Capítulo 13

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  Era o ultimo dia do feriado de Yule e na manhã seguinte eles teriam que voltar para Hogwarts, Hadrian estava no escritório de seu pai com uma caixa de madeira de cerejeira com runas esculpidas e a capa de invisibilidade no braço, assim que ele bateu na porta seu pai falou para ele entrar e quando ele entrou viu Tom e Gellert conversando.


- Trouxe o presente de vocês. - Hadrian disse animado enquanto colocava a caixa na frente dos dois homens.

- O que tem na caixa Parvus? - Perguntou Gellert.

- A pedra filosofal, na verdade uma segunda pedra filosofal. - Disse se sentando no sofá.

- Conte essa história pequeno. - Diz Tom com um sorriso.

- Lembra que eu disse sobre o alçapão que o Cerberus estava guardando? - Perguntou e os dois homens acenaram. - Ele estava guardando a pedra, aposto minha vida que Nicolau Flamel não sabia que seu artefato precioso estava em uma escola cheia de adolescentes e crianças, e sinceramente tenho certeza que era algum tipo de desafio para o velho me testar, ele só não contava que eu fosse mais inteligente e trocasse a pedra original por uma falsa e fingisse que nada aconteceu, aliás ele deve achar que eu sou um idiota burro porque o sistema de segurança e as provas que tinham até chegar na pedra eram lastimáveis. Digamos que eu entrei em contato anonimamente com Nicolau Flamel, contei quase toda a história por carta e quando eu mencionei que iria devolver a pedra ele mandou uma carta dizendo que não precisava por que essa era uma segunda pedra que ele tinha criado enquanto a primeira está guardada em um lugar seguro, então ele é o presente de vocês. - Respondeu de forma rápida.

- Estamos orgulhosos Parvus. - Disse Gellert com um sorriso enquanto acariciava os cabelos de Hadrian que ronronava com o carinho. 

- E falta só uma relíquia para eu conseguir o que nós sempre quisemos vovô. - Disse entregando o cartão que estava junto com a capa e erguendo o anel peverell que agora tinha um contorno verde brilhante nos traços da capa e da pedra. - Creio que James vai tentar se aproximar de mim depois do Yule, mas eu não jogarei as cartas na mesa ainda. - Concluiu calmo.


  Eles conversaram por mais algum tempo até que foram jantar e Hadrian foi arrumar seus malões para voltar para Hogwarts. Na manhã seguinte o garoto estava em uma das cabines do Trem com a cabeça deitada no colo de Blaise que conversava com Draco, Pansy, Daphne e Theodore sobre o Yule. Hadrian estava submerso em pensamentos enquanto girava o anel peverell no dedo que não notou que Blaise parara de fazer carinho em seus cabelos.


- Hazz, em que tanto pensa?  - Perguntou Theo.

- No que eu vou falar quando James vier tentar se aproximar... Não posso de repente jogar a verdade sobre Albus na cabeça dele, mas ele é seguidor fiel do velho então não vou poder ser 100 por cento sincero... Vai ser mais uma das milhares situações em que eu vou ter que fingir que não sei de nada e isso me deixa frustrado e também tem aquele maldito rato que eu preciso pegar para provar a inocência de Sirius. - Hadrian suspirou e fechou os olhos. - Maldita dor de cabeça. - Ele resmungou virando o corpo e recebendo o carinho de Blaise novamente.

- Hazz, nós temos alguns meses ainda, vamos por partes. Provavelmente James não vai pegar assuntos muito evasivos e se ele fizer é só demonstrar que ficou desconfortável, tenta puxar assunto sobre coisas fúteis, como quadribol ou as aulas de defesa já que ele é auror, e nesse quesito você não vai precisar fingir ser quem não é por que Dumbledore sabe que você foi adotado por uma família puro-sangue então você pode exibir seu conhecimento. - Disse Pansy tentando ajudar o amigo.

- E o assunto do rato eu tenho uma solução. - Começou Draco. - Ele vive fugindo do Weasley, tudo que precisamos fazer trocar ele por outro rato ou simplesmente fazer ele fugir do Weasley e prende-lo até o final do ano. - Completou.

Little PeverellWhere stories live. Discover now