Capítulo 38 - Lua De Mel

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Eu

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Eu... Em toda a minha vida nunca tinha visto tamanha crueldade.

Eu sei que eles desgraçaram minha vida, me fizeram mal, me ferraram psicologicamente.

Mas ver o que Edward foi capaz de fazer com eles, sem nem se sentir balanceado... Na verdade ele estava gostando e se divertindo com aquilo!

Ele estava gostando de fazer mal a uma pessoa, ele estava gostando de ver todo o sangue e sofrimento, toda a dor e desespero.

Isso foi demais pra mim... Eu não consigo. Mesmo que eles sejam seres humanos horríveis, eu acho que ninguém merece morrer daquela forma tão brutal e pior que animalesca, demoníaca!

Eu estou com medo do Edward. E se algum dia eu o irritar demais, ele fará o mesmo comigo?

Por que não faria? Ele fez com Isabel que era sua antiga amada.

Edward me arrastou para o jato dele assim que viu que eu iria desmoronar. Agora ele está me abraçando apertado enquanto eu choro em seu peito. Ele me balança na intenção de me acalmar enquanto cantarola pra mim.

Francamente, isso não deveria me acalmar. Mas acalma.

Como pode o motivo do meu medo e desespero ser o meu porto seguro de paz? Eu sou mesmo louca, sou tão doente quanto ele...

E isso me faz chorar mais ainda e abraçá-lo.

- Eu estou aqui com você, meu amor. Agora ninguém mais te fará mal. Eu te protegerei com a minha vida, Anne.

- Vai me proteger de você mesmo? - Pergunto entre o choro.

Ele grande os lábios e demora um pouco pra responder.

- Não vai ser necessário... Você sabe como se proteger de mim.  - Ele diz amargo.

- Eu vou te deixar, Edward. Não vou ficar com você. - Digo afim de causar raiva nele. Mas ele sabe que isso exigiria de mim um esforço que eu não tenho como fazer agora.

- Você poderia tentar, mas não vai conseguir e infelizmente eu teria que ser mau com você. Você quer que eu seja mau com você, Annelise? - Sua voz sai rouca e cheia de segundas intenções.

Meu corpo fodido reage na hora. Mesmo eu não tendo nenhum psicológico para transar, meu corpo nunca mega uma insinuação, nunca, nunca!

Doença psicologia que acabei adquirindo depois dos estupros.

E ele sabe disso.

- Edward, não. Por favor. Eu quero te odiar!

- Mas você não consegue. Porque se forçar tanto pra algo que você nunca vai ser capaz de fazer?

- Por que você é errado de todas as maneiras possíveis.

- E você não é? - Ele ergue as sobrancelhas.

Amor Doentio Onde as histórias ganham vida. Descobre agora