Capítulo 47

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- Sinceramente diretor, o senhor está horrível. – Harry murmurou em um tom sombrio e risonho.

- S-seu demônio. – O homem gaguejou.

- A morte está pensando em me dar este posto, mas ainda estamos pensando. – O garoto respondeu sarcasticamente enquanto caminhava com Theodore até um sofá que tinha no quarto.

- Hazz, o que você está pensando em fazer com ele? - O castanho perguntou enquanto amarrava o cabelo do namorado.

- Eu quero testar uma ideia da Morte. – Hadrian contou dando um beijo na bochecha do garoto e se sentando ao lado do mesmo.

- Me mata logo, não é isso o que você quer? – Dumbledore rugiu.

- Quero, sonhei com isso por muitos anos pra chegar agora e eu simplesmente lhe lançar uma maldição da morte de forma misericordiosa. – Harry riu. – Você não pensou assim quando matou minha mãe, ou quando deixou Leta Lestrange se sacrificar para salvar seu outro cordeiro, você pensou quando matou sua irmã? – O bicolor assumiu um tom de voz perigoso.

- Você não sabe de nada. – O homem rosnou enquanto Theodore era abraçado por Harry.

- Ah você sabe que eu sei, como foi se virar contra seus próprios irmãos por poder? Como foi fingir amar alguém apenas pelas oportunidades que ele lhe deu? Imagine o que a pobre Ariana Dumbledore diria se visse no que o irmão dela se transformou? O sangue que você tem nas mãos. – Os olhos de Hadrian brilharam em um verde avada profundo.

  Dumbledore se viu incapaz de retrucar, seus olhos arderam e as lágrimas começaram a rolar por seu rosto enquanto seu corpo ainda tinha espasmos pela agressão que sofrera da entidade, a muito tempo ele não parava para pensar em tudo que fizera em sua vida, em todas as mentiras e mortes que tinham em suas mãos.

- Você deixou Leta morrer, matou a minha mãe, matou a sua irmã, destruiu a vida de várias pessoas que só queriam ser felizes com sua família. – O Potter rosnou com ódio. – Você acha que eu seria misericordioso com você? Você não merece um pingo de misericórdia.

- Hazz, eu posso testar uma coisa? – O Nott perguntou se lembrando de algo.

- Testar o que amor? – O bicolor perguntou virando o rosto do castanho para si segurando carinhosamente em seu queixo.

- Uma maldição que eu vi em um livro da biblioteca do meu avô. – Falou com um sorriso inocente.

- A vontade babe. – O bicolor sorriu para o namorado.

- Eu vou precisar disso aqui. – Sussurrou puxando a varinha do pulso do namorado com um sorrisinho, Theo apontou a varinha para o velho. – Flamentis. – Murmurou fazendo um movimento suave com a varinha e o velho começou a gritar de dor.

- O que essa coisinha faz querido? – Harry questionou surpreso por nunca ter visto aquela maldição.

- Ela ferve o sangue e os órgãos, mas a pessoa não morre. – O castanho respondeu com um sorriso macabro.

- Estou orgulhoso do meu bebê. – O Potter riu puxando o a nuca do namorado para beija-lo enquanto Dumbledore gritava.

- Depois eu quero te dar um presente. – O Nott murmurou entre o beijo e sorriu ao se afastar.

- Estou ansioso. – Harry sorriu beijando o pescoço do garoto.

- Nós ainda temos plateia Hazzi. – O garoto sussurrou.

- Okay, mais tarde eu cuido de você. – O bicolor respondeu enquanto o castanho encerrava a maldição. – Vamos ver o que eu posso fazer com você... Já sei. – Disse sorrindo e se transformando em sua forma animaga de lince e mostrou as garras.

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