Capítulo 13 - Desejo Doentio

37.8K 3K 1.5K
                                    

Eu sigo a Anne até que ela esteja em nosso quarto

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


Eu sigo a Anne até que ela esteja em nosso quarto. Quase Rio quando ela erra o caminho umas 3 vezes.

Eu sinceramente posso até aceitar que ela não me ame, mas é impossível que ela não sinta nada por mim.

Vamos lá, vai... Ela se atirou na minha frente pra me proteger. Se ela não tinha a intenção de salvar a minha vida, no mínimo ela não queria que eu me machucasse.

Se isso não significa que ela sente algo por mim, eu sinceramente não sei o que significa.

Entro no quarto logo depois ela.

Ela se vira pra mim com uma expressão furiosa, eu ergo minhas mãos em sinal de rendimento, mas então sua cara passa de brava para surpresa rapidamente.

- Edward!

Eu me coloco em sinal de alerta total, fico preocupado instantaneamente.

O que houve? Alguém está nos vigiando? Estão prestes a atirar?

- O que foi, Anne??

- Sua não! Você machucou... MEU DEUS! Você parou aquela coisa com a mão para não pegar em mim???

Eu coço a cabeça envergonhado.

- Ah... Edward! - Ela me lança um olhar preocupado. - Sente-se, vou cuidar disso.

Eu poderia recusar, uma vez que não sinto dor e também já tive machucados bem piores.

Mas eu seria um tolo se rejeitasse uma oportunidade da minha Anne cuidar de mim, não seria?

Faço beicinho pra ela.

- Vai doer? - Pergunto, mas é claro que eu não vou sentir dor, perdi essa capacidade tem um tempo.

- Não sei.. Deixe-me ver melhor. - Ela pega minha mão examinando. - Uh... Santo Deus... Definitivamente vai, isso está horrível.

Faço uma careta.

- Onde tem kit de primeiros socorros?

- Na terceira gaveta da cômoda do banheiro.

Ela desaparece da minha visão no banheiro e logo depois volta com a maleta.

Ela abre a mala, se ajoelha na minha frente para ter uma visão melhor do ferimento e começa a pegar os objetos necessário para limpar a ferida.

- Está doendo assim? - Diz ela passando o algodão com álcool.

- Eu não sinto dor... - Acabo deixando escapar.

Ela me encara com seus olhos verde-natureza, esbanjando curiosidade.

- Não sente dor? - Ela questiona erguendo as sobrancelhas.

- Não...

- Então não preciso ser muito cuidadosa com você. - Ela diz com um olhar desafiador.

Amor Doentio Onde as histórias ganham vida. Descobre agora