Capítulo 45 - Ódio Doentio

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Quando fui informado da saída da Anne eu fiquei em desespero

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Quando fui informado da saída da Anne eu fiquei em desespero. A ideia de ser deixado era insuportável mas não tão insuportável quanto o que estava para acontecer.

Eu segui o rastreador do carro que ela pegou me surpreendendo por ela ter parado no meio do caminho.

E então... Quando eu chego no local...

Eu não sabia que dava para morrer e ainda continuar existindo.

Mas constatei que é possível sim.

Quando vi a minha mulher, a única pessoa que confiei, o amor da minha vida, meu único amor, se atirar nos braços de outro e o beijar.

Eu morri naquele exato momento, mas continuei existindo.

A dor era tão grande... jamais senti nada igual, jamais sofri como naquele momento, jamais desejei matar e morrer tanto assim na vida.

Minha boca se encheu de um gosto amargo, que se misturando a sede de sangue e minha respiração quase não saia.

Eu vou matar os dois! Eu vou matá-los da pior forma possível.

Algo dentro de mim se manifesta e protesta, mas eu estou tão fodido de ódio que eu pouco me importo com essa parte dentro de mim.

Desligo todo e qualquer sentimento que já tive e me entrego totalmente às minhas variadas Personalidades ruins. As piores.

Quando abro meu olho, estou totalmente recomposto.

Vejo Anne entrar no carro com Edmund e sair.

O sentimento de abandono e traição é amargo e azedo. E o maldito dói... Dói na alma.

- Sr. Beaumont... O carro foi bem danificado, parece um acidente. - Diz um de meus homens após ter analisado o carro onde Anne estava.

Essa informação deveria me fazer sentir menos pior.

Mas não o faz.

- Claro que foi um acidente. - Digo frio e grosseiro.

É claro que a Anne não fez isso por que ela quis, mas não importa os motivos dela, ela beijou a porra de outro homem na minha frente, ela me traiu... Assim como... Argh!

Rosno.

Ela terá a sua punição... Eu não vou deixar sair barato... Seu abandono, sua traição... Tudo vai custar muito caro a ela. Annelise jamais deveria ter ido com meu irmão, não importa as circunstâncias ela deveria ter confiado em mim e ter sido leal a mim.

Pra começar nem sair de casa ela deveria ter saído!

- Ligue o rastreador que coloquei no Edmund. - Ordeno.

- Vamos atrás dele?

- Não... Vamos brincar um pouco antes.- Digo sombrio.

- Digo sombrio

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