Capítulo 17

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  No feriado de Yule Hadrian e seus amigos voltaram para a casa inclusive Luna que Harry fez questão de chamar para lhe acompanhar no baile de Yule que teria na mansão Malfoy e a mesma aceitou depois de ter a permissão do pai que ficou feliz pela filha encontrar o garoto que sempre a deixava feliz.
  No primeiro dia de recesso o garoto foi junto com Lucius Malfoy ao ministério para conversar com Amélia Bones que era chefe do departamento de execução das leis mágicas e era mil vezes mais confiável do que qualquer outra pessoa.


- Senhorita Bones, é um prazer lhe conhecer. - Disse Hadrian beijando a mão da mulher loira de olhos azuis.

- O prazer é meu senhor Potter, mas devo admitir que estou curiosa sobre o fato do senhor vir até mim para tratar de assuntos sendo tão novo. - Amélia disse se sentando e servindo chá para ela e Hadrian.

- Só Hadrian senhora Bones, e meu pai acredita que esse seja um assunto que eu deva tomar frente como herdeiro e um dos mais afetados pelo assunto. - Disse tomando um gole do chá. 

- Mas James está quase sempre no ministério, ele poderia ter vindo a mim a muito tempo. - Disse a mulher confusa.

- Não estou falando de Lord Potter senhora Bones, falo de meu pai adotivo. Pelo que vejo todos caíram na história mixuruca de que eu morava com meus tios e tinha contato com meu pai James. - Hadrian tinha uma feição meio cansada.

- Devo admitir que todos acreditamos nisso por muito tempo Hadrian, porém eu admito que repensei o caso depois de minha sobrinha ter mencionado seu descontrole emocional em uma das aulas de defesa, e fiquei realmente surpresa ao saber já que Susan sempre me disse que te admirava por conta do seu controle emocional. - Amélia disse com a feição pensativa.

- De fato senhora Bones, eu tenho um controle emocional muito bom, mas na semana do ocorrido eu estava investigando um assunto que me deixou extremamente frustrado, além de ter tido problemas porque um grupo de corvinais estavam machucado minha melhor amiga, creio que Susan falou de Luna Lovegood, nós nos tornamos muito próximos e depois uma das corvinas apareceu machucada e Diretor Dumbledore achou que tinha fundamento me acusar de ter feito algo, e eu realmente estava bem irritado naquele dia e não é segredo nenhum que Lockhart não perdia a chance de mencionar minha fama como se fosse algo que eu gostasse, e ele ainda mencionou minha mãe o que foi a gota d'água para o meu auto-controle. Sou bem sincero quando digo pra senhora que eu só não o amaldiçoei naquele dia porque Luna me tirou do local. - Ele se permitiu suspirar e sorrir ao lembrar de sua loirinha.

- Entendo Hadrian, mas então qual é o assunto que gostaria de tratar comigo? - Perguntou levemente curiosa.

- Meu Padrinho, ele foi preso por Crouch sem um julgamento, pois acharam que um homem que estava abalado mentalmente e estava se culpando por um crime era de fato o culpado, e agora que meu padrinho morreu eu não quero permitir que ele se mantenha sendo culpado por algo que não cometeu. - Respondeu com a feição impassível.

- É como tem tanta certeza que ele não é o culpado? - A mulher o olhou com curiosidade.


  Hadrian explicou toda a história dos marotos para Amélia e a mesma disse que reveria os fatos e marcaria um julgamento para o feriado de páscoa.


   James estava indo ao departamento de aurores e viu seu filho Hadrian saindo da sala de Bones e indo encontrar Lord Malfoy, o moreno curioso resolveu ir até o escritório de Amélia para saber porque seu filho estava lá, ele bateu na porta e entrou quando recebeu permissão.


- Senhorita Bones, desculpa a intromissão, mas creio ter visto meu filho sair de sua sala e fiquei curioso com o que uma criança poderia estar fazendo aqui. - Disse se sentando.

Little PeverellWhere stories live. Discover now