Eu estava insano, louco...
Quando o vi sobre minha mulher e ela quase morrendo, meu lado mais sombrio e cruel despertou.
Todas as vezes que poupei sua vida por termos laços sanguíneos... Eu fui um idiota, já deveria tê-lo matado a muito tempo.
O ódio queima e arde dentro de mim, percorrendo minhas veias como veneno.
Anne está presa e desorientada, enquanto o maldito se contorce no chão com o tiro que dei em seu ombro.
Eu estou muito empolgado para matá-lo.
- Edward não... Não faça isso.
Ela está implorando pela vida do desgraçado que acabou de quase matá-la?
Alguém me diga que não.
- Edward! Ele é seu irmão...
Eu queria estapear essa mulher para ver se ela voltava a si.
Como pode implorar pela vida desse miserável?
Vai ver ela realmente o ama, realmente está apaixonada por ele.
- Annelise... Você só aumenta meu ódio e minha sede de sangue pedindo por ele.
- Edward... Me escuta, só me esc... - Ela engasga e cospe sangue.
Todo meu ódio é cortado e anestesiado momentaneamente.
Puta merda... Eu preciso levar ela ao médico... Ela se machucou e eu não sei a gravidade disso. E se ela correr risco de vida?
Eu fico tão abalado em pensar que posso perdê-la pra sempre que mal ouço o maldito do meu irmão se aproximar.
Ele enfia uma faca, que deve ter tirado do cu, bem nas minhas costas, próximo ao meu ombro.
Porém, eu nem me movo.
A onda de cólera me invade novamente e por alguns minutos eu me esqueço completamente da Anne.
Viro para meu irmão lentamente, sem tirar a faca das costas e ficamos frente a frente.
- Não vai chorar dessa vez, pirralho? - Ele diz, mas eu noto algo estranho nele...
Ele está chorando.
Por que está chorando?
Foda-se porque... Eu vou matá-lo e infelizmente terei que ser rápido pela Anne.
Mas não tão rápido assim também.
Eu acerto um soco certeiro no meio da sua cara, quebrando o seu nariz facilmente.
Depois sem esperar ele cair eu acerto sua boca e vejo alguns dentes voarem pra fora junto com o sangue.
Ouço Anne gritar algo mas estou possuído pelo ódio.
Acerto um soco em sua barriga que o faz cair em cima dos joelhos sem ar.
Eu acerto sua cabeça com um chute e ele voa para o chão.
- I-irmão ... Tenha piedade... T-tenha...
- Vou ter... Não vou te levar para aquela sala de Tortura que a Isabel passou seu último mês de vida... Não vou te torturar... - Eu sorrio como um louco. - Oras, irmãozinho... Como posso ser mais generoso?
- Mate a vadia também.. Ela disse que me ama! Ela implorou para vir comigo.
Só a ideia de isso ser verdade me deixou alucinado, louco de ciúme.
Eu o chuto novamente na barriga e acerto mais socos em seu rosto.
- Estou reconsiderando minha benevolência, Edmund. - Cuspo seu nome entre meus lábios.
- Edward... - Annelise me chama e percebo que há algo errado com a sua voz.
Olho para a sua direção e vejo que ela se soltou.
A ferramenta que coloquei em sua cabeça ainda está lá, porém a fita foi removida de deus olhos.
Como ela se soltou eu não faço a menor ideia... Ratazana astuta... Só está aumentando o grau da sua punição.
Suas mãos tremiam e ela apontava a arma que usei para atirar em Edmund para mim.
Eu sorri pra ela. Meu melhor e mais Assustador sorriso.
- Ora ora ora... Meu amor... - Digo ácido. - Vai me matar?
Eu me levanto e a vejo vacilar, a arma quase cai de sua mão. Ela treme da cabeça aos pés, seus lábios estão roxos pelo pânico.
Ela não poderia estar mais linda.
E eu não poderia estar mais furioso.
- Edward, não o mate... Ele é...
- Meu irmão. - A corto antes que conclua a frase. - Eu não entendo o que você tem com isso, está tão apaixonada por ele que insiste em implorar por ele?
- NÃO! Deus... Não é nada disso. Eu só não quero que depois você sofra carregando a culpa da morte do seu único irmão. - Ela diz chorando.
- Annelise, ser irmão vai muito além de laços sanguíneos. Esse homem que você vê... Nunca o considerei nada nem próximo de um irmão. Para mim ele não é nada, não significa nada e nem nunca significou. - A encaro com o queixo erguido. - Mas você... Você era tudo pra mim... E me traiu.
- Não! Eu não trai você! Eu salvei você, eu fiz isso por você! - Ela grita pra mim chorando.
Por mim? Fez isso por mim? Eu Rio alto e suas expressões me indicam que ela se sentiu ofendida.
- Annelise, eu vou cuidar de você mais tarde. Agora, eu vou terminar com esse verme imundo.
- Edward, você tem que me ouvir!
Eu me aproximo dela e então o que acontece depois é extremamente rápido.
Edmund pega a faca que estava cravada nas minhas costas e a lança na direção da Anne.
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa a faca atinge em cheio seu peito.
Meu mundo inteiro para de girar naquele segundo.
O ar fugiu de mim e meus olhos ficaram nublados.
Anne cai no chão mas não solta a arma.
Eu não sei o que fazer, estou paralisado.
Edmundo ri e eu estou tão perturbado que não consigo assimilar nada.
Ando relutante até onde Anne caiu e caio de joelhos em sua frente. Ela está agonizando de dor e eu levo minhas mãos a cabeça em total desespero.
Anne com o resto de força que lhe restava levanta a arma e aponta na minha direção.
- I-i-issso... T-tem.... Que... A-ac-acabar. - Ela diz relutante.
Eu fecho os olhos ansioso pela minha morte, eu quero morrer com ela, quero morrer com a mulher que amo. Viver sem ela não faz sentido nenhum.
Ouço o disparo e espero a morte me alcançar.
Mas ao invés disso, ouço o barulho de um corpo caindo atrás de mim.
Abro os olhos e vejo que Anne não mirava em mim e sim em Edmund que estava atrás de mim.
Ela sorri pra mim uma última vez e depois seus olhos se fecham.
NÃO!
- ANNEEEEE! NÃO! NÃO! ANNELISEEEREE! - Grito com todas as mi hás forças, com toda a minha alma.
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Amor Doentio
浪漫🔞🔞Contém romance dark (nada saudável), violência, Hot e obsessão, estupro, tudo de errado. Se você não curte esse tema, não leia!! 🔞🔞 Terceiro livro da saga. Edward é mais um dos pacientes de Annelise e sofre de transtorno obsessivo, distúrbio...