olhar é vazio. - Você não precisa saber se não vai ficar comigo pra sempre. Não é isso? Assim que você me ajudar com meu objetivo, você vai embora correndo, não é?

- Edward... Não é bem assim.

- Coma... A comida vai esfriar.

Começamos a comer e sinceramente a comida está deliciosa. Eu não me contive e bebi mais de 7 taças de vinho e peguei 2 pedaços da torta.

Tudo muito saboroso.

Aproveito a coragem do álcool e solto uma pérola.

- Eu poderia te obrigar a me dizer. - Digo rindo.

Ele demora alguns segundos para associar o que estou falando à conversa passada.

Ele balança a cabeça sorrindo.

- Se eu te disser... Jamais poderei deixar você ir.

Eu arregalou meus olhos por alguns segundos, solto o ar que só percebi estar perdendo quando o ambiente começou a rodar.

- É tão ruim assim? - Digo com beicinho.

- É bem pior que o seu... - Ele diz erguendo uma das sobrancelhas.

Um gelo percorre meu corpo todo, começando nas pontas dos pés e chegando ao topo da minha cabeça. Parece que toda a embriaguez sumiu em um estalo.

Eu o encaro sem me preocupar em esconder meu espanto.

- Você...

- Eu sei de tudo que aconteceu com você. Acho que isso explica seu vício em sexo. - Sua voz está calma, serena e muito sexy. Porém está obscura para um caralho, como se ele quisesse me persoadir.

- Não! - Eu balanço a cabeça em negação. - Você não sabe de nada. E vai se foder, eu não sou viciada em sexo!

- Como é possível que você seja psicóloga? Você trata o trauma das pessoas, mas o seu continua aí. - Ele me olha inclinando a cabeça.

- Edward...

Edward coloca a mão na minha coxa por baixo da mesa.

Sua mãos faz carinhos delicados enquanto vai subindo até o meu vestido.

Sem que eu consiga me conter, separo minhas pernas para liberar o acesso.

Ele continua só até chegar perto da minha intimidade e depois para.

Mordo o lábio tentando controlar meu desejo.

- Você simplesmente não consegue negar sexo, não implora por, mas não nega. - Ele faz uma pausa. - Na verdade não implorava, agora eu vou foder com todo o seu progresso. Vou te deixar tão viciada que você vai querer dormir e acordar todos os dias ao meu lado para transarmos antes de dormir e depois de acordar. Você vai querer passar o dia todo comigo e transar onde tivermos oportunidade.

Aperto minhas coxas uma na outra para conter meu tesão.

Filho da puta. Eu deveria saber que ele iria investigar meu passado.

- Vem cá. - Ele se levanta e me dá a mão para me levar até a sacada, onde temos uma vista incrível da lua e as estrelas.

Ele me apoia contra o murinho de pedra, se aproxima de mim até que seu nariz toque o meu e leva uma das mãos até minha nuca, enquanto a outra está na minha cintura.

- Anne... - Seu hálito fresco e delicioso tem mais efeito sobre mim que o álcool e eu já estou embriagada pela sua presença, sua proximidade. - Você quer isso, né? Você quer que eu beije você...

Eu balanço a cabeça que sim, porra... Como eu quero isso!

Ele se aproxima ainda mais lentamente, até que nossos lábios se encostam ternamente e eu não consigo me conter.

Envolvo meus braços em seu pescoço e o ouço violentamente pra mim.

Edward se surpreende, mas corresponde meu beijo com o mesmo desejo, o mesmo fogo e desespero.

Sua língua invade a minha boca e eu aproveito e chupo ela deliciosamente.

Edward solta um gemido em minha boca e isso aumenta meu tesão ao extremo.

Passo minhas mãos pela sua barriga definida e trincada até chegar na barra da sua calça.

Edward passeia com as mãos pelo meu corpo também e apalpa meus seios arrancando outro gemido de mim.

- Edward... Eu quero você! - Sussurro enquanto passo minha mão pelo volume na sua calça.

Edward sorri em minha boca.

É incrível como apenas senti-lo em meus braços, como sentir suas mãos em mim me deixa mole.

Ele intensifica o beijo, parecendo ainda mais desesperado, ainda mais necessitado.

A explosão de sensação que me invade, é indescritível. Sinto casa veia do meu corpo pulsar de necessidade.

Eu o quero... Porra! Eu o quero como nunca quis ninguém!

E então, nenhum de nós dois estava preparado para minha reação.

Minhas pernas tombam e eu vou caindo, o ambiente ao meu redor vai escurecendo, mas eu não chego a perder a consciência.

Edward me sustenta em pé e chama meu nome diversas vezes.

- Anne? Anne? O que houve, por favor, fala Comigo.... Eu machuquei você?

Eu sorrio envergonhada.

- Huh... Não... Edward?

- Eu estou aqui, Mon chéri... O que houve?

- Você vai me comer né? Eu quero que me foda muito.

Sua boca se abre em um "o" e ele começa a falar dua vezes mas não consegue terminar.

- Meu Deus, Annelise... Você desmaiou de tesão? Foi isso mesmo?

Eu começo a gargalhar da maneira como ele fala.

Ele parece incrédulo mas também... Admirado?

- Em toda a minha vida, Anne... Em toda a minha vida você é a primeira mulher que desmaia por ser beijada... - Ele diz divertido.

- Eu não... Não é isso... Não foi bem assim. - Me atrapalho nas palavras.

Ele balança a cabeça.

- O que eu vou fazer com você, Anne? - Diz com a voz rouca e sensual, fazendo eu me arrepiar toda.

- Me comer? - Pergunto esperançosa.

- Você desmaiou nos meus braços no nosso primeiro beijo com você consciente e eu nem fiz nada do que eu planejo com você... O que vai acontecer quando eu fizer você ter um orgasmo tão forte que a única coisa que vai saber fazer é gritar meu nome?

- Só vamos saber quando fizermos... - Digo mordendo o lábio. Espera... Ele disse primeiro beijo consciente?

- Você realmente quer isso? Não me responsabilizo se você morrer de orgasmo.

- Nesse caso você me faz ter outro para que eu volte a vida.

Edward ri.

- Você é impossível... Bem, vamos ver o que posso fazer por você.

Ele me carrega em seu colo como uma princesa e ao invés de protestar, eu jogo meus braços ao redor do seu pescoço me aninhando mais.

- Eu gosto de você, Edward. - Digo.

Amor Doentio Where stories live. Discover now